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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 24 de junho de 2014

BASTIDORES DA COPA: O Frustrado Espetáculo Neuro-Futebolístico?

O Coração do Apocalipse: consertar máquinas e homens! Cegos voltarão a ver, surdos ouvirão, membros serão devolvidos a amputados. A vida de pessoas vai se transformar, algumas poucas (dos ricos) da água para o vinho. Elysium. 

A descoberta de uma conexão melhor entre gente e máquina promete para o futuro uma imensa revolução, e não só para a medicina. Ainda mais na era digital, em que tudo aquilo que pode ser digitalizado pode também ser distribuído, arquivado e compartilhado.

Coisas extraordinárias serão simples e possíveis:
- poderes telepáticos (na realidade e-mails operados com a mente);
- gravação de sonhos;
- edição de memórias.
- E mais...





Uma interface permitirá a uma pessoa transformar-se em uma máquina e operá-la com a naturalidade de quem comanda o próprio corpo. Uma pessoa pode ser um tatu gigante de 200 metros e garras de aço, pronto para escavar um túnel. Ou um imenso navio de carga com braços mais fortes que guindastes, carregando containers de um lado para o outro como quem rearranja almofadas.  Você pode ser o camisa 10 da Seleção, num estádio lotado, com chute potente e impulsão felina, num videogame de carne e osso. Ou um soldado invencível, numa guerra de verdade.

Você, mentira. Não será você. Serão os governos, os empresários e os ricos. Você continuará sendo um apertador de parafusos.

Seria irônico se não fosse contraditório falar de interface num país onde se formam filas quilométricas e inúteis nas portas dos hospitais públicos. E a coisa ainda fica de mal a pior quando olhamos para o sistema de educação, onde só se faz ciência com despachante. O Brasil ainda está procurando um jeito de conseguir bolsas no exterior para seus alunos e ainda quer dá ao globo uma lição e um exemplo de ciência?


terça-feira, 17 de junho de 2014