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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 27 de maio de 2023

Conflitos crescem em condomínios.

 Isolados na pandemia, vizinhos se tornaram amigos de porta e estreitaram os laços com a solidariedade exigidos no período. Passada a tensão sanitária, amenizada por churrascos e encontros na piscina, o cenário teve uma reviravolta com desentendimentos.

Se por um lado o lockdown provocado pela Covid-19 aproximou pessoas, por outro fez que as confusões condominiais crescessem. Com a flexibilização para sair, as brigas deram uma acalmada, mas o crescimento do home office pode explicar o fato de terem voltado a subir.

“Conflitos sempre existiram, mas aumentaram na pandemia, quando pessoas com interesses diferentes tiveram de ficar em casa. Depois, diminuíram de novo. Mas com o aumento do uso de garagens e áreas comuns que antes não estavam sendo utilizadas e de convivência no prédio, as notificações voltaram a crescer. É como se as pessoas achassem que agora podem tudo”.

“Infelizmente, temos notado um novo aumento de conflitos, que deixam de ser um simples bate-boca e passam a ser uma questão jurídica, um crime mesmo como injúria ou lesão corporal. Isso acontece quando há ameaças, agressões e situações que causam perturbação suficiente à suposta vítima”.

Os casos vêm aumentando também pela quantidade de itens que existem nos empreendimentos, que hoje têm mais áreas de lazer. É uso de piscina, aula com personal trainer, música alta, festa até tarde, entre outras atividades que podem acabar criando desentendimentos. A questão é que casos de desavenças entre vizinhos viraram um problema para moradores, síndicos, para a polícia e o Judiciário.

Enfim, as pessoas ficaram menos compreensivas após a emergência sanitária internacional. A selvageria vai de imagem exposta em redes sociais a difamações, agressões verbais a físicas. Desentendimentos. Uma escalada de violência que passa por vídeos incriminadores, cenas de bate-boca e até tapa na cara e socos, tiros em discussões e até mortes. Adeus exercício empático, bem-vindo de volta ânimo exaltado!

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