*Terra e Paixão*
Veja como o PSDB lacrou! A bancada ruralista está acabando com Marina e Sônia. Já PSOL, PCdoB e Rede se posicionaram em peso contra.
Enfim, a novela da vida
real, da Rede Globo.

Parlamentares ignoram orientações do governo em pautas pró meio-ambiente. Esse cenário denuncia uma crise aberta de infidelidade entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Afinal, foram 4 siglas da base que votaram em peso contra Marina (o próprio PT, MDB, PSD e União Brasil). E são parlamentares que representam partidos que estão no comando de 19 ministérios do governo Lula.
·
Mata Atlântica: mudanças na lei põem brasileiros em risco.
- o Ibama de
Marina decidiu não facilitar a exploração de petróleo na Margem Equatorial;
- Cerca de 72%
da população vive no domínio da mata, e afrouxamento das regras impactará
clima, recursos hídricos e alimentares;
- a “boiada” da
exploração econômica da região amazônica e da retirada de direitos dos povos
indígenas tiver passado mais facilmente que antes? Sem a verborragia tóxica de
Bolsonaro e a sem-cerimônia de um Ricardo Salles os riscos chamam menos ou mais
a atenção? O Congresso e o Judiciário estão mais fáceis? Onde está a eloquência
dos protestos dos ativistas? Os fóruns internacionais não precisam mais saber
que os direitos dos povos originários e a preservação ambiental estão sob
ataque?
- seria agora o momento “ideal” para consagrar o marco temporal para a demarcação de terras indígenas?
Esvaziamento de Ministérios – do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi escolhida para sinalizar à comunidade internacional o compromisso com uma gestão sustentável e a defesa do clima. Por isso vem sendo protagonista de embates: enfrenta uma série de conflitos com colegas de Governo, personagens e derrotas no Congresso, trava queda de braço com a Petrobras e aliados de seu próprio partido, a Rede.
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, também está insatisfeita. Movimentos atingiram ambas. Motivos?
·
Uma comissão aprovou relatório que esvazia a pasta da
ambientalista (perdeu a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o
Ministério da Gestão, assim como a Agência Nacional de Águas e Saneamento
Básico (ANA) para o do Desenvolvimento Regional; a dos Povos Indígenas,
comandado por Sonia Guajajara, deixa de gerir a demarcação das terras
indígenas, a cargo da Justiça);
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Entrou em colisão com a possível exploração de petróleo na
região da foz do Rio Amazonas (Marina x Petrobras, parlamentares da Região
Norte e o próprio Alexandre Silveira, titular de Minas e Energia);
·
A Câmara rejeitou emendas propostas pela Senado na MP que altera
a Lei da Mata Atlântica. Com isso, volta a valer o texto que afrouxa as regras
para desmatamento de áreas protegidas. O governo orientou a base a votar pela
flexibilização.
·
O Planalto também liberou os deputados na votação da urgência do
projeto que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A
urgência da proposta, que contraria Marina e a esquerda, foi aprovada;
· Há, nisso tudo, uma retomada da estrutura deixada por Jair Bolsonaro.
Enfim, há um nítido clima
de acirramento com a bancada ruralista. E ambas saíram muito “frustradas” com
Lula.
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