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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Contaminação do pescado da Amazônia.

Contaminação de peixes pelo garimpo ilegal ameaça a saúde da população em estados amazônicos (do Norte).

- 01 em 05 peixes consumidos na região está contaminado (17 municípios em 6 estados da Amazônia = 21,3% dos peixes têm nível de mercúrio acima do limite seguro). Os outros 3 estados que compõem a Amazônia Legal não foram pesquisados.

- o mercúrio utilizado para separar a areia do ouro é descartado nos rios pelo garimpo ilegal.

- entre as capitais analisadas, Rio Branco apresentou o maior potencial de contaminação, que chega até 31x acima do recomendado, entre crianças de 2 a 4 anos de idade. E até 9x nas mulheres em idade fértil.

- o mercúrio utilizado no garimpo provoca lesões neurológicas importantes que afetam o desenvolvimento das crianças e comprometem as futuras gerações da Amazônia.

Enfim, a contaminação do pescado da Amazônia é uma questão de saúde pública. Está aí uma consequência direta do garimpo ilegal. Estamos falando de crianças que terão dificuldades na escola, que terão problemas para acessar a universidade, consequentes carências em ter bons empregos e todo esse processo acentuará as desigualdades históricas que estão instaladas na Amazônia, acentuando a pobreza. 


Derrota indígena.

 ·       Nova derrota do Governo.

Derrota indígena.

283 votos a 155.

Enfim, “amizades” difíceis!

“O usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da política de defesa e soberania nacional”.

- Câmara aprova texto que limita demarcação de terras indígenas.

- Proposta que fragiliza direitos dos povos originários vai ao Senado.

- Impondo nova derrota ao governo Lula, a Câmara aprovou o projeto de lei do Marco Temporal das Terras Indígenas, que vai ao Senado.

- A proposta, entre outros pontos, impede a ampliação de terras demarcadas e determina que os indígenas tenham direito apenas às áreas comprovadamente ocupadas no momento da promulgação da Constituição, em 1988.

- O texto abre ainda exceções para ações que possam ser implementadas nas áreas sem necessidade de consulta aos indígenas.

- Foram 283 votos a favor e só 155 que seguiram a orientação do governo, expondo a fragilidade da base.

- A ministra Sônia Guajajara chamou a proposta de “genocídio legislado”. 

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Como governar sem uma base majoritária estável?

Hoje, o inferno é a realidade – aqui e lá fora. 

Lá fora, a desglobalização fragmenta a economia mundial em blocos regionais. A China ingressa em etapa de crescimento mais lento. A pandemia danificou as cadeias produtivas internacionais. Sob o impacto da guerra na Ucrânia, verifica-se persistente inflação de preços de energia e alimentos. Nos EUA, o banco central retomou a política de juros reais positivos. O ciclo econômico global não propicia espaço para a expansão fiscal.

Aqui dentro, o PT sempre governou com um Congresso ideologicamente hostil. Na atual conjuntura, temos um Congresso inclinado à direita. O inferno tornou-se mais quente e sombrio. A desarticulação da base governista nominal no Congresso reflete a ausência de rumo do governo. Vamos lembrar que Lula lançou-se em campanha com uma coalizão aberta ao centro (Alckmin, Marina Silva) e recebeu apoio de um vasto espectro político na disputa do segundo turno (Tebet, MDB, economistas do Plano Real). Criou-se a oportunidade para a formação de uma frente democrática de governo sustentada por um acordo programático. Dela, surgiria uma maioria parlamentar estreita, mas coesa. Nada feito!

A escolha de Lula foi governar com uma frente ampla destituída de consensos programáticos, que se estende até as franjas do bolsonarismo. Lula almeja restaurar as políticas de seus mandatos anteriores e, ao mesmo tempo, colher no Congresso votos suficientes para aprovar as emendas constitucionais que precisa...

... Que o inferno chamado de oposição/mídia não causem incompatibilidade nesses objetivos.

Enfim, que não plantem as sementes de uma nova crise institucional.

21 MP’s do governo Lula tramitam no Congresso Nacional.

Termina essa semana o prazo para o Congresso analisar as MP’s do Governo Lula.3. 

O Governo coloca em teste a “articulação política” nessa semana em que MP’s perdem a validade se não forem votadas pelo plenário do Congresso (Câmara e Senado). Há uma disputa entre as duas casas, que refletem a falta de articulação política no Congresso.

Isso é vital para os interesses governamentais, caso contrário refletiria na administração federal a volta do desenho do período do Bozo. As mais importantes:

- reestruturação dos Ministérios (formato do Governo Lula). Ela é vital aos interesses governamentais. Já tivemos o esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente e da Defesa dos Povos Indígenas.

- Fim da desoneração até 2023 de impostos federais que incidem sobre o diesel.

- O novo auxílio gás e a extinção da FUNASA.

- A medida que transfere o COAF do BC para o Ministério da Fazenda. E a MP do CARF que retomar o voto de desempate do governo a favor do órgão.

Enfim, estamos num governo de Frente Ampla, recheada de contradições. Mas, o que conta, é o compromisso do Presidente Lula. Está no coração do Governo a política transversal de agricultura familiar, meio ambiente, povos indígenas, direitos humanos e uma visão aos mais pobres.

Poluição provocada pelo plástico.

 

Até mesmo a reciclagem do plástico traz riscos para a saúde e o meio ambiente (porque quando alguns tipos de plásticos são aquecidos, podem gerar novos produtos químicos tóxicos). Ele é um dos produtos mais poluidores do mundo! Alguns tipos podem levar 450 anos para se decompor. Os plásticos são compostos por cerca de 13 mil produtos químicos – por isso que ele é uma verdadeira ameaça tóxica! Já se sabe que mais de 3 mil deles são um perigo para a saúde humana.

A estimativa é que 460 milhões de toneladas de plástico sejam produzidas por ano no mundo inteiro – e só 9% são reciclados. E a produção de plástico está diretamente ligada à extração de petróleo (99% do nosso plástico vem de combustíveis fósseis). E todo o ciclo de vida do plástico produz gases de efeito estufa, que continua impulsionando as mudanças climáticas.

Como começar a solucionar esse problema? Entre outras medidas, reduzir imediatamente a produção de plástico, promover tecnologias para armazenar e tratar o lixo plástico sem queimar para evitar a liberação de gases tóxicos, e uma radical mudança no consumo e nos processos de produção. Se a nossa infraestrutura de reciclagem não dá conta de lidar com o volume de resíduos de plástico em nossa economia, então precisamos de uma mudança de acordos nos produtos para que não precisem mais ser embalados em plástico.

Enfim, se não agirmos a poluição dos plásticos se triplicará nos próximos 40 anos. Precisamos de um tratado global sobre a solução desse problema, e que seja efetivado!

Turquia e a vitória de Tayyip Erdogan.

 

Há 20 anos no poder, Tayyip Erdogan é reeleito presidente da Turquia, que passa por um momento muito difícil, principalmente a economia (a inflação chegou a 85% no ano passado). A Lira, moeda nacional está desvalorizada (US$ 1,00 = 20 000 Liras). Venceu no 2º turno, com mais 5 anos pela frente. No discurso, Erdogan fez duros discursos à oposição e à comunidade LGBT. A eleição não foi justa, pois o adversário usou toda a máquina do Estado e 90% da mídia é controlada pelo governo, que usou ambas para vencer. A Turquia tem sido um forte parceiro da Europa e dos EUA, mas nos últimos dias tem se aproximado mais da Rússia.

Alíquota única e fixa do ICMS.

 

Gasolina ficou em média –R$0,20 mais barata na última semana, mas o preço deve voltar a subir nos próximos dias com a mudança na cobrança do ICMS. É a alíquota única e fixa do ICMS em todo o Brasil, e é essa mudança que vai fazer o preço subir na maioria dos estados.

Atualmente, apenas 03 estados brasileiros tem o ICMS maior que R$ 1,22 por litro. Nesses estados, a mudança do imposto pode reduzir o preço do combustível.

Já em outros 4 estados, a nova regra do ICMS não deve afetar o preço.

Já no restante do Brasil, a mudança na prática vai representar um aumento do preço final da gasolina.

Enfim, esses descontos só foram dados já visando o impacto do novo ICMS.




“Golpe dos Nudes”.

 Do tráfico de drogas para os golpes na Internet. 

Bandidos criam perfis falsos e se passam por jovens mulheres e enviam fotos íntimas para abordagem de homens pelas redes sociais (80 vítimas em 12 estados). A partir daí começava o trabalha de extorsão. Eles criavam outra conta falsa se passando por policiais que diziam que a vítima estava falando com uma menor de idade (usavam fotos de policiais reais ou delegados de polícia local). Até teatro com supostas mães das meninas entra em cena. Partindo disso, um show de assédio e chantagens ameaçando expor fotos íntimas que foram conseguidas, visando a extorsão. Como muitas vítimas têm imagem pública a zelar ou são casadas, ficam com vergonha e se sentindo acuadas, ficando mais suscetível às chantagens dos bandidos.

Enfim, os bandidos conseguiam comprar armas e drogas com dinheiro roubado nas manhas. É preciso ficar alerta!



domingo, 28 de maio de 2023

Abusos na Igreja e a justiça dos homens.

 Escândalos de abusos sexuais de crianças e adolescentes cometidos por integrantes do clero.

O Brasil possui a maior população católica do mundo! Cerca de 10% de 1,3 bilhão de católico do mundo são do Brasil (IBGE, 2010). A estrutura da Igreja Católica também é imensa no país: mais de 27 mil sacerdotes atuando em 111 mil igrejas. Apesar disso, as denúncias contra clérigos são difusas e não organizadas.

Pior do que os crimes é o acobertamento deles pela Igreja. Afinal, as denúncias não deveriam partir de jornalistas nem de comissões independentes, mas da própria Igreja. Caso ela realmente estivesse interessada em cortar o mal pela raiz antes que ele germinasse. Até início dos anos 2000 dependia em grande parte de investigações de fora da Igreja.

A ressalva deve ser feita com a eleição do Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio), a partir de março de 2013. Esse jesuíta argentino assumiu o tema da pedofilia como central no seu pontificado, adotando um discurso forte e reforçando a legislação católica contra os abusadores dentro do próprio clero. A principal ação foi o decreto papal “Motu Proprio” (“Vós sois a luz do mundo”) que disciplinou o combate de abusos sexuais por clérigos (estabeleceu prazo de 90 dias para as investigações, entre outras medidas).

“Não creio que a Igreja, voluntariamente, mudará de maneira significativa para acabar com o problema. Ela será forçada a mudar devido às pressões externas”.

Em duas décadas (desde 2001), 108 religiosos já foram investigados pela prática criminosa contra crianças e adolescentes (acusados de abusar sexualmente de pelo menos 148 deles). Desse total de 108 casos, 48 deles foram registrados em cidades pequenas (com menos de 100 mil habitantes). Além desse aspecto, o perfil das vítimas mais vulneráveis são: pessoas enfermas, com deficiência ou privadas de liberdade, ainda que ocasional, com sua capacidade de entender ou de resistir à ofensa limitada. Esses casos de suspeita de pedofilia teriam sido praticados por sacerdotes de 80 dioceses e arquidioceses em 23 estados e no Distrito Federal.

Isso levou o Brasil a ter 60 padres da Igreja condenados por pedofilia (há padres, monsenhores, um título de honra concedido a padres), bispos e arcebispos, além de uma freira). Há abusos cometidos tanto por padres diocesanos – que não pertencem a uma ordem religiosa – quanto por frades franciscanos, salesianos, beneditinos e jesuítas, entre outros.

Enfim, “esses abusadores fazem ‘culto ao sacrilégio’ e profanam a imagem de Deus. 


sábado, 27 de maio de 2023

A cultura do cancelamento.

 

A cultura do cancelamento ocorre dentro de uma dinâmica sofrida de linchamentos virtuais. A vítima recebe uma onda de mensagens em tom de desaprovação, criando uma rotina de horror pela fúria das redes e sua truculência de conflitos – a publicação viraliza de forma negativa. Trata-se de uma tendência real, com impacto severo à saúde mental das vítimas e, até mesmo, de quem participa de ondas de ofensas nesses moldes.

O cancelamento não é quando alguém reclama, quando xinga. É fazer o julgamento sumário de alguém, querer aniquilá-lo, sem qualquer proporcionalidade e sem possibilidade de perdão. Isso é feito por meio de bullying. Ou seja, a pessoa sofre julgamentos virtuais violentos em escala.

Os impactos são de duas ordens. Na primeira, vítimas nutrem pânico constante de cometer um deslize e cair na ciranda das humilhações. Para evitar um episódio semelhante, chegam a criar personalidades alternativas para a web, cujo modus operandi consiste em não questionar assuntos polêmicos nem discordar da ideia mais bem aceita. Tudo para evitar cair em desgraça. Na outra, o impacto é mais real. Imagine caminhar nas ruas e sentir que alguém está constantemente em seu encalço, num ritmo de perseguição. Em paralelo, nota-se que os amigos fiéis de antigamente sumiram e um medo constante de ser ofendido se instala de maneira permanente. A vontade de conversar, de se expressar, gradativamente perde lugar para o receio ininterrupto de ser xingado, incompreendido e reduzido.

É possível observar uma paranoia generalizada. Há a busca por sentido de qualquer gesto e há hipersensibilidade em tudo que se vê ou se ouve (nas redes). Vivemos certa incomunicabilidade, as pessoas não conseguem mais dialogar. Culpar-se por ter falhado é algo corriqueiro, que afugenta qualquer possibilidade de descanso e bem-estar. É importante, positivo, refletir sobre posicionamentos nas redes, mas ondas de críticas do tipo abrem espaço mesmo para episódios de prejuízo emocional, culpa e silenciamento. A pessoa entra em um estado de quase paranoia, em que, qualquer coisa que vai dizer pensa que pode virar um problema. A sensação é de menos liberdade. Vai se fechando cada vez mais.

Ou seja, o impacto mais danoso é uma certa lei do silêncio – baseada no medo de cometer erros. Seria a maneira mais prudente de sobreviver nas redes. Algo bastante nocivo para a saúde e o bem-estar e do próprio autor. As pessoas sentem que não chegaram ao nível que deveriam estar (para conversar on-line). Há a preocupação constante de que as expressões causem danos. Isso leva aquele indivíduo a viver de maneira menos verdadeira, a se abrir cada vez menos. E nós só temos a perder com isso.

A dor do cancelamento é debilitante. Apesar de toda confusão se concentrar no ambiente on-line, os episódios causam danos reais e severos. Há quem entre em quadros de depressão e de grande tristeza. Em alguns casos, o trauma lembra um quadro de transtorno de estresse pós-traumático. A pessoa fica ansiosa, perde o apetite, fica debilitada. Em algumas situações, mais raras, é preciso tomar remédios em busca do equilíbrio.

O ambiente digital não é uma arena pública, é uma arena privada gamificada, é como se fosse um videogame. Como se hierarquiza conteúdos nas redes sociais? Então o linchamento virtual é um tipo de “responsabilização” por atos que a pessoa cometeu. Nem se dá a oportunidade para a pessoa ter outra opinião, de mudar de ideia. Ou seja, a própria estrutura da rede faz esse movimento render.

A dica mais valiosa para essa situação é o diálogo aberto. Afinal, para a psicanálise, o indivíduo existe a partir da relação com o outro. Daí a importância do cultivo de contatos em que a dinâmica de troca de mensagens não seja pautada pela agressividade e pelo estresse, mas pela escuta. Não é preciso fugir do discordante. O encontro com ideias conflitantes é positivo para o autoconhecimento. A grande sacada para dialogar com o outro é aguentar que não sabemos tudo. E que dá para mudar de opinião. É importante sustentar que somos incoerentes e frágeis.

Enfim, a cultura do cancelamento leva medo à vida on-line, pode ter impactos na vida real e prejudica o diálogo. Isso precisa ser conscientizado. Precisamos garantir um uso mais saudável das redes sociais.

Conflitos crescem em condomínios.

 Isolados na pandemia, vizinhos se tornaram amigos de porta e estreitaram os laços com a solidariedade exigidos no período. Passada a tensão sanitária, amenizada por churrascos e encontros na piscina, o cenário teve uma reviravolta com desentendimentos.

Se por um lado o lockdown provocado pela Covid-19 aproximou pessoas, por outro fez que as confusões condominiais crescessem. Com a flexibilização para sair, as brigas deram uma acalmada, mas o crescimento do home office pode explicar o fato de terem voltado a subir.

“Conflitos sempre existiram, mas aumentaram na pandemia, quando pessoas com interesses diferentes tiveram de ficar em casa. Depois, diminuíram de novo. Mas com o aumento do uso de garagens e áreas comuns que antes não estavam sendo utilizadas e de convivência no prédio, as notificações voltaram a crescer. É como se as pessoas achassem que agora podem tudo”.

“Infelizmente, temos notado um novo aumento de conflitos, que deixam de ser um simples bate-boca e passam a ser uma questão jurídica, um crime mesmo como injúria ou lesão corporal. Isso acontece quando há ameaças, agressões e situações que causam perturbação suficiente à suposta vítima”.

Os casos vêm aumentando também pela quantidade de itens que existem nos empreendimentos, que hoje têm mais áreas de lazer. É uso de piscina, aula com personal trainer, música alta, festa até tarde, entre outras atividades que podem acabar criando desentendimentos. A questão é que casos de desavenças entre vizinhos viraram um problema para moradores, síndicos, para a polícia e o Judiciário.

Enfim, as pessoas ficaram menos compreensivas após a emergência sanitária internacional. A selvageria vai de imagem exposta em redes sociais a difamações, agressões verbais a físicas. Desentendimentos. Uma escalada de violência que passa por vídeos incriminadores, cenas de bate-boca e até tapa na cara e socos, tiros em discussões e até mortes. Adeus exercício empático, bem-vindo de volta ânimo exaltado!

Arthur Maia (União-BA) e a CPI dos Ataques Golpistas.

Arthur Maia (União-BA) é o presidente da CPI dos Ataques Golpistas: um histórico de posições contrárias ao petismo:

- aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto;

- apoiou Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022;

- no passado votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff;

- conseguiu manter um indicado num cargo da máquina federal (Harley Nascimento, seu aliado, no comando da Codevasf).

- é o relator do marco temporal para terras indígenas, considerado desastroso pelo PT (pela proposta, só teriam validade áreas que já estavam ocupadas na promulgação da Constituição de 1998);

- mas possui cargo no Governo Lula.

- deputado desde 2011, Maia já trocou 6 vezes de partido.

- já declarou que: “A economia liberal em todo o mundo tem gerado mais oportunidades e trazido desenvolvimento para os países. Diante disso, não posso me filiar e apoiar esse modelo socializante do PT”.

Enfim, que tipo de coerência de postura esperar de uma pessoa dessas? Terá atuação técnica na comissão, onde? Enquanto isso, os bolsonaristas tentam usar a CPI para associar os aliados do presidente Lula aos ataques de 8 de janeiro.

Como explicar esse dilema?

 

Lula deseja tirar o povo da pobreza, mas é justamente quem está na “riqueza” que não está com ele.

Enfim, qual é a explicação para isso?

Terra e Paixão.

*Terra e Paixão*

Veja como o PSDB lacrou! A bancada ruralista está acabando com Marina e Sônia. Já PSOL, PCdoB e Rede se posicionaram em peso contra.

Enfim, a novela da vida real, da Rede Globo.

A bancada ruralista tem como uma prioridade um Projeto que prevê indenização para proprietários cujas terras passaram a ser consideradas reservas indígenas. Outra é avançar com o texto que amplia o número de agrotóxicos que podem ser usados no país, apelidado de “PL do Veneno” por ambientalistas. Outro tema com potencial de desgaste para Marina, este fora do Congresso, é a renovação da licença da hidrelétrica de Belo Monte. Para interlocutores, como a usina já está em funcionamento, a ministra não vai se opor, mas expectativa é de uma análise detalhada sobre os critérios técnicos.

Parlamentares ignoram orientações do governo em pautas pró meio-ambiente. Esse cenário denuncia uma crise aberta de infidelidade entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Afinal, foram 4 siglas da base que votaram em peso contra Marina (o próprio PT, MDB, PSD e União Brasil). E são parlamentares que representam partidos que estão no comando de 19 ministérios do governo Lula.

·       Mata Atlântica: mudanças na lei põem brasileiros em risco.

- o Ibama de Marina decidiu não facilitar a exploração de petróleo na Margem Equatorial;

- Cerca de 72% da população vive no domínio da mata, e afrouxamento das regras impactará clima, recursos hídricos e alimentares;

- a “boiada” da exploração econômica da região amazônica e da retirada de direitos dos povos indígenas tiver passado mais facilmente que antes? Sem a verborragia tóxica de Bolsonaro e a sem-cerimônia de um Ricardo Salles os riscos chamam menos ou mais a atenção? O Congresso e o Judiciário estão mais fáceis? Onde está a eloquência dos protestos dos ativistas? Os fóruns internacionais não precisam mais saber que os direitos dos povos originários e a preservação ambiental estão sob ataque?

- seria agora o momento “ideal” para consagrar o marco temporal para a demarcação de terras indígenas? 

Esvaziamento de Ministérios – do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi escolhida para sinalizar à comunidade internacional o compromisso com uma gestão sustentável e a defesa do clima. Por isso vem sendo protagonista de embates: enfrenta uma série de conflitos com colegas de Governo, personagens e derrotas no Congresso, trava queda de braço com a Petrobras e aliados de seu próprio partido, a Rede.

Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, também está insatisfeita. Movimentos atingiram ambas. Motivos?

·       Uma comissão aprovou relatório que esvazia a pasta da ambientalista (perdeu a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o Ministério da Gestão, assim como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para o do Desenvolvimento Regional; a dos Povos Indígenas, comandado por Sonia Guajajara, deixa de gerir a demarcação das terras indígenas, a cargo da Justiça);

·       Entrou em colisão com a possível exploração de petróleo na região da foz do Rio Amazonas (Marina x Petrobras, parlamentares da Região Norte e o próprio Alexandre Silveira, titular de Minas e Energia);

·       A Câmara rejeitou emendas propostas pela Senado na MP que altera a Lei da Mata Atlântica. Com isso, volta a valer o texto que afrouxa as regras para desmatamento de áreas protegidas. O governo orientou a base a votar pela flexibilização.

·       O Planalto também liberou os deputados na votação da urgência do projeto que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A urgência da proposta, que contraria Marina e a esquerda, foi aprovada;

·       Há, nisso tudo, uma retomada da estrutura deixada por Jair Bolsonaro.

Enfim, há um nítido clima de acirramento com a bancada ruralista. E ambas saíram muito “frustradas” com Lula. 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Qual interpretação a história brasileira autoriza?

Aqui, o capital privado só se mobilizou motivado pela demanda. Quando o capital público, ele próprio, gerou a demanda que garantia ao capital privado investir com garantia de retorno. Logo, quem puxa o investimento privado é o investimento público. E direto: concessão de crédito, isenções fiscais (ao carro popular, por exemplo). Você usa o Estado para criar um ambiente favorável e por isso as empresas querem investir e, de alguma forma, contribuir.

O Estado deveria ser, ele mesmo, o próprio indutor do seu desenvolvimento. Acontece que herdamos um Banco Central autônomo do Governo Bozo que mantém juros extorsivos, e que tem em seu controle um porta-voz do mercado financeiro. Assim, o investimento público está prejudicado pelo Arcabouço Fiscal. O BC segurando juros altos afugenta o investimento privado (que é a aposta do Governo). Se não houver uma ação que rompa isso, não teremos um nem outro. 

É preciso que haja uma reação a essa situação que não pode partir só do presidente da República, mas também do povo, dos movimentos sociais. Cadê os movimentos sociais?

“O Brasil não terá indústria de semicondutores, não desenvolverá software em quantidade, não será digital enquanto tivermos dificuldades de ensinar as quatro operações. Uma indústria do século XXI não precisará só de dinheiro, seja privado ou estatal. É movida a cérebros. Se a conversa sobre reindustrialização é séria, deveria começar pelo MEC. Nas duas pontas: ensino de base e superior”.

Enfim, considere isso também: enquanto na piscina dos 5% estão os mais ricos, no grande oceano batalha toda a população. Isto é, 70% dos brasileiros ganham até 2 salários mínimos. 

Perseguir com/sem método.

É sempre bom lembrar que Lula foi eleito por 51% a 49%, quase empate. Eis o nó da questão.

Esse placar perseguirá Lula enquanto ele não conseguir nas pesquisas de popularidade uma dianteira maior sobre o bolsonarismo – que não morreu nem com os atos terroristas de 8 de janeiro nem diante da revelação de todos os rolos do ex-presidente e sua família.

Prova disso é a crise de articulação política. Além da desarticulação, o cenário político e social de base aliada frágil. Sem a verborragia tóxica de Bolsonaro e a sem-cerimônia de um Ricardo Salles os riscos chamam menos ou mais a atenção? O Congresso e o Judiciário estão mais fáceis? Onde está a eloquência dos protestos dos ativistas? Os fóruns internacionais não precisam mais saber que os direitos dos povos originários e a preservação ambiental estão sob ataque?

Enquanto Lula vem tentando ascender resgatando programas que deram certo, como o de resgate do carro popular, nem a distribuição de ministério têm ajudado muito em sua base. Na oposição, o Congresso se prepara para aprovar o marco temporal, ainda tem a CPI do MST, um eleitorado de centro-direita, ministros que se digladiam em comissões do Legislativo, com um agronegócio ávido.

Enfim, vencemos uma batalha, mas não a guerra. A luta deve continuar e Lula precisa de coisas fundamentais na arena política e social, entre elas: rendimento da imagem ou mais popularidade, união da própria equipe, fortalecimento do seu modelo de coalizão, costura política feita pelos seus, associação com a realidade, governabilidade, fidelizar bancadas, evitar novas derrotas em pautas ideológicas ou progressistas e um time palaciano forte. 


segunda-feira, 15 de maio de 2023

Menos alunos matriculados na EJA.

 O número de matriculados na EJA caiu -20% nos últimos 05 anos. Professores atribuem a evasão ao desemprego.

- Pela primeira vez, em 05 anos, o número de alunos matriculados na EJA ficou abaixo de 3 milhões no Brasil.

- Mais uma consequência da crise econômica. O alto índice de desemprego dificulta a permanência dos alunos. Muitos acabam desistindo.

- Em todo o país, são 11 milhões de analfabetos (pessoas com idade acima de 15 anos que não sabem ler nem escrever). São pessoas que fazem parte dos 12 milhões de desempregados. Saem para buscar trabalho, bico e condições de subsistência. 


Doença Celíaca: intolerância ao glúten.

 Mais de 2 milhões de brasileiros têm a doença provocada pela intolerância ao glúten – brasileiros celíacos. E a maioria nem sabe (8 em cada 10). Ela atinge 1% da população mundial! Doença autoimune, causada pela intolerância ao glúten, proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeios e seus derivados (daí vem o pão, macarrão, massas, bolos, etc.). Ela provoca dificuldade no organismo para absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.

As células de defesa do organismo reagem de forma exagerada à proteína, e provoca uma inflamação ao intestino que deixa de absorver nutrientes. Para diagnosticar, o médico pode pedir biopsia do intestino, exame de sangue ou até fazer uma investigação genética. 

Política Nacional de Resíduos.

 O Brasil é o 5º maior produtor de lixo eletrônico do mundo, mas ainda recicla muito pouco. São descartadas 2 milhões de toneladas por ano, mas só 3% são reaproveitados para reciclagem ou reuso na indústria. Os outros 97% representam um desperdício de mais de R$ 8 bilhões.


100 dias de ajuda aos yanomamis (RR).


- conflitos na reserva;

- garimpeiros atacam indígenas a tiros.

- buracos/clareiras do garimpo devoram a floresta.

- atividade do garimpo ilegal.

- tirar das terras indígenas integrantes de facções criminosas.

- 16 mil invasores já foram expulsos da região, mas ainda restam uns 4 mil garimpeiros ilegais na terra yanomami.

- desmatamento cresceu +115% em 1 ano.

domingo, 14 de maio de 2023

Jovens: - Mercado + Estudos.

·       Em um ano, 1 milhão de jovens deixa força de trabalho (parou de trabalhar e procurar emprego, pela falta de experiência, pré-requisitos e a ausência de especialização), mas 55% estudam (a boa notícia). Afinal, não é nada fácil conciliar expediente e sala de aula, e ter um bom rendimento (nas duas coisas);

·       Os salários mais baixos nessa faixa etária desestimulam, e o aumento das transferências de renda permite que o jovem se dedique aos estudos;

·       O efeito é maior quando a análise se concentra nas regiões onde houve mais pagamentos do Bolsa Família. Em alguns locais, a massa de rendimentos chegou a subir 30%. Nos últimos tempos, houve grande expansão das transferências sociais, de 0,5% para 1,5% do PIB. Mais que triplicou. É possível ver que aumentou o nível de emprego nas regiões que receberam mais transferências e reduziu a taxa de participação dos jovens.

·       Os jovens têm salários mais baixos, pouca formação e experiência, o que dificulta conseguir um emprego. O aumento da renda familiar pode ser um incentivo para sair do mercado.

“O IBGE divulgou na sexta-feira que houve aumento expressivo do rendimento familiar per capita no país: 6,9%. Foi impulsionado pelo Bolsa Família, presente em 16,9% dos domicílios. Entre os 5% mais pobres, a alta da renda de um ano para o outro chegou a mais de 100%. Os 50% mais pobres tiveram aumentos superiores a 10%”.

·       A sala de aula é importante num mundo que está cortando os empregos menos qualificados, funções que podem ser automatizadas. Nessa situação, melhorar a qualidade da educação, quecaiu durante a pandemia, é um desafio do país. Os que têm menos estudo vêm sendo expulsos da força de trabalho desde 2012. A participação no mercado dos que têm o ensino médio incompleto caiu de 52% para 46% entre 2012 e 2022.

·       Está havendo uma queda estrutural de certos tipos de trabalhadores no mercado. Na pandemia, esse processo deu uma acelerada e perdeu-se a visão do movimento histórico. É uma tendência de longo prazo. Há uma diminuição na demanda por trabalhadores, e isso acontece principalmente entre os mais jovens. Na pandemia, conseguiram trabalhar como entregadores, mas a demanda caiu.

“Novo Cangaço”.

 É uma nova forma de banditismo ou modalidade de crime, ligado à dominação de cidades, em que os criminosos subjugam forças policiais sem armamentos pesados de mesmo alcance e em igual quantidade. As quadrilhas não buscam um cofre qualquer, mas aqueles que, no dia e hora planejados, acumulam grande quantidade de dinheiro.

Essas quadrilhas usam carros possantes e blindados, contando até com drones aliados a explosivos, para investir contra bancos, empresas de valores e cooperativas de crédito. Elas começaram explodindo agências e caixas eletrônicos em pequenas cidades, quase sem forças policiais, no interior do país. Agora, coloca em ameaça a segurança nacional.

Podemos até dizer que são “criminosos profissionais”, pois eles investem acima de R$ 1 milhão na infraestrutura dos ataques, incluindo armas, locomoção, estadias, mapeamentos e vigilância. É uma ação de profissionais cujo objetivo é dissuadir a força policial. Dominam a cidade para a força de segurança não agir.

Essas ações têm em comum o uso de armas de grosso calibre, com disparos contra forças policiais, prédios públicos e comerciais – ou até mesmo pela cidade –, e a instalação de barreiras para impedir perseguições. Por vezes, cidadãos são feitos reféns e usados como escudo. O primeiro domínio de cidade realizado no Brasil com essas novas táticas ocorreu em novembro de 2015 em Campinas (SP). Além de São Paulo, também tem sido frequentes em cidades aqui da Bahia.

Os mentores intelectuais dessa nova modalidade de crime não estão preocupados com viagens ao exterior, restaurantes famosos. Eles reinvestem no próprio crime, e não á uma investigação simples. As pessoas que vão a campo praticar os crimes são meros executores, soldados de grupos criminosos. Há uma organização por trás desse fenômeno que não tem sido alcançada. Há também a hipótese de que as redes criadas para dominar cidades são formadas dentro dos presídios, onde os bandidos trocam informações sobre suas atuações. A dinâmica desses crimes, fora do padrão pelo tamanho do aparato bélico, também inibe as forças de segurança, porque eventuais revides podem resultar em mortes de inocentes nas ruas.

Esses grupos não se estruturam como outras organizações criminosas. São agrupamentos temporários que não têm a sociabilidade dos antigos bandos de cangaceiros. Os grupos atuais são baseados na divisão de tarefas, nos interesses de cada um em participar do assalto e na reputação que eles possuem. Tanto podem se desfazer por completo quanto se juntar eventualmente para novos ataques.

Enfim, o domínio de cidades é um fenômeno criminal brasileiro. Caso esses criminosos não sejam combatidos com eficiência, as táticas violentas tendem a se espalhar não só pelo restante do Brasil, mas para países vizinhos, alastrando-se como uma nova tecnologia criminal, usada para diferentes fins. 

Mãe: a influencer da vida real.

 Mulher atual: a prioridade é o trabalho ou os filhos? É possível os dois?

A média atual no Brasil de filhos por casal é menos de dois (1,7 filho por mulher). Isso porque a tendência atual das mulheres é de se voltarem para suas carreiras profissionais, com ideais de autonomia, e graças também ao acesso a serviços e informações sobre métodos contraceptivos, e, portanto, terem famílias enxutas. Mas, há mães com “ninhos lotados”, da velha escadinha, e que vivem rotinas complexas, de angústias e realizações – uma maternidade exagerada e incomum.

Porém, não deixa de ser uma possibilidade, com lugar de fala entre feministas e não feministas. Afinal, cada mulher é universo particular.  

O segredo de todas elas é saber educar os filhos de forma respeitosa, cumprindo a missão de vestir, alimentar e garantir estudo, algo cada vez mais difícil nos dias de hoje, tanto para mães como professoras.

Rotina de afeto, angústia e realizações...

Enfim, “perrengues” de um “maternar” superlativo das que fazem do útero um forno de produção de forma consciente. O segredo de ter muitos filhos é ter regras. Nada de estressa com bagunça, e dormir todos os dias às 20h30 como um ritual sagrado, pois é preciso descansar. São mães que nunca viram suas crianças e a carreira como concorrentes.

O fenômeno de mães fora da média nacional pode ter origem na retomada do tema maternidade para o centro das discussões na esfera pública – seja por aspectos progressistas, com maior participação dos homens na divisão de tarefas domésticas, ou mais conservadores: há vários sinais de que, no campo mais progressista, a gente também tem uma chamada à maternidade, porque enxergam no maternar a possibilidade de autonomia enquanto mulher.

Enfim, não importa se grande ou pequena. A grandeza da família se mede pela capacidade de um cuidar do outro e de se amarem. E, se for mais de um filho, que um saiba cuidar e tomar conta do outro. Isso é o que mais importa!

sábado, 13 de maio de 2023

Planeta Tech e Sustentável?

Como a tecnologia pode favorecer a preservação da biodiversidade?

·       Aliar conhecimentos tradicionais dos indígenas à tecnologia para proteger a floresta.

·       Fazer a produção ocorrer (café, cacau...) em simbiose com a natureza.

·       Usar o Google Earth, um mapa cultural, smartphones e uma plataforma de coleta de dados móveis de código aberto para denunciar a extração ilegal de madeira e monitorar o estoque de carbono de suas florestas;

·       Usar combustíveis alternativos nos motores de caminhões;

·       Acordos de descarbonização junto a empresas e siderurgias, recuperação de áreas degradadas, a economia circular como a utilização de rejeitos da mineração na produção de tijolos, etc.

·       A transição energética dos combustíveis fósseis para as fontes renováveis;

·       Restauração ecossistêmica: uso de geolocalizador nas mudas de árvores nativas para monitorar seu crescimento mesmo de longe. Com isso, restaurar a Mata Atlântica do Refúgio Pau-Brasil, no sul da Bahia;

·       Estimular os carros elétricos;

·       Ofertar alimentos e condições de procriação a animais nativos;

·       Conectar empresas e pessoas que queiram apoiar a preservação com as comunidades locais;

·       Ajudar no reflorestamento pelos ares. Com um drone, que possui a capacidade de carregar centenas de sementes, é possível alcançar locais de difícil acesso e acelerar o trabalho de plantio.

·       A história dos próximos anos será feita de “e” e não de “ou”.