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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 25 de março de 2021

Os vícios distintos da corrupção e da ineficiência.

“[...] há um jeito mais fácil de extinguir a corrupção. Como, para existir corrupção, tem de haver um corrupto e um corruptor, e como o corruptor, de maneira geral, é aquele que tem dinheiro para corromper, basta então que este indivíduo não corrompa a outros. Do ponto de vista operacional, não é difícil. Se o empresário é aquele que possui dinheiro e a corrupção é feita com esse capital, não o utilize para fazer isso e a corrupção acaba. Pode parecer óbvio, mas o espanto é grande, porque sempre se supõe que o processo de higiene política tem de ser feito num outro lugar que não aquele em que estou” (Política para não ser idiota, por Mário Sérgio Cortella, p. 47). 

“[...] Defendo que as instituições de controle de corrupção, os jornalistas, cidadãos e entidades da sociedade civil consigam separar corrupção de ineficiência”. (p. 21)

 

CORRUPÇÃO: é preciso definir antes de avaliar suas variadas formas! Quanto mais abrangente a definição, mais corrupção encontraremos.

03 definições de corrupção...

1.      Abuso de poder político para fins privados (definição do Banco Mundial, da Transparência Internacional e pela imensa maioria dos analistas).

2.      O ato corrupto é formado por 3 itens (Edward Glaeser e Claudia Goldin, economistas).

A)    O pagamento a um funcionário público além de seu salário.

B)    A ação associada a esse pagamento violar leis explícitas ou normas sociais implícitas.

C)    A ação tem de resultar em perdas para a sociedade diretamente decorrentes de um ato corrupto ou de um conjunto de pequenos atos lícitos que tornam o sistema corrupto.

3.      Há dois requisitos que, preenchidos, resultam em corrupção (Mark Warren, 2006).

A)    O ator político excluído do processo decisório devido à corrupção possa justificar sua inclusão com argumentos que são reconhecidos, mas violados, pelos atores corruptos que o excluem.

B)    Essa exclusão beneficia sistematicamente os atores corruptos incluídos e prejudica ao menos alguns dos excluídos do processo decisório.

 

Tipos ou formas de corrupção...

1.      A corrupção consiste em um jogo envolvendo três pessoas: o representante, o corruptor e o representado. Há três tipos de jogos mais comuns:

A)    Há uma quebra explícita das regras pelo representante, de modo a favorecer o corruptor, em troca de um suborno. Ex: um cidadão (corruptor) paga a um funcionário da Polícia Federal (representante) para obter um passaporte diplomático – ou seja, um serviço que ele não deveria fazer. Isso feriria os demais cidadãos (representados) que não pagaram o suborno e têm apenas um passaporte comum.

B)    O representante agir de acordo com as regras, fazendo exatamente o que lhe compete fazer, apenas se houver suborno oferecido pelo corruptor. Ex: o cidadão (corruptor) conseguir obter um passaporte comum apenas através do pagamento corrupto.

C)    O representante, subornado pelo corruptor, age de acordo com as regras e faz algo que está implicitamente autorizado a fazer, mas que não é sua obrigação. Ex: um cidadão (corruptor) conseguir seu passaporte comum em dois dias quando o tempo previsto para isso é seis meses.

2.      2º tipo de corrupção: o representante age de acordo com as regras apenas mediante suborno. Ex: quando o relator geral da comissão orçamentária era subornado por um parlamentar para aprovar uma emenda orçamentária específica. Ou esse tipo ocorria quando um parlamentar apresentava emendas para a área de saúde mediante suborno da empresa de ambulância.


 

04 tipos básicos de corrupção política:

01.  Corrupção: Influência do Mercado: é o tipo de corrupção mais característico de democracias desenvolvidas. Envolve esforço por parte de interesses privados (empresas, geralmente) para obter acesso e influência dentro de processos políticos bem institucionalizados.

02.  Corrupção: Cartel de Elite: ocorre dentro de, e ajuda a sustentar, redes de elites políticas, econômicas, burocráticas etc. Ajuda a manter a hegemonia dessas elites em um contexto de competição política crescente e instituições políticas moderadamente institucionalizadas.

03.  Corrupção: Oligarcas e Clãs: ocorre em contextos arriscados, frequentemente violentos, em que há oportunidades políticas e econômicas em expansão dentro de instituições fracas. É dominado por atores com poder pessoal, que atraem militantes e seguidores não por causa do cargo que ocupam, mas por carisma ou ameaças.

04.  Corrupção de Burocratas: políticos e burocratas de sua confiança assaltam o orçamento com impunidade. Há pouquíssima competição política, e a institucionalização política e econômica é baixíssima, resultando que oportunidades econômicas são escassas e disputadas com afinco.

 

 

CONCLUSÕES:

01.  Há variadas formas e tipos de corrupção.

02.  Antes de avaliar o grau de corrupção, é preciso adotar uma definição.

03.  Quanto mais abrangente a definição (como a usada pelo Banco Mundial), mais corrupção encontraremos.

04.  Há uma diferença entre corrupção e ineficiência. Qual o perigo de não saber separar as duas coisas? É o governo, na tentativa de limitar a corrupção, gastar mais do que perde com a existência da corrupção. O excesso de mecanismos de controle da corrupção pode levar a problemas como demora nas decisões do governo, centralização excessiva em certos órgãos governamentais e falta de foco dos servidores civis, que se preocupariam mais em não ser corruptos do que em fazer seu trabalho.

 

 

INEFICIÊNCIA: Uma prefeitura extremamente ineficiente pode não ser nada corrupta e, ainda assim, não conseguir prover serviços básicos de saúde e educação infantil para seus cidadãos.

- Ocorre, muitas vezes, por excessivo detalhamento de normas e por criatividade dos prefeitos para lidar com a demora no repasse de verbas federais.



CORRUPÇÃO: um eufemismo: “indícios de apropriação indébita”.

Uma prefeitura corrupta pode ser eficiente. Em geral, há uma mistura de corrupção e ineficiência.

·         “O Governo Federal paga, em alguns casos, mais do que o preço de mercado por certos materiais usados em obras públicas. A maior diferença encontrada foi no forro para teto tipo bandeja. O metro quadrado desse produto, segundo a tabela do governo federal, custa R$ 134,80, enquanto o preço de mercado obtido pela Polícia Federal foi R$ 55 – uma diferença de 145%. A menor diferença encontrada foi para o saco de 50 kg de cimento. O governo paga R$ 18,30, enquanto o preço de mercado é R$ 17,21 – uma diferença de 6%. Trata-se, óbvio, de corrupção!

·         “Algo semelhante pode ocorrer em auditorias em prefeituras realizadas pela CGU.


Enfim, onde há mais corrupção? Entre os cargos de confiança ou entre os Concursados?

Estudos realizados nos Estados Unidos mostram que o desempenho de servidores que ocupam cargos de confiança é pior do que o de concursados. Entretanto, David Lewis afirma: “Eu cortaria o número de indicações políticas na administração federal americana, mas ficaria longe de eliminar todas. Cargos de confiança podem ser um importante condutor entre a sociedade civil e a administração pública. Mesmo indicados politicamente, funcionários podem trazer experiências e formações diversas e complementares às dos servidores concursados”.

terça-feira, 23 de março de 2021

ACORDEM: Emergência Climática!

ONU diz que 40% da população mundial ainda não tem acesso a água para lavar as mãos e preparar comida. E 1/3 das pessoas do mundo não tem água potável para beber. Para essas pessoas, a perspectiva é de um copo meio vazio.

No Brasil, 86 milhões de brasileiros não têm acesso adequado à água: o fornecimento é irregular, a qualidade é ruim ou a quantidade é insuficiente. Desse total, 35 milhões não têm água encanada e tratada. E quase metade dos brasileiros (46%) não têm acesso a sistemas de esgoto.

E a Ciência alerta: “está chovendo menos em todas as regiões do país!”. As temporadas de secas aumentam em todos os cantos do Brasil. E sabemos que é do céu que vem a maior parte da água que garante a nossa energia, que sustenta a produção agrícola, que abastece as indústrias e os lares do país. Também são as chuvas que asseguram a vazão dos rios e o nível dos reservatórios, mas há algo diferente no ciclo das chuvas: tem chovido cada vez menos. A seca vem se agravando nos últimos 7 anos! (Dados da ONS, que monitora o nível da água de 161 reservatórios espalhados pelo Brasil).

Quanto tempo faz que o nosso Nordeste vem sofrendo com a seca? Todavia, a atenção se volta agora para o Sudeste e Centro-Oeste, afinal, nessas duas regiões estão 70% de todos os reservatórios do Brasil. Mas, são nelas também que estão o agronegócio brasileiro e boa parte da população urbanizada. Pois é, agora o problema deixou de ser uma questão meramente regional e atingiu a escala nacional!

Será qual é a causa disso? O aquecimento global, agravado pela destruição da Amazônia, impacta diretamente o ciclo das chuvas! Todos precisam acordar: estamos num quadro de “emergência climática”! Para superar isso, precisamos de um rápido processo de cooperação global para reduzir significativamente a emissão de GEE, e que cada um também faça o seu dever de casa.  

Curiosidade: a cada segundo, o Brasil consome 1.125.000 litros de água! A maior parte vai para a irrigação (66,1%) e depois o abastecimento animal (11,6%). Veja abaixo o quando completo:






sábado, 20 de março de 2021

Sistema Constitucional das Crises.

No Título V, artigos 136 a 144, da Constituição Federal/88 temos o transcorrer

 da “Defesa do Estado e das Instituições Democráticas”.


A fórmula do Estado de Exceção, prevista na Constituição é: “Estado de Direito” inútil leva a → “Intervenção Federal” que aciona → “Estado de Defesa” militarizado que leva → a “Estado de Sítio” repressor.


Se os Estados e Municípios com seus Governadores e Prefeitos não estão mais dando conta do recado de garantir a ordem ou a paz social, o presidente convoca as forças coercitivas de segurança e defesa do Estado. Se ainda assim essa intervenção mais restrita não for suficiente, o presidente baixa o Estado de Sítio que, na prática, é um conjunto de limitações das liberdades individuais a nível nacional, “legitimadas” perante a Constituição, com um prazo mais amplo e que pode alimentar impulsos autoritários, pois permite aplicar restrições aos direitos e garantias fundamentais do cidadão, tais como: o de reunião, o de ir e vir, sigilo de correspondência e comunicação, apreensão em domicílio, ocupação e uso de bens e serviços públicos.

Uma comparação simples: Se um casal não consegue administrar bem a família, e o marido ameaça de morte a mulher ou os filhos, chama a polícia. Se, ainda assim, o agressor não for contido, cadeia nele (a Globo gosta desses casos, sempre tem algum no cardápio do noticiário).

A família é o Estado de Direito. A polícia é o Estado de Defesa. O xilindró é o Estado de Sítio. E ainda: o pai machista e autoritário é o presidente Bozo. A mãe controlada é a imprensa Globo.

Enfim, a calamidade sanitária + a instabilidade institucional que gerarem desordem pública por descontrole do Estado de Direito, pode levar ao Estado de Defesa e de Sítio que, por sua vez, pode dá vazão a arbitrariedades, golpes de Estado e mesmo à ditadura.

 

Complementações:

·         Bolsonaro argumenta que o “Estado de Direito” está pulando etapa e acionando o “Estado de Sítio” ao limitar a circulação de pessoas (o toque de recolher) ou restringir o funcionamento do comércio (proibir o funcionamento de atividades não essenciais), como se entre o casal, um decidisse fazer sua própria “justiça” e aprisionar o outro sem procurar os meios legais para resolver o conflito. Na prática, não está dando conta, chama os militares! Eles estão prontos com Cloroquina.

·         Em outras palavras, o argumento de Bolsonaro é: sob a pretensão de conter o avanço da pandemia da Covid-19, Governadores optaram por utilizar o poder coercitivo estatal para tolher fulminantemente a liberdade econômica.

·         Para ele, as medidas seriam, portanto, inconstitucionais, porque só poderiam ser adotadas com base em Lei elaborada por legislativos locais e não por decretos de governadores.

·         Antes de decretar o Estado de Defesa ou o Estado de Sítio, o Presidente da República tem que consultar o “Conselho da República” e o “Conselho da Defesa Nacional”, e precisa de autorização da maioria absoluta de Deputados e Senadores do Congresso Nacional. Aonde iremos parar? 

sexta-feira, 19 de março de 2021

De que forma uma VARIANTE do coronavírus aparece?

·         Desde o início da Pandemia já foram identificadas quase 1000 variantes do coronavírus no mundo todo! Entre 80 e 100 delas só no Brasil, como a P1, a P2 e a N9. Porém, neste momento, o mais urgente é conter a variante P1 de Manaus.
·         Ao entrar numa célula, o vírus produz milhares de cópias para se espalhar. Mas, nem todas ficam exatamente iguais. Algumas são reproduzidas com erro, que podem deixar o vírus mais fraco ou com chances ainda maiores de sobreviver (+ resistente). Assim, quanto mais gente for sendo contaminada, mais esse processo vai se repetindo. E mais variantes poderão surgir.


·         No mundo, as variantes que mais receberam alertam por serem mais resistentes são as do Brasil (P1), do Reino Unido e a da África do Sul. Essas 03 variantes preocupam mais por causa das mutações no espinho que o vírus usa para abrir uma célula. A Universidade de Oxford disse que as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer ainda são eficientes nessas variantes, pois elas conseguem neutralizar essas cepas e impedem a infecção de células. Porém, de todas as variantes que surgiram até agora, a da África do Sul preocupa mais (ela dever ser o alvo e a referência das novas versões das vacinas).
·         Sabendo disso, o Brasil não pode se tornar “uma fábrica” ou “um celeiro” dessas novas variantes. Por isso deve evitar três fatores que vêm atuando ao mesmo tempo no país: 1) a vacinação lenta; 2) a falta de políticas eficientes de isolamento social; 3) a grande circulação do vírus ou as altíssimas taxas de contaminação.
·         Temos que baixar o número de casos, não só para conter o estresse no Sistema de Saúde, mas também diminuir a circulação da P1, e com isso minimizar as chances de mutações de escape às vacinas. Ou seja, a mistura de uma grande circulação do vírus com uma vacinação lenta, pode deixar vulnerável não só as pessoas, mas também a eficiência das próprias vacinas num futuro próximo. Isso acontece porque, essas pessoas imunizadas, principalmente aquelas que tomaram apenas 1 dose e ainda não estão com tratamento completo, elas ainda podem se infectar no meio desse caminho. E, na presença de uma imunidade incompleta ou não robusta, podem ser selecionados nessas pessoas genomas com algumas mutações ou mesmo mutantes que tenham algum tipo de resistência parcial à vacina, e encontrando muitos indivíduos ainda não vacinados ou suscetíveis, a gente pode ter uma perpetuação dessas variantes (coisa que não aconteceria se o vírus batesse com pessoas já imunizadas). Por isso que a vacinação em massa e rápida vai está bloqueando a robustez do vírus.
·         Com a quantidade de vírus à solta, eles podem infectar outras pessoas, e nisso se recombinar, reinfectar e podem surgir novas mutações. Assim, a maior parte das mortes sempre crescente vai podendo ser evitada se a gente tiver vacinas e medidas adotadas para o distanciamento social. Ou seja, cada vez mais vai virando uma bola de neve maior.
·         O sequenciamento genético do novo coronavírus vem apontando essas novas variantes. Mas, essa vigilância só poderá ajudar ao Brasil de fato se tivermos a combinação do distanciamento social bem planejado e vacinação para todos. Afinal, não é normal quase 3000 pessoas morrendo por dia!

sexta-feira, 12 de março de 2021

A outra face do mal.

O que pensa o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva do Exército, formado na Academia Militar das Agulhas Negras (filiado ao PRTB em 2018, quando ingressou na carreira política)?


·         Caso Lula seja eleito em 2022, não há risco de ruptura institucional. Mas, acho difícil, viu, acho difícil! A culpa é das estrelas.

·         Essa pandemia foi usada politicamente tanto pelo nosso lado quanto pelas oposições. Esse uso político da pandemia é péssimo! Se for para ter culpa, ela é de todos nós.

·         A culpa é da população, que não se conscientizou das limitações que a doença provoca.

·         O Brasil passou dos 270 mil mortos, com 2000 delas por dia, mas é uma coisa que está ocorrendo no mundo todo. A culpa é do destino!

·         Não participei das negociações de compras das vacinas, mas não foi bem erro e omissão do Governo. Teve empresa que quis impor contrato e outra que não deu conta do recado. A culpa é delas [das empresas].

·         Vocês forçam demais a barra em cima do comportamento do presidente. Se ele tem capacidade de não utilizar máscara e ainda arrasta milhões de pessoas para aglomerações e não lavar as mãos, ora, então ele está reeleito e pronto! A culpa é da lábia que cola na idiotice.

·         Esse movimento dos governadores com o Judiciário e o Legislativo em defesa de medidas de restrição só isola mais o Executivo e enfurece a população. A culpa é dos Governadores e do STF.

·         Falam do choque entre o presidente e o governador de São Paulo (João Dória), mas é natural o clima de disputa que se vive não só aqui, mas no mundo inteiro. A culpa é das redes sociais.

·         A mãe do presidente já foi vacinada. Ele e eu também seremos, quando chegar a nossa vez. A culpa é da hipocrisia.

·         O Ministro da Saúde, o Eduardo Pazuello (general da ativa) não tem culpa por tais supostos equívocos de gestão que levaram a mortes em Manaus e no resto do Brasil. O Ministério da Saúde é complexo. A culpa é da burocracia e da corrupção.

·         Não tenho dúvidas de que a vacina é a solução para proteger a saúde das pessoas e assegurar a retomada da economia, mas, na minha avaliação, é a de que vamos chegar ao final do ano com no máximo 120 ou 130 milhões de pessoas vacinadas. As pessoas que morrerem até lá, bem... Morrerão! A culpa é do PT.

·         Não me preocupo com a candidatura do presidente Lula. Podem anular o processo ou mudar o juiz de jogo, tanto faz, ele foi condenado em três instâncias por corrupção. Isso aí não muda. A culpa é do STF e da Justiça Brasileira.

·         Tenho 67 anos de idade, não vou ficar: “Pô, não me chamaram para o play”. Não me sinto excluído. A culpa é da solidão.
 
·         Foi perguntado a Mourão sobre O senhor teve Covid. Como foi a experiência? Quais remédios tomou? R = Anitta, hidroxicloroquina e azitromicina. Bem, se medicamentos sem comprovação científica fizerem ou não efeito em mim, a culpa é só minha. 
 

Somente o Mercado Financeiro, a Globo e a corja que lidera o país não são culpados. Não mesmo? Enfim, governados por asneiras.

terça-feira, 9 de março de 2021

Mulher Pandêmica: “a recessão delas”.

Dos 195 países do Mundo, somente 22 deles são liderados por mulheres. Só 24,9% dos Parlamentares do Planeta são mulheres. Ou seja, as Leis ainda são feitas, majoritariamente, por homens.
 
Sabemos que tudo começou no ano de 1908, nas ruas de Nova York. Uma mobilização com cerca de 15 mil mulheres que trabalhavam em fábricas, fizeram protestos por melhores condições de trabalho, salários mais justos e o direito ao voto. Afinal, elas pagavam impostos e não tinham o direito de escolher seus governantes. No ano seguinte, em 1909, a inciativa avançou para as ruas de vários outros países, como Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Daí nasceu um Movimento Organizado pelos Direitos das Mulheres. Então, em 1913, o 08 de Março foi oficialmente declarado como o Dia Internacional pela Luta desses Direitos.
 
De 1908 para cá, ou seja, 113 anos depois, ainda há muitas desigualdades cruéis. Por exemplo, na batalha atual contra a Covid-19, no setor da Saúde as mulheres são a maioria. Mas, ainda assim, recebem salários em média -11% mais baixos que seus colegas homens. E se a gente levar em conta todos os setores da economia é ainda pior! As mulheres ganham em média -20% a menos que os homens nos mesmos cargos. Nesse ritmo, a equivalência de salários só vai acontecer em 2059 (segundo a ONU)!

A Pandemia piorou a igualdade de gênero. Tirou empregos e o acesso a educação e a saúde, e colocou mais mulheres na pobreza. E ainda é preciso lutar contra a violência e o racismo, o machismo e o feminicídio, desigualdade de direitos e o autoritarismo de governos ultraconservadores, mais compromissos com a saúde feminina... Nesse período de Quarentena da Pandemia, as denúncias de violência contra a mulher aumentaram +30%! Elas vão desde ameaças a estupro, importunação, lesão corporal e tentativas de homicídio. Enfim, nosso mundo ainda não está funcionando para as mulheres como deveria!


As mulheres estão dispostas ao retrocesso?

 A crise sanitária e econômica que fechou escolas e empregos puxou a mulher de volta para o ambiente doméstico. A vida produtiva autônoma e independente está ameaçada pela crise do cuidado, pelo machismo e pela dupla jornada. Sobrecarregadas, exaustas e frustradas, ELAS correm grande risco de retroceder conquistas femininas em décadas para ELES!

 “Mulheres foram mais impactadas pela pandemia em sua integridade física (com o aumento da violência doméstica) e saúde mental (apresentaram transtornos mentais), além da estabilidade financeira. Elas perderam mais emprego e vêm sendo preteridas nas recontratações, além de não conseguirem participar como antes da produção científica ou mesmo da vida pública”.

 Revivemos velhos tempos sombrios e assustadores, travestidos de pós-modernidade, com um Governo reacionário que, além de não reconhecer a existência da doença e do seu perigo, ainda provoca desigualdades de gênero, um problema que persistia e agora se agrava na Pandemia.

 É de perder o sono, mas não o equilíbrio! Precisamos não só nos UNIR como também CONTINUAR LUTANDO com força pela divisão igualitária entre ELAS e ELES. Nessa hora tão difícil, o que não podemos perder, também, é a cabeça!


Enfim, se for para perder a cabeça que seja para a luta. Afinal, que fique bem claro: *NOSSA LUTA NÃO É UMA DISPUTA ENTRE NÓS, mas uma resistência contra a era Bolsonaro.*

segunda-feira, 8 de março de 2021

A coragem de morrer.

 Por que as pessoas estão perdendo o medo de morrer de Covid-19? 

“Somos um exército gigantesco, mas sem armas e munição”.


Estamos no pico da pandemia no país, com hospitais superlotados, com recorde de casos e de mortes diárias, mostrando imagens e relatos de pessoas intubadas, padecendo em UTI’s ou na fila de espera, contêiner de corpos, enterros coletivos em cemitérios, sobreviventes com sequelas neurológicas e uma cepa de vírus mais perigosa circulando...
 
No entanto, muitas pessoas se comportam naturalmente, como se não existisse mais coronavírus nem pandemia. Por quê? Aí vai o básico do básico da psicologia humana:
 

1.      *Mercado Financeiro e mídia:* o Mercado Financeiro jogou o coronavírus no Estado de Direito. Agora viramos manchete diária na mídia golpista – impressa, digital e televisiva. E agora, a Democracia dará conta das consequências ou baixa a Ditadura? Ex: basta assistir aos noticiários e ler as reportagens com visão crítica, chegaremos ao foco da questão.
 
2.      *Cérebro habituado:* nossa mente nos confunde...
A) tendemos a nos habituar com um estímulo que se repete. Com exceção da própria dor, o cérebro consegue se acostumar com tudo, inclusive a dor alheia. *Ex:*  a repetição de fotos e vídeos sobre o mesmo fenômeno fazem perder o impacto ao longo dos meses, não é mesmo Rede Globo?
B)    Outra, nosso cérebro vê “pontos positivos em fazer a coisa errada” e “pontos negativos em fazer a coisa certa”. *Ex:* Se saio para a balada fico feliz, mas se fico em casa me deprimo.
 
3.      *Repressão do medo:* quando o medo é grande demais, tendemos a reprimi-lo. Ex: A avaliação de risco benefício é algo que temos praticamente inato no ser humano. O normal é: uma reação de pavor inicial, seguida de uma reavaliação dos riscos.
 
4.      *Cultura familiar:* vamos acreditando no que os conhecidos ou os vizinhos falam porque temos muita afinidade emocional com eles, e então passamos a nos comportar com base nessas “crenças simplistas de saúde”. Soma-se a isso a “cultura do individualismo”: só levamos a sério coisas graves quando elas afetam os nossos. Uso de máscara não é questão de liberdade individual nesse contexto, é postura necessária de bom senso.
 
*Ex:* Um parente próximo, como pai ou mãe, teve a doença e se recuperou, isso pode me levar a pensar que tudo que se vê por aí é sensacionalismo demais.
 
5.      *Déficit educacional:* O que é um vírus? Como ele pode se espalhar? Não tivemos um protocolo nacional firme e coordenado para a Pandemia, mas uma resposta anárquica e fragmentada, sem informações científicas e negacionismos, verdades e fake News misturadas com piadinhas infames. Ex: de quem mais poderia vir esclarecimentos, como as nossas autoridades, provocaram deliberadamente confusões: "Gripezinha"; "Mimimi!"; "Chorão"...
 
6.      *Cansaço:* a quarentena estendeu mais do que esperávamos. Pensávamos apenas em semanas ou poucos meses em casa, mas avançou. Isso deixa as pessoas menos tolerantes ao isolamento, mais atrapalhadas nas análises, mais fragilizadas na esperança e menos reconhecedoras nessa nova situação. É muito grande o impacto da pandemia na saúde mental. Planejar e monitorar tarefas requer muita energia do ponto de vista neurobiológico. E fazer isso o dia todo, por tanto tempo, é muito exaustivo. O cérebro humano não está preparado para esse tipo de uso tão prolongado.

Ex: Primeiro notamos o desgaste físico e psicológico em profissionais de saúde, depois nos pacientes e na população em geral. Estresse pós-traumático, ansiedade, insônia, abuso de álcool, ideação suicida, fragilidade, medo e solidão. Tudo isso serve de fermento para que o problema cresça. Com essa segunda onda, aumenta o leque de transtornos como consequência da primeira onda, que envolve: esgotamentos, problemas de sono e de concentração, irritabilidade, esquecimentos, distrações e perdas de compromissos, que ainda gera culpa porque se sofre pressão.

7.      *Fatalismo:* diante de tanto caos, as pessoas passam a desacreditar nos esforços empreendidos e num possível resultado plausível e desistem de lutar. Isso quer dizer que: Exemplo de pensamento fatalista: “se tivermos que morrer de Covid-19, isso vai acontecer, e não adianta ficar infeliz dentro de casa, usar máscara ou se privar da vida social”.
 
É possível mudar toda essa mentalidade? No estágio em que nos encontramos, ainda é possível educar e sensibilizar a população? *Talvez, algumas dicas:*
 
- acelerar a vacinação.
- intensificar os investimentos em pesquisa.
- buscar atividades prazerosas e seguras.
- não se desesperar, mas ficar atento à gravidade da realidade e se cuidar.
- mais altruísmo, compreensão, responsabilidade, solidariedade e menos egoísmo.
- precisamos de um líder seguro, competente e consciente, que saiba conduzir e encorajar a nação para as coisas certas. Estamos todos carentes de um presidente que não existe de fato. O que temos é um irresponsável e desordeiro que nega o óbvio.
 
Enfim, o medo é só um estado de alerta, não pode durar eternamente A mente humana se acostuma com quase tudo. E é disso que devemos temer!



CRÉDITOS

Por que as pessoas estão perdendo o medo de morrer de Covid-19?

A.    Há uma espécie de “turvação no prisma” pelo qual as pessoas enxergam e assimilam os benefícios de seguirem as normas recomendadas por especialistas e entidades de saúde. A mesma confusão se dá na percepção de eventuais pontos negativos para a adoção da conduta correta.

B.     “Nem sempre as crenças de saúde são subsidiadas pelas informações técnico-científicas. Elas são retroalimentadas pela cultura popular, da comunidade, da família… Com relação ao uso de máscara, há certos aspectos percebidos como negativos. 'É chato, ruim de usar na academia, as pessoas não entendem o que você fala' etc. Aí elas podem juntar isso com uma notícia, falsa ou não, que atenua a gravidade da infecção ou até que diz que a pandemia não existe.”

C.     Piadinhas e chacotas que botam de lado o conhecimento técnico-científico.

D.    Quanto maior for a afinidade emocional com a fonte das informações, maior será esse poder de penetração.

E.     Quando o medo é grande demais, tendemos a reprimi-lo. Além disso, diz que existe uma espécie de “efeito rebote” de medidas de restrição longas que não foram organizadas e, por isso, não foram tão efetivas. “Está mais difícil segurar o povo em casa.”

F.      O cérebro humano é ótimo em perceber e processar novidades, mas se habitua com um estímulo que se repete. A exceção é a dor, mas só aquela sentida em si mesmo —com a dor alheia, o cérebro consegue, sim, se acostumar. Daí o fenômeno de a dor representada em fotos e vídeos terem perdido impacto ao longo dos meses.

G.    Desde os primeiros meses da pandemia já se notavam os efeitos na saúde mental: primeiro em profissionais de saúde, depois nos pacientes e na população em geral. Estresse pós-traumático, ansiedade, insônia, abuso de álcool e ideação suicida estão no rol dessas condições. E a solidão serve de fermento para que o problema cresça, com menos chance de ser amparado no seio familiar ou por membros da comunidade.

H.    Ignorância, imaturidade e indisciplina do brasileiro e aceitar e seguir regras adequadas para enfrentar o vírus + negacionismo do governo + disseminação de Fake News = o país vira uma Câmara de Gás. 

sábado, 6 de março de 2021

A falta de vacinas no Brasil

Quando o Brasil mais precisa de vacinas, o quantitativo é baixo e ainda imprevisível, ou seja, boa parte das doses previstas para este mês de Março/2021 pode nem chegar. E mesmo se vier, não é suficiente para vacinar todos os idosos e pessoas com comorbidades. O que isso significa? Que a crise no sistema de saúde vai continuar.

Os atrasos e a baixa quantidade de vacinas também acontecem por conta da crise diplomática entre Governo Federal e Governo Chinês. O Instituto Butantan é o maior fornecedor de vacinas no Mercado Nacional: 09 em cada 10 vacinas aplicadas no Brasil são vacinas do Butantan.

CRONOGRAMA MARÇO de Vacinação do Governo Federal. O Governo Federal anuncia nova previsão de entrega de vacinas para março, menor do que a estimativa anterior. A toda hora, o Ministério da Saúde mostra um Cronograma Diferente. E a estimativa de entrega de vacinas contra a Covid-19 só vai diminuindo.

1 – A previsão inicial: 46 milhões de doses (março)

2 – Previsão em 04/03: 38 milhões de doses.

3 – Previsão hoje: 37,4 milhões de doses.

Agora, novamente, o Ministério da Saúde diminuiu em -34,7% "a previsão" de doses de vacinas disponíveis para março. 

O Ministro da Saúde promete outras 178 milhões de vacinas, de outros laboratórios, até o fim do ano. Porém, o Governo Federal ainda não assinou contrato com nenhum desses 4 laboratórios, o que torna o cenário ainda mais preocupante e incerto.

A verdade é que existe uma sabotagem sistemática da vacina pelo Governo Federal, sem falar da sua recusa em adotar medidas nacionais para controlar a transmissão do vírus. Do seu Ministério da Saúde também faltam planejamento, transparência nos acordos e estratégias de enfrentamento da Covid-19, tais como: rapidez na distribuição das vacinas para todo o país e mais profissionais da saúde. O que será de nós?

A falta de solidariedade das pessoas entre si, dos governantes e dos mais ricos levou o Brasil a chegar a uma cifa de casos e mortes, com grande parte que poderia ter sido evitada. Desse modo, não foi só o vírus que matou, mas também a ganancia e o individualismo humanos. 

Numa tentativa de mudar esse quadro, mais de 1.700 prefeitos se uniram num Consórcio que vai buscar comprar mais vacinas. 22 Governadores também se firmaram num pacto para enfrentar o pior momento da Pandemia. Eles vão anunciar, de forma conjunta,  medidas restritivas básicas e ações específicas de acordo com as necessidades de cada Estado. Tudo para frear a escalada de novos casos da doença. 


- Depois de reduzir a previsão original das vacinas, o Ministério da Saúde afirma que a Pfizer vai antecipar a entrega de milhões de doses até Junho. 

Governo Federal reduz pela 6ª vez a previsão de doses de vacinas a ser entregues no país. A notícia oficial do Governo diz que teremos menos vacinas disponíveis do que previa o Cronograma anterior. Quase 10 milhões de doses a menos em Abril.

 

1.      Com os Estados pedindo socorro e as pressões políticas para acabar com a indefinição à frente do Ministério da Saúde, o novo Ministro Marcelo Queiroga toma posse numa cerimônia, às pressas e em portas fechadas, fora da agenda e longe da imprensa.

2.      O CONASS, a CNM e a AMB lançam cartas e notas...

3.      O combate da Covid-19 tem que ser amparado na Ciência.

4.      O perigo de uma ausência de condução unificada.

5.      Dever do Presidente: coordenar a nação, respeitar a população, a ciência e a comunidade internacional com a humanidade e a empatia exigidas de um chefe de Estado.

6.      Necessidade de vacinas.

7.      Falta de Oxigênio hospitalar e de medicamentos para intubação.

8.      Balela a defesa da autonomia do médico para receitar medicamentos sem comprovação científica.

9.      “Requisição administrativa, sem olhar o TODO do Brasil, vai vestir um Santo e despir vários outros! São vários problemas seríssimos!”.

10.  “As consequências são sentidas nos hospitais lotados, nas filas de atendimento, no luto de um número crescente de famílias!”.

11.  Enquanto faltam vacinas, oxigênio hospitalar, medicamentos essenciais para o enfrentamento da Pandemia, sobra estoque de remédios sem comprovação científica indicados e distribuídos pelo Governo.





 Agora, são 05 as vacinas aprovadas pela ANVISA: 03 para uso emergencial e 02 com uso definitivo. Estas duas, a Pfizer e a BioNtech/AstraZeneca anunciaram que a vacina delas demonstrou 100% de eficácia em jovens de 12 a 15 anos. 







O ritmo de vacinação no Brasil. Por que o Brasil distribui 34 milhões de vacinas e nós só temos 18 milhões de doses aplicadas? De quem é a culpa? Do atabalhoamento da pandemia? Ou da burocracia de governos estaduais e municipais dessas vacinas que foram enviadas (isso, leva algum tempo para chegar no seus destino: bairros das cidades, comunidades, povoados, comunidades ribeirinhas e tribos - está em trânsito ou guardada para a 2ª dose)? Essa é posição do presidente da Câmara Arthur Lira, mas os números apurados pelo Consórcio de Veículos de Imprensa não são exatamente esses, mas seguem nessa lógica - há uma diferença entre a quantidade de doses distribuídas aos Estados e Municípios e as doses já aplicadas nos braços dos brasileiros: 


E algumas doses não aplicadas são também para a chamada "reserva técnica": o Brasil é obrigado a fazer um percentual (cerca de 600 mil doses em todo o país) de reserva técnica para suprir alguma possível eventualidade, tal como: uma falta de energia ou um acidente. 




A CORONAVAC representa 80% das vacinas aplicadas no país. Junto com a OXFORD/ASTRAZENECA, são as únicas vacinas disponíveis hoje no Brasil. Ambas devem ser aplicadas em 2 doses. Por quê?

1ª DOSE: ensina o nosso sistema de defesa a reagir contra o Coronavírus. 
2ª DOSE: estimula o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos

O intervalo necessário para a aplicação da 2ª dose é:

- CORONAVAC: 28 dias. 
- OXFORD/ASTRAZENECA: até 3 meses. 

Quase 3 meses se passaram desde o início da campanha de imunização, e apenas 33% dos idosos acima de 80 anos tomaram as duas doses da vacina (o equivalente a 4,5 milhões de brasileiros). Ou seja, o Brasil está com uma cobertura vacinal baixa entre os idosos!