Na pandemia, o crescimento forçado do Ensino à Distância impôs um desafio aos Estados brasileiros, principalmente os que têm orçamento menor.
Pesquisadores de varias instituições se reuniram para avaliar o desempenho das Secretarias de Educação na oferta do Ensino Remoto durante a Pandemia. Para tirar nota boa, os Estados precisam tirar nota boa em alguns critérios: oferecer os meios de canais adequados para os estudantes acompanharem as aulas de casa. E garantir o acesso dos alunos ao conteúdo. Acima de tudo, tiveram que fazer uma cobertura ampla, ou seja, oferecer os serviços para os alunos de todas as séries.
Para comparar os investimentos no ano
passado (2020) e neste ano (2021), a pesquisa concluiu: o Índice de Educação à
Distância: notas de 0 a 10. Repare que a média do país no ano passado foi
baixa, e neste ano melhorou. As melhores notas ficaram com Secretarias de
Educação de maior orçamento (o Estado de SP, por exemplo, criou um centro de
mídias com 5 estúdios e transmissão de 23 horas de aula por dia).
Crítica: falta
de atuação do Ministério da Educação na coordenação dos projetos. Foi
totalmente omisso nesse plano nacional. O MEC poderia ter determinado um
critério de como atuar na educação para prevenir que acontecesse um aumento de
desigualdade entre quem tem mais e menos recursos.
A Paraíba tirou a melhor nota do país (PB = 8,9), e com orçamento modesto mas bem administrado. Gastou com tecnologia o dinheiro economizado com o fechamento das escolas: a) viu as necessidades do professor para que ele pudesse realizar suas aulas em casa; b) melhorou a conectividade do aluno; c) melhorou o acompanhamento dos estudantes usando tecnologia - aparelho celular, internet, etc.
Enfim, é preciso coordenação e construção de um plano nacional. Sem isso, só se aumenta a desigualdade educacional, o que é muito ruim. A antiga estrutura física da escola precisa melhorar, e a do ensino remoto mais ainda!