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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 14 de maio de 2023

Jovens: - Mercado + Estudos.

·       Em um ano, 1 milhão de jovens deixa força de trabalho (parou de trabalhar e procurar emprego, pela falta de experiência, pré-requisitos e a ausência de especialização), mas 55% estudam (a boa notícia). Afinal, não é nada fácil conciliar expediente e sala de aula, e ter um bom rendimento (nas duas coisas);

·       Os salários mais baixos nessa faixa etária desestimulam, e o aumento das transferências de renda permite que o jovem se dedique aos estudos;

·       O efeito é maior quando a análise se concentra nas regiões onde houve mais pagamentos do Bolsa Família. Em alguns locais, a massa de rendimentos chegou a subir 30%. Nos últimos tempos, houve grande expansão das transferências sociais, de 0,5% para 1,5% do PIB. Mais que triplicou. É possível ver que aumentou o nível de emprego nas regiões que receberam mais transferências e reduziu a taxa de participação dos jovens.

·       Os jovens têm salários mais baixos, pouca formação e experiência, o que dificulta conseguir um emprego. O aumento da renda familiar pode ser um incentivo para sair do mercado.

“O IBGE divulgou na sexta-feira que houve aumento expressivo do rendimento familiar per capita no país: 6,9%. Foi impulsionado pelo Bolsa Família, presente em 16,9% dos domicílios. Entre os 5% mais pobres, a alta da renda de um ano para o outro chegou a mais de 100%. Os 50% mais pobres tiveram aumentos superiores a 10%”.

·       A sala de aula é importante num mundo que está cortando os empregos menos qualificados, funções que podem ser automatizadas. Nessa situação, melhorar a qualidade da educação, quecaiu durante a pandemia, é um desafio do país. Os que têm menos estudo vêm sendo expulsos da força de trabalho desde 2012. A participação no mercado dos que têm o ensino médio incompleto caiu de 52% para 46% entre 2012 e 2022.

·       Está havendo uma queda estrutural de certos tipos de trabalhadores no mercado. Na pandemia, esse processo deu uma acelerada e perdeu-se a visão do movimento histórico. É uma tendência de longo prazo. Há uma diminuição na demanda por trabalhadores, e isso acontece principalmente entre os mais jovens. Na pandemia, conseguiram trabalhar como entregadores, mas a demanda caiu.

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