Mulher atual: a prioridade é o trabalho ou os filhos? É possível os dois?
A média atual no Brasil de filhos por casal é menos de dois (1,7 filho por mulher). Isso porque a tendência atual das mulheres é de se voltarem para suas carreiras profissionais, com ideais de autonomia, e graças também ao acesso a serviços e informações sobre métodos contraceptivos, e, portanto, terem famílias enxutas. Mas, há mães com “ninhos lotados”, da velha escadinha, e que vivem rotinas complexas, de angústias e realizações – uma maternidade exagerada e incomum.
Porém, não deixa de ser uma possibilidade, com lugar de fala entre feministas e não feministas. Afinal, cada mulher é universo particular.
O segredo de todas elas é saber educar os filhos de forma respeitosa, cumprindo a missão de vestir, alimentar e garantir estudo, algo cada vez mais difícil nos dias de hoje, tanto para mães como professoras.
Rotina de afeto, angústia e realizações...
Enfim, “perrengues” de um “maternar” superlativo das que fazem do útero um forno de produção de forma consciente. O segredo de ter muitos filhos é ter regras. Nada de estressa com bagunça, e dormir todos os dias às 20h30 como um ritual sagrado, pois é preciso descansar. São mães que nunca viram suas crianças e a carreira como concorrentes.
O fenômeno de mães fora da média nacional pode ter origem na retomada do tema maternidade para o centro das discussões na esfera pública – seja por aspectos progressistas, com maior participação dos homens na divisão de tarefas domésticas, ou mais conservadores: há vários sinais de que, no campo mais progressista, a gente também tem uma chamada à maternidade, porque enxergam no maternar a possibilidade de autonomia enquanto mulher.
Enfim, não importa se grande ou pequena. A grandeza da família se mede pela capacidade de um cuidar do outro e de se amarem. E, se for mais de um filho, que um saiba cuidar e tomar conta do outro. Isso é o que mais importa!
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