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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Trabalho Sujo.

Como (des)montar um político...

Seria um bruxo se não fosse um marqueteiro eleitoral. Bolsonaro investe pesado num profissional para cuidar de sua campanha à reeleição – 2022. Quem está providenciando a magia do teatro político são os filhos Flávio e Carlos (que preferem chamar o maligno de “publicitário”).


 Algumas das estratégias do feitiço sobre o eleitorado são:

1.      Performance, performance, performance;

2.      Tempo farto de propaganda eleitoral na TV;

3.      Apelar às redes sociais e o poder de fogo da milícia digital – campanha e exageros na Internet;

4.      Dinheiro em caixa – recursos públicos destinados a aliados;

5.      Alianças e articulações políticas;

6.      Causar uma repentina reviravolta da imagem durante a campanha;

7.      Reverter os altíssimos índices de impopularidade;

8.      Esquivar dos debates e apostar nos espetáculos;

9.      Divergir de si mesmo quando for necessário;

10.  Investir em conteúdo nojento, mas feito com boa qualidade;

11.  Deitar e rolar com gente reconhecida no/do mercado;

12.  Ressuscitar supostos escândalos ou tudo que possa desconstruir os adversários;

13.  Mostrar o que prometeu e cumpriu, e explicar por que não conseguiu cumprir o que prometeu, ou seja, vender as realizações do governo;

14.  Investir na espontaneidade ao lutar pelos votos;

15.  Chamar os erros de equívocos;

16.  Mudar o tom da comunicação e ajustar o discurso, substituindo a linguagem de quartel;

17.  Entusiasmar e criar um ambiente de festa – e para isso se tem a Globo e a Copa;

18.  Provocar o fenômeno dos “opostos que se atraem”;

19.  Trazer os jovens para a campanha;

20.  Popularizar a imagem;

21.  Consolidar palanque eleitorais;

22.  Repaginar e remodelar a figuraça e agregar outros temas ao discurso;

23.  Continuar apostando na persona vinculada à religião e a valores tradicionais da família;

24.  Mirar forte na defesa dos pobres e no combate ao desemprego, isto é, no eleitorado das classes C, D e E;

25.  Turbinar a imagem com aparições em estádios de futebol, visitas a redutos populares como quadras de escolas de samba e participação em vídeos com celebridades simpáticas.

26. Um plano econômico neoliberal, assumindo o centro das discussões, mas mascarado de promessas populares para salvar a saúde, combater a corrupção e socorrer os trabalhadores do desemprego, da taxa de juros e da inflação – tudo fachada! 

Enfim, reconversão total à velha política!