Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

sábado, 27 de maio de 2023

Terra e Paixão.

*Terra e Paixão*

Veja como o PSDB lacrou! A bancada ruralista está acabando com Marina e Sônia. Já PSOL, PCdoB e Rede se posicionaram em peso contra.

Enfim, a novela da vida real, da Rede Globo.

A bancada ruralista tem como uma prioridade um Projeto que prevê indenização para proprietários cujas terras passaram a ser consideradas reservas indígenas. Outra é avançar com o texto que amplia o número de agrotóxicos que podem ser usados no país, apelidado de “PL do Veneno” por ambientalistas. Outro tema com potencial de desgaste para Marina, este fora do Congresso, é a renovação da licença da hidrelétrica de Belo Monte. Para interlocutores, como a usina já está em funcionamento, a ministra não vai se opor, mas expectativa é de uma análise detalhada sobre os critérios técnicos.

Parlamentares ignoram orientações do governo em pautas pró meio-ambiente. Esse cenário denuncia uma crise aberta de infidelidade entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Afinal, foram 4 siglas da base que votaram em peso contra Marina (o próprio PT, MDB, PSD e União Brasil). E são parlamentares que representam partidos que estão no comando de 19 ministérios do governo Lula.

·       Mata Atlântica: mudanças na lei põem brasileiros em risco.

- o Ibama de Marina decidiu não facilitar a exploração de petróleo na Margem Equatorial;

- Cerca de 72% da população vive no domínio da mata, e afrouxamento das regras impactará clima, recursos hídricos e alimentares;

- a “boiada” da exploração econômica da região amazônica e da retirada de direitos dos povos indígenas tiver passado mais facilmente que antes? Sem a verborragia tóxica de Bolsonaro e a sem-cerimônia de um Ricardo Salles os riscos chamam menos ou mais a atenção? O Congresso e o Judiciário estão mais fáceis? Onde está a eloquência dos protestos dos ativistas? Os fóruns internacionais não precisam mais saber que os direitos dos povos originários e a preservação ambiental estão sob ataque?

- seria agora o momento “ideal” para consagrar o marco temporal para a demarcação de terras indígenas? 

Esvaziamento de Ministérios – do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi escolhida para sinalizar à comunidade internacional o compromisso com uma gestão sustentável e a defesa do clima. Por isso vem sendo protagonista de embates: enfrenta uma série de conflitos com colegas de Governo, personagens e derrotas no Congresso, trava queda de braço com a Petrobras e aliados de seu próprio partido, a Rede.

Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, também está insatisfeita. Movimentos atingiram ambas. Motivos?

·       Uma comissão aprovou relatório que esvazia a pasta da ambientalista (perdeu a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o Ministério da Gestão, assim como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para o do Desenvolvimento Regional; a dos Povos Indígenas, comandado por Sonia Guajajara, deixa de gerir a demarcação das terras indígenas, a cargo da Justiça);

·       Entrou em colisão com a possível exploração de petróleo na região da foz do Rio Amazonas (Marina x Petrobras, parlamentares da Região Norte e o próprio Alexandre Silveira, titular de Minas e Energia);

·       A Câmara rejeitou emendas propostas pela Senado na MP que altera a Lei da Mata Atlântica. Com isso, volta a valer o texto que afrouxa as regras para desmatamento de áreas protegidas. O governo orientou a base a votar pela flexibilização.

·       O Planalto também liberou os deputados na votação da urgência do projeto que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A urgência da proposta, que contraria Marina e a esquerda, foi aprovada;

·       Há, nisso tudo, uma retomada da estrutura deixada por Jair Bolsonaro.

Enfim, há um nítido clima de acirramento com a bancada ruralista. E ambas saíram muito “frustradas” com Lula. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário