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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 29 de abril de 2023

Arcabouço Fiscal Consistente 2023.

A busca por mais receitas de impostos é algo inteiramente possível e real para o cumprimento das metas sociais do Governo Lula. Se olharmos para o volume de isenções fiscais, que vai do IPVA de barcos e aviões à Zona Franca, da indústria química aos médicos, o total é tecnicamente conhecido como “gastos tributários”, e que somou no ano passado R$ 456 bilhões, ou 4,9% do PIB. É um volume gigantesco, algo como 10x o que os parlamentares gastaram entre 2020 e 2022 com o orçamento secreto.

Sim! Para o Governo, trata-se de condição essencial para dar credibilidade ao novo arcabouço fiscal. Haddad deseja aumentar a arrecadação em R$ 150 bilhões neste ano. O imposto de pessoas jurídicas pode aumentar em R$ 90 bilhões. Ele também pretende rever incentivos e subsídios estimados em R$ 600 bilhões.

Queremos contas públicas equilibradas no ano que vem e superávit a partir de 2024. A dívida pública precisa ser estabilizada. Pelo fim do tal “Teto de Gastos” e o aumento dos investimentos, sobretudo as rubricas saúde e educação. Já pisca o aumento de 9% no salário dos servidores. E que venha o aumento real do salário mínimo, melhorando aí o atendimento previdenciário e assistencial. Pelo piso salarial da enfermagem e da educação. E também a liberação dos nossos precatórios, que são créditos que temos a receber do governo, em consequência de decisões judiciais em última instância.

Enfim, por muito mais direitos!

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Cadê a regulação das Redes Sociais?

 O poder das redes.

É preciso ampliar a responsabilização das plataformas sobre os conteúdos publicados por usuários. Afinal, a experiência recente mostrou a urgência de um novo mecanismo para coibir ataques à democracia.

O Planalto de Lula quer criar agência reguladora para fiscalizar a atuação das redes sociais. Órgão seria custeado por taxa paga pelas plataformas maiores.

Projeto de Lei contra Fake News: relator Orlando Silva, PCdoB-SP. Como está, o Projeto representa um dos documentos mais modernos do mundo e que pode colocar o Brasil em situação de protagonismo no combate às Fake News.

·       Definição de regras que combatem desinformação nas redes;

·       Dar mais transparência e regulamentar a atuação das plataformas de redes sociais e de busca;

·       A importância de o país criar um marco legal para enfrentar a disseminação de informações falsas e o estímulo à violência nas redes;

·       É preciso transparência total em publicidade nas redes;

·       Normas de combate à desinformação no período eleitoral, que já foram implementadas pelo TSE no ano passado por meio de resoluções.

Enfim, a regulação das redes tem de conciliar agilidade e eficácia. 

Vejamos como foi a votação na Câmara sobre o requerimento de urgência para a tramitação da proposta: os partidos que votaram contra querem continuar espalhando ódio, mentiras e violência (PL, União, PP, Podemos, PSC, Patriota, Novo e Cidadania).

terça-feira, 25 de abril de 2023

Déficit de psicólogos nas escolas.

O reforço necessário.  

A média nas instituições de ensino brasileiras é de 01 profissional para cada 1.910 alunos. Déficit é mais acentuado em colégios públicos e na Região Norte. Assim, o número de psicólogos nas escolas corresponde apenas a 0,05% do total de alunos matriculados. São 24.434 profissionais para 47,4 milhões de alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. 

Isso, apesar de a legislação brasileira obrigar a oferta de profissionais de psicologia e de serviço social nas escolas da rede básica do país desde dezembro de 2019, quando o então presidente JB promulgou a Lei Nº 13.935, que determina a presença de equipes multiprofissionais com serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica. A norma prevê o desenvolvimento de ações "para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais". As contratações, via Fundeb, só aconteceram dois anos após a publicação, em dezembro de 2021. Já a efetiva implementação por estados e municípios começou no início de 2022. Esse atraso na adoção da lei e a ausência de psicólogos em escolas implicou em uma volta conturbada dos alunos às aulas presenciais pós-pandemia. A lei já poderia ter sido implementada em 2020, mas houve a Covid, e muitos municípios priorizaram a adaptação ao ensino a distância em detrimento da inserção de psicólogos nas escolas. Na volta presencial, eles deveriam estar presentes para ensinar os professores a lidarem com seus problemas de saúde mental e os dos alunos. Em resposta, o Governo Federal anunciou o investimento de R$ 3,1 bilhões em recursos para estados e municípios incrementarem a infraestrutura das instituições. 

Nota-se que a grande maioria, sobretudo unidades públicas, continua sem os psicólogos para auxílio dos professores e estudantes. Se distribuídos igualitariamente, com um por unidade, o total de psicólogos preenche apenas 13,7% das 18,3 mil escolas públicas e particulares do Brasil. A realidade, no entanto, é marcada pela desigualdade: enquanto uma escola particular pode ter até 10 profissionais dessa área, as públicas têm entre 0 e 1. 


Isso gera o problema da sobrecarga da profissão, que é grande e impede, muitas vezes, a realização de um bom trabalho nos centros de ensino, tornando difícil intervir. A demanda de avaliação de estudantes que não se comportavam como o esperado é grande. Perde também a oportunidade de falar com pais. É um trabalho de assessoramento, mas esse acúmulo causa distanciamento do profissional com a escola, porque é preciso conhecer alunos e professores. E ainda é preciso acompanhar o processo das queixas. 

Aliás, como seria o trabalho desses profissionais nas escolas? Atendimento individual para os estudantes ou apenas auxílio no desenvolvimento de atividades pedagógicas? A área trabalha com o coletivo, em atividades com os professores, alunos e responsáveis. Apesar de não realizarem terapias, como os psicólogos clínicos, os profissionais são responsáveis por acompanhar o ambiente escolar e identificar mudanças no comportamento dos alunos que fogem do normal. 

Na escola, o psicólogo trabalha em atividades mais coletivas e no acompanhamento do processo de cada estudante. Dependendo do caso, é feito encaminhamento do aluno para os centros de atendimento. A terapia é feita fora, não com o psicólogo escolar. 

Enfim, a contratação desses funcionários é urgente por gestores estaduais e municipais. 

sábado, 15 de abril de 2023

Efeito Lula.3

Mercado brasileiro em dias de otimismo.

·       Inflação desacelera (crescimento de 0,71%, abaixo do esperado): IPCA menor, o percentual de itens com aumento de preços (índice de difusão) caiu para 60% no mês passado, ou seja, de cada 10 produtos ou serviços pesquisados, 6 subiram. Em março de 2022, esse percentual era de 78%. Esse recuo sinaliza uma desaceleração da inflação, que pode continuar nos próximos meses.

·       Bolsa sobe (Ibovespa: +4,29%);

·       Dólar é o mais baixo em 10 meses (R$ 4,98).

Nosso custo de vida é o foco. Transportes e combustíveis; Saúde e cuidados pessoais; Habitação e energia; Alimentos e bebidas. Etc.

“A taxa de juros vai cair com certeza. A redução ocorrerá devido à entrada de dólar, com novos investimentos por meio de concessões e parcerias público-privadas, com uma nova imagem do Brasil” (Rui Costa, ministro da Casa Civil).

Enfim, tudo o que a extrema-direita, ou seja, o Mercado Financeiro voraz quer: que o texto final do arcabouço fiscal tenha limite ao aumento de investimentos. Mas, a meta de Lula é fazer a moeda brasileira se valorizar para aumentar nosso poder de compra. E vamos conseguir!

terça-feira, 11 de abril de 2023

Operação ianomâmi.

 

IBAMA desativa mais um garimpo ilegal na terra ianomâmi, que tinha até bingo no meio da floresta. Ilegalidade escancarada. Operação ianomâmi já destruiu mais de 200 acampamentos de garimpeiros.

Indígenas da etnia Guarani estão pedindo ao governo urgência na demarcação de 12 áreas nas regiões Sul e Sudeste. E a demarcação precisa ser retomada em cerca de outras 60 áreas, interrompidas no governo passado.

Enfim, a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, tem muitos desafios pela frente!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Não existe perda no amor.

Paixão simples.

A obra mais importante para mim é essa vida.

E a vida é uma obra incompleta.

Entre a confissão pessoal e a análise social, concluo que paixões são um luxo pelo qual somos capazes de fazer qualquer coisa. E elas não servem para construir algo, pois são destinadas a se apagar. Por quê? Porque não há fracasso naquilo que carrega um fim em si mesmo. Logo, não há perdas nas relações amorosas.

Em um mundo hiperconectado, com relações afetivas muito líquidas, não faz sentido perdermos a oportunidade de vivermos sentimentos profundos numa experiência crua. Afinal, o amor é algo que não está no outro, mas algo que está em si mesmo. É uma experiência digna e válida independente da reciprocidade. Ou seja, o desejo é desorganizador e subversivo porque nos tira das expectativas sociais. As dinâmicas sociais moldam demais a vida íntima e o político estraga memórias afetivas. É por isso que o desejo foi feito para transgressores, pois apaixonar-se é uma situação limite.

Desse modo, recuso a tratar um relacionamento em termos de sucesso ou derrota. No amor, existe algo além da felicidade. Toda relação tem um toque de singularidade. É um manifesto pela liberdade e contra a vergonha. Não sou mesquinho no afeto.

“Não se deve ser mesquinho com o afeto; o que se gasta das reservas é renovado pelo próprio ato de gastar” (Sigmund Freud).

Não é? Para que focar em algo que possa vir a perder se, na intensidade do próprio ato de gastar afeto, se ganha tanto!? Não há fracasso numa entrega assim!

Enfim, viva paixões intensas, sem culpa nem cobranças. Apenas viva e usufrua delas. Deixe de ser pão-duro e deseje o ócio completo. Entregue-se sem limites às sensações e narrativas imaginárias da sua paixão! Ame sem culpa!!!

“No dia que for possível amar em sua força e não em sua fraqueza, não para fugir de si mesmo, mas para se encontrar, não para se renunciar, mas para se afirmar, nesse dia então o amor se tornará, para qualquer um que seja, fonte de vida e não perigo mortal”.

(Simone Beauvoir)


domingo, 9 de abril de 2023

Bolsonaro está isolado, mas não morto.

 

Precisamos de bons resultados, e rápido. É a democracia que está em jogo!

Apesar de assumir a responsabilidade de abrir novas perspectivas para os de baixo, Lula precisa investir na nova massa trabalhadora, os que têm renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (um grupo intermediário em que o Bolsa Família não os alcança e onde Bolsonaro teve 9 p.p a mais antes da eleição). 36% deles reprovam Lula (índice que é de 47% na população com renda familiar mensal de 5 a 10 salários mínimos) - na média geral fica em 29% que avaliam a gestão como ruim ou péssima. E há urgência de resultados na sua atual gestão. Estamos falando do estrato acima dos mais pobres e abaixo da classe média, que se mostrou poroso aos “soldadores ideológicos” bolsonaristas (evangélicos e militares).

“Dois grupos específicos, os evangélicos e os militares, funcionaram como ‘soldadores ideológicos’ de bloco bolsonarista. E seguirão assim!”

Esse é o núcleo mais ideologicamente organizado, que deseja um país cristão, ao passo que ameaça uma base fundamental do Estado brasileiro, a laicidade. Quanto aos militares, tende a haver uma forte influência do bolsonarismo nesse grupo, que é também muito numeroso e capilarizado. Muitos, da ativa e da reserva, optaram por participar de um governo de extrema direita. A questão militar é muito importante e difícil, mas precisa ser enfrentada não no sentido de se combatê-la politicamente, e sim de como equacioná-la com a defesa da democracia. Os indivíduos na reserva têm direito de ter suas opiniões e participar da cena política, desde que não comprometam as corporações.

A chave da distribuição política e eleitoral do Brasil.

Sabemos que houve um forte crescimento de Lula entre os mais pobres (faixa de renda familiar de até 2 salários mínimos) com a expansão de programas sociais – o “lulismo”. Lula precisa manter esse desempenho, e avançar no extrato que vem logo acima deste (a nova massa de trabalhadores que um dia já foi da Classe C). Bolsonaro perdeu a oportunidade de tentar uma guinada semelhante, bem feita. Afinal, no Brasil há um problema grave de segurança pública e o fundamentalismo evangélico diz que, se você se esforçar, vai melhorar.

Uma série de medidas com foco na classe média. E Lula pode reduzir a rejeição da Classe Média e aquecer a Economia ao mesmo tempo, aumentando-lhe o seu poder de compra – como redução dos juros no cartão de crédito, facilidades de empréstimos em bancos públicos e uma linha do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 8 mil, financiamento de propriedades rurais e programa para estimula a energia solar. Sim, atração pelo bolso, com crédito e alívio na dívida. 

Sobre essas ações, vale ressaltar que o custo para instalar os equipamentos em uma residência pode variar de R$ 15 mil a R$ 30 mil. No fim de março, o governo zerou até dezembro de 2026 os impostos cobrados sobre painéis solares. Também a abertura de linhas de financiamento para médios produtores rurais é dentro do Plano Safra. O governo estuda atingir donos de propriedades de até 100 hectares. Um pedido de atenção aos médios produtores. Enfim, as resistências históricas da classe média ao petismo vão além da economia. A rejeição também é motivada em parte pelos supostos escândalos de corrupção que atingiram o partido nos governos anteriores e valores e uma visão de mundo que o PT não conseguiu compreender. O PT gosta, em alguns momentos, de demonizar a classe média, talvez confundindo-a com elite, mas com certa razão. 

Em outras palavras, é preciso gerar emprego e renda, porque a questão material tende a prevalecer no Brasil em relação a questões de ordem moral e dos costumes, cujo papel é diferente em países com situação geral de renda e bem-estar mais consolidados.

Em 2018, houve uma reação geral do eleitorado contra a política, e Bolsonaro foi visto como um sujeito fora do sistema, embora não fosse. Agora em 2023, há uma urgência maior por resultado porque temos uma grave ameaça à democracia batendo à porta e espreitando tudo o que acontece para achar uma nova oportunidade de adentrar.

O bolsonarismo e seus ataques são uma espécie de show, mas um espetáculo de consequências graves. É um fenômeno que deseja ser aceitável, naturalizado, normal. Mas, não é como uma novela que você desliga a TV e outra vida segue. É um fenômeno que causa estragos reais, mesmo desligando a TV. Atos de selvageria travestidos de roupagem midiática, com capacidade de arrebentar os prédios mais importantes do sistema político brasileiro. E esse bolsonarismo não pode ser considerado parte normal do jogo democrático. Bozo é um líder que usa o radicalismo como estratégia. Mas também joga dentro das instituições, por exemplo, disputando eleições. Isso precisa ser interrompido.

Há um risco potencial de “refluxo autocrático” do verme, capitaneado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já deram fortes sinais de ruptura democrática. Talvez Bolsonaro suceda ele próprio, pois outro nome não existe ainda. Bolsonaro perdeu, mas com uma boa capacidade de comunicação popular. Não existe isso em Tarcísio de Freitas nem Romeu Zema. E a esquerda também tem esse problema. Lula se consolidou como uma grande liderança popular. Mas, ambos, estão sem sucessores claros, e seguirão sendo as duas figuras centrais. É por isso que a polarização veio para ficar, com a bipolaridade no horizonte. E com pouco espaço para o centro.

Enfim, a chave para o governo Lula prevalecer sobre a agenda moral bolsonarista é gerar emprego e renda. Para Lula, há muito peso da agenda econômica! Nós vamos conseguir, de novo!

100 dias de Governo Lula.3: "O Brasil voltou!".

 Lula é o presidente que enfrentou as piores crises em poucas semanas à frente do Palácio do Planalto. Basta citar os atos golpistas de 8 de janeiro e a morte de indígenas na reserva ianomâmi. Além do mais, lida com a herança devastadora de desmontes e retrocessos recentes do Governo Bozo, com um país ainda polarizado e uma extrema-direita fascista, destilando ódio à democracia, às minorias e aos mais pobres.

Ainda assim, ‘União e Reconstrução’! Nosso presidente resgata, acertadamente, programas sociais que nem precisam de uma nova embalagem para elencar o mérito que têm na história do país (eis a sua principal marca de 100 dias de governo: resgatar programas focados nos mais pobres). Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Mais Médicos (criado pela presidente Dilma Rousseff) e Água para Todos são alguns deles. Trata-se de políticas públicas extintas/desmobilizadas ou que foram apropriadas pelo desgoverno anterior, e que precisam ser retomadas. Depois virá a Classe Média, a Classe C (que ganha de 2 a 5 salários mínimos). 

Governos democratas e sociais vão nessa direção:

- fortalecem a democracia;

- fortalecem a eleições presidenciais diretas;

- abraçam programas sociais que atendem grávidas, mulheres de baixa renda e ações diversas de combate à miséria, à fome e às desigualdades sociais;

- alimentam pacotes de estímulos a novos empregos como frentes de trabalho nas áreas de saneamento e habitações populares;

- investem em educação, com projetos de melhoria da merenda escolar, infraestrutura das escolas, tecnologias e laboratórios, materiais didáticos e valorização dos profissionais da educação, etc.

- valorização dos servidores públicos e dos serviços prestados à população (concursos públicos!);

- evitam privatizações e fortalecem o Estado Democrático de Direitos.

Enfim, a maior marca de Lula em seus 100 primeiros dias de novo Governo 3.0 é o resgate da Democracia no país! O Brasil voltou a ter equilíbrio e saúde institucional. A vida voltou ao foco da política, lugar onde ela está e nunca deveria ter saído. Cem dias de vida do Governo tem a grande marca de SEM o fascista no poder! Que nunca mais volte!!!


O Brasil Voltou! Lula destacou ações de promoção de igualdade racial e de gênero, de inclusão da população mais pobre, prometeu acabar com as filas na Previdência, que pretende proibir a entrada no Palácio do Planalto de quem não apresentar comprovante de vacinação em dias. Enfatizou a importância da Reforma Tributária e do Arcabouço Fiscal, que traz soluções realistas e seguras para o equilíbrio das contas públicas e que garante a volta do pobre ao Orçamento. Lula criticou a alta taxa de juros (13,75% ao ano), estabelecida pelo BC para controlar a inflação (estão brincando com o país, o povo pobre e os empresários que desejam investir). 








Mercado de Trabalho – 2023.

 Salários Baixos.

O rendimento médio no Brasil está em R$ 2.853,00 (fevereiro/23). 

Trabalhadores mais qualificados costumam ter ganhos maiores de produtividade e, consequentemente, aumento de renda. E a geração de vagas no Brasil foi concentrada em ocupações de baixa qualificação. Mas, na última década, houve perdas até nas profissões de elite. 

Quais os motivos? São muitas desigualdades na educação, nos ensino privado e público. Além disso, as pessoas não saem da escola e da universidade com as habilidades demandadas pelas empresas. O PIB também cresceu muito pouco na última década, e houve o efeito da inflação sobre os salários, que vêem as coisas triplicarem de valor nos supermercados, somado ao estrago que a pandemia causou, recessões passadas e a desvalorização significativa da renda do trabalho.

O resultado disso é que empregos que mais crescem no Brasil pagam cada vez menos. Das 11 ocupações que mais abriram vagas em uma década (categorias informais, associadas ao desemprego), só 3 tiveram ganho de renda (note que a ocupação de comerciante foi a que mais cresceu entre 2012 e 2022, o que pode estar ligado ao empreendedorismo por necessidade diante do alto desemprego, mas o rendimento médio desta categoria caiu -10,2% no período – põe também aí vendedores em domicílio, por telefone, frentistas, balconistas, demonstradores de lojas e outros tipos de vendedor).

Estagnação salarial e seus impactos:

Nos últimos 10 anos, marcados por crises econômicas, a geração de empregos no Brasil foi concentrada em vagas de baixa qualificação, alta informalidade e sem ganhos de renda. Das 11 ocupações que mais abriram postos de trabalho desde 2012, só três tiveram aumento na remuneração: profissionais de estética (+26,15%: R$ 1,6 mil, renda ainda baixa), escriturários (trabalhadores em diversas funções administrativas: +63,22%, atingindo R$ 11,9 mil no ano passado) e trabalhadores da indústria, +6% (tiveram ganho significativo acima da inflação). Em 6 ocupações o pagamento encolheu, e nas demais ficou praticamente estável. Mesmo profissões tradicionais de ensino superior, como médicos, advogados (-13%) e engenheiros (-37%), tiveram encolhimento salarial. Na medicina, ganho hoje é R$ 2,6 mil menor (os salários caíram de R$ 21.382 para R$ 18.738).

Esse levantamento reflete a década de baixo crescimento do Brasil, que nesse período enfrentou duas grandes crises econômicas, com efeitos negativos no mercado de trabalho que ainda não foram compensados. E a recuperação da geração de empregos desde o baque provocado pela pandemia tem se concentrado em ocupações de baixa remuneração. Afinal, o salário só é um reflexo da produtividade, ou seja, quanto ele agrega para a economia em termos de valor. O aumento do salário dos menos qualificados depende do crescimento da economia, já que as empresas tendem a recuperar perdas financeiras antes de voltar a contratar ou dar reajustes.

Enfim, nessa última década, o Brasil cresceu pouco, enfrentou dois períodos de crise e não viu ganhos de produtividade, o que se reflete no salário estagnado. Tomara que neste ano de 2023 haja estabilidade nos níveis de ocupação e aumento no rendimento do trabalho. Já é visível uma migração de pessoas da informalidade para a formalidade, além de uma inflação menor, o que ajuda a elevar o rendimento médio. Graças a Lula, também tivemos anúncio de aumento no salário mínimo e reajuste de 9% para os servidores. 

Que venham dias melhores!

sábado, 8 de abril de 2023

Situação hídrica favorável.

 

Brasil exporta energia elétrica graças aos regimes de chuvas. Os compradores são Argentina e Uruguai. Até março/23, o Brasil arrecadou R$ 342,5 milhões com essa energia exportada. Esse valor entra para as usinas e barateia a nossa energia consumida.

No último mês, o nível dos reservatórios do país chegou a 85,3%. A melhor condição de armazenamento dos últimos 16 anos!

Desmatamento: 1º Trimestre de 2023.

 O avanço do crime ambiental ainda não foi interrompido pelo Governo Lula.

O Brasil tem a maior área sob alerta de desmatamento no Cerrado em 5 anos! A Amazônia também sofre, com liderança do AM, PA e MT! Só que o recorde foi no ano passado.

A terrível herança do Governo Bolsonaro levará tempo para ser superada. Frear a aceleração dos crimes ambientais, como queimadas e exploração de madeira, exigira o restabelecimento da governança nesses biomas.



A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de 8 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (e parte do Maranhão). 

Vale ressaltar também o bioma Mata Atlântica, a floresta que mais sofreu impacto da urbanização por estar perto de grandes cidades e que é uma das mais devastadas do país. O reconhecimento de territórios indígenas pode ajudar na preservação do que restou dessa mata. Ela garante a água que chega nas cidades, a estabilidade do clima, etc. 

Um verso extraordinário.

 

Mesmo os piores poetas são capazes de produzir, por milagroso acaso, ou porque o escutaram de uma musa embriagada, um verso extraordinário. Leio livros péssimos à procura desse verso redentor. Eventualmente, encontro-o.

Ninguém deveria pedir dinheiro pelos livros, mesmo as pessoas mais necessitadas, por uma questão de respeito pela palavra escrita. É lendo os livros que os devolvemos à vida – porque um livro apenas vive enquanto é lido. De forma semelhante, uma pessoa apenas existe desde que esteja em diálogo com outras. É por isso que a clássica história do último homem na Terra nunca fez, para mim, nenhum sentido. O último homem na Terra já não seria um homem – seria uma assombração.

Os homens deveriam

trocar entre si

livros e rosas.

Enfim, certos livros, somos nós que os escolhemos. Outros, mais raros, são eles que nos escolhem a nós.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

As chaves para envelhecer bem.

 

Até 2030, uma em cada seis pessoas no mundo terá 60 anos de idade ou mais. E até 2050, a população de pessoas idosas deve superar a de adolescentes e jovens de 15 a 24 anos (segundo a OMS). Porém, o sistema imunológico também envelhece. Isso torna a vacinação ainda mais necessária em faixas etárias mais avançadas.

Todavia, tem bastante desinformação e notícias falsas sobre vacinação. Precisamos fornecer mais conhecimento para a população. Entre as lições da Covid-19, está a vacinação de adultos e o envelhecimento saudável.

O que preocupa é a queda, ao longo dos anos, da cobertura vacinal. O ideal é de 90% a 95% para a maioria dos imunizantes. Mas, as taxas gerais de imunização ficaram em 60,56% em 2021. Observou-se que adultos e idosos não têm a cultura de continuar com a imunização.

Também existem calendários vacinais diferenciados para portadores de determinadas patologias. Pacientes que vivem com HIV, pacientes que usam medicações imunossupressoras, portadores de doenças reumatológicas, pacientes com doenças pulmonares, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), têm um calendário de vacinação próprio por serem mais vulneráveis a algumas doenças.

Enfim, vacinas diminuem a incidência, a prevalência e as complicações das doenças. Quem não se vacina, pode ter problemas de saúde e gastos com algo que pode ser prevenido.

Quais vacinas são necessárias e por que são recomendadas? Quais doenças têm prevenção pela vacinação?

Idosos são mais suscetíveis aos quadros graves de diversas doenças infecciosas: herpes zoster, por exemplo, afeta 1 em 3 pessoas acima de 50 anos. É uma doença causada pela reativação do vírus varicela zoster, o mesmo que causa catapora, e que provoca pequenas bolhas doloridas na pele, ardor, coceira, febre, sensação de formigamento, dor de cabeça e mal-estar. Também pode provocar complicações, como a neuralgia pos-herpética (NPH), dor aguda nos nervos que pode persistir por anos. Há prevenção e tratamento para a doença.

Como atingir uma expectativa de vida maior?

·       Prevenção e tratamento de doenças (impedir o adoecimento e a circulação de agentes infecciosos entre a população);

·       A vacinação é uma das ferramentas de saúde pública mais efetivas do mundo na prevenção de doenças (aumentou a expectativa de vida cerca de 30 anos). A vacinação é uma importante estratégia de saúde pública para diminuir incidência, prevalência e complicações das doenças;

·       Superando obstáculos para uma maior conscientização sobre a importância da vacinação na idade adulta, tais como: a falta de cultura, a ideia que muitos adultos têm de se julgarem mais saudáveis e pensar que determinadas doenças estão distantes de sua realidade, a falsa percepção de baixo risco que a população adulta tem pelo fato de que o controle das doenças infecciosas através da imunização permitiu uma redução significativa das enfermidades; por fim, coberturas vacinais insatisfatórias fazem com que muito mais pessoas fiquem desprotegidas dos benefícios diretos e indiretos da vacinação, facilitando a transmissão de agentes infecciosos. Um dos riscos dessa situação é o ressurgimento de doenças já controladas.


Quando envelhece, o sistema imunológico se torna menos eficaz na resposta imune que produz quando encontra um patógeno. Isso faz com que o idoso seja mais vulnerável, com potencial maior de adquirir uma doença. Essa alteração do sistema imune ao longo do tempo pede vacinação.

Consultar o CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PACIENTES ESPECIAIS Sbim (2022-2023). 

terça-feira, 4 de abril de 2023

Os avanços da Inteligência Artificial (I.A.)

Queremos uma pausa nos experimentos com IA!

Carta assinada contra experimentos de IA já tem mais de 1300 signatários (cientistas, empresários de tecnologia e representantes do meio acadêmico), inclui, além do dono da Tesla, Steve Wozniak, Oxford, Cambridge, Stanford, Columbia, Google, Microsoft, Amazon e até o historiador Yuval Noah Harari.

·       Os sistemas de IA com inteligência competitiva humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade;

·       A IA avançada pode representar uma mudança profunda na história da vida na Terra e deve ser planejada e gerenciada com cuidados e recursos proporcionais;

·       Laboratórios de IA travados em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar mentes digitais cada vez mais poderosas que ninguém – nem mesmo seus criadores – pode entender, prever ou controlar de forma confiável;

·       Os sistemas contemporâneos de IA estão se tornando competitivos para humanos em tarefas gerais, e devemos nos perguntar: devemos deixar que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e falsidade? Devemos automatizar todos os trabalhos, incluindo os satisfatórios? Deveríamos  desenvolver mentes não-humanas que eventualmente nos superassem em número, fossem mais espertas, obsoletas e nos substituíssem? Devemos arriscar perder o controle de nossa civilização?

·       Tais decisões não devem ser delegadas a líderes tecnológicos não eleitos;

·       Sistemas poderosos de IA devem ser desenvolvidos apenas quando estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos serão administráveis;

·       "Em algum momento, pode ser importante obter uma revisão independente antes de começar a treinar sistemas futuros e para os esforços mais avançados concordar em limitar a taxa de crescimento da computação usada para criar novos modelos". Nós concordamos. Esse ponto é agora.

·       Portanto, pedimos a todos os laboratórios de IA que parem imediatamente por pelo menos 6 meses o treinamento de sistemas de IA mais poderosos que o GPT-4 . Essa pausa deve ser pública e verificável e incluir todos os principais atores. Se tal pausa não puder ser decretada rapidamente, os governos devem intervir e instituir uma moratória.

·       A pesquisa e o desenvolvimento de IA devem ser reorientados para tornar os sistemas avançados e poderosos de hoje mais precisos, seguros, interpretáveis, transparentes, robustos, alinhados, confiáveis ​​e leais.

·       Paralelamente, os desenvolvedores de IA devem trabalhar com os formuladores de políticas para acelerar drasticamente o desenvolvimento de sistemas robustos de governança de IA. Estes devem incluir, no mínimo: autoridades reguladoras novas e capazes dedicadas à IA; supervisão e rastreamento de sistemas de IA altamente capazes e grandes conjuntos de capacidade computacional; sistemas de proveniência e marca d'água para ajudar a distinguir o real do sintético e rastrear vazamentos de modelos; um ecossistema robusto de auditoria e certificação; responsabilidade por danos causados ​​pela IA; financiamento público robusto para pesquisa técnica de segurança de IA; e instituições com bons recursos para lidar com as dramáticas perturbações econômicas e políticas (especialmente para a democracia) que a IA causará.

Urbanismo Social.

 

Urbanismo social tem a ver com o desafio de melhorar a qualidade de vida das pessoas nas periferias. Isto é, lidar com os problemas de moradias precárias, violência, falta de oportunidades... Pois, quando o poder público decide resolver o problema, vários obstáculos aparecem:

1)     Disputas políticas que fazem os projetos pararem, quando sai um prefeito e entra outro;

2)     O costume de chegar com o projeto pronto sem ouvir as necessidades da comunidade;

3)     E tem a falta de um olhar integrado, que consiga reunir, por exemplo, educação, cultura, esportes e emprego.

Enfim, no “Urbanismo Social” a busca de soluções passa pela comunidade, organizações da sociedade e o poder público. Você desperta a potência positiva da favela, a partir dos seus moradores.

O Pacote de Fernando Haddad.

O Novo Arcabouço Fiscal de Haddad.

A diferença de um Governo Progressista se faz sentir nas medidas tomadas para arrecadação. Enquanto a extrema-direita suga o dinheiro dos mais pobres e dos servidores públicos (área social e estatal), Lula deseja taxar onde os mais ricos pisam.

Para equilibrar as contas públicas brasileiras, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o país precisa aumentar as receitas em até R$ 150 bilhões. De onde tirar essa grana?  

1)     Taxação de quem vende na Internet, driblando as regras tributárias (contrabando). Combatendo isso, pode-se gerar uma arrecadação extra de R$ 7 a R$ 8 bilhões.

2)     Proibir empresas que recebem incentivos fiscais concedidos pelos Estados, possam abater esse crédito da base de impostos federais. Apenas o dinheiro que vai para investimento e não custeio continuaria a ser abatido. Seriam mais R$ 85 a R$ 90 bilhões por ano.

3)     Cobrar imposto das apostas eletrônicas. Podendo gerar mais R$ 15 bilhões ao ano.

Outras medidas adicionais para compor a arrecadação virão. Afinal, o Governo deseja aprovar no Congresso a Reforma Tributária. E não será aumentar mais impostos para os pobres nem alíquotas para atingir esse objetivo. Basta cobrar apenas de quem não paga. A intenção é acelerar a queda dos juros e aquecer a economia.

Enfim, é meta do Governo Lula zerar o saldo negativo das contas públicas até 2024! E toma investimentos no social! Heheheheheeee...

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Contrabando e Pirataria no Brasil.

Contrabando e pirataria cresceram no Brasil. Sonegação de impostos. Os prejuízos para o comércio e a indústria passaram de R$ 345 bilhões em 2022. Perda de arrecadação de impostos mais o que as empresas regularizadas deixaram de faturar. Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

20 setores são os mais prejudicados. Os maiores são: 


Enfim, a fiscalização hoje tem dois desafios principais: 1) fiscalização das fronteiras; 2) a falsificação aqui mesmo, no território nacional. Outro desafio é o controle do comércio on-line, feito por empresas de fora do Brasil. O mercado clandestino também coloca em risco a saúde dos consumidores, pois em caso de intoxicação por um produto pirata os médicos ficam muitas vezes sem saber como ajudar os pacientes.