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Biden pretende fazer um Governo com mais
diálogo a outros países e órgãos internacionais. Isso pode ser bom para o
Brasil, pois trocaremos a força bruta unilateral de Trump pelo multilateralismo
e mais educação nas relações diplomáticas internacionais;
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Desde 2017 quando Trump assumiu a
presidência, a relação entre EUA e China ficou abalada. Nesse cenário, a
agronegócio brasileiro se beneficiou, e alguns produtos como a soja e carne,
bateram recorde de exportação daqui para o país asiático (os EUA passaram a
exportar menos para lá com a guerra comercial, o dólar subiu e o agronegócio
potencializou seu mercado de soja e carnes). Mesmo com a reaproximação entre as
duas potências, a expectativa é do Brasil continuar com exportações em alta
para lá, pois os norte-americanos aumentaram suas exportações para a Europa e
outros lugares. Então, podemos continuar liderando o mercado. Houve uma redistribuição
do mercado.
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O novo presidente também tem uma nova postura
com o meio ambiente. Biden já anunciou o retorno dos EUA ao Acordo de Paris,
que tem como objetivo diminuir o Aquecimento Global. Os norte-americanos
voltaram a botar o tema no centro da política externa. Essa mudança de postura
vai pressionar o Brasil: teremos que consertar o alto desmatamento ilegal.
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O desenvolvimento técnico da agricultura
brasileira, com sistemas como o “Plantio Direto” e a integração “Lavoura,
Pecuária e Floresta”, o Brasil poderá ser um exemplo de boas práticas no campo
se souber aproveitar as oportunidades. Nenhum outro país do mundo consegue
tamanha produtividade numa única área por hectare. A gente hoje consegue produzir
3.400kg de soja por hectare (25% a mais do que produz a França) e ainda na
mesma área, sem irrigação, a gente faz mais 5.300 kg de milho.
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Com ou sem Trump, o agronegócio continua
otimista e vê seu futuro como sendo algo brilhante!