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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 30 de setembro de 2023

Contas públicas: más notícias!

 O resultado primário das contas públicas, no período janeiro-agosto 2023 é o pior desde 2020 (primeiro ano da pandemia, com um padrão de gasto totalmente heterodoxo)! Comparado o resultado desse período com o do ano passado, representa uma piora de - R$ 199,1 bilhões.

Estamos falando de um rombo de quase R$ 80 bilhões! E o protagonista dos gastos foi o Governo Federal! As atenções estão voltadas para o Arcabouço Fiscal, que traz regras de controle de gasto do Governo e que passam a valer no ano que vem. Muito ruim ter esses déficits primários, ou seja, déficits sem contar as despesas com juros da dívida, porque isso significa que eu vou ter mais necessidade de emissão de títulos públicos e ter que sancionar as taxas que o mercado desejar.

Assim, as incertezas que pairam sobre a dívida pública tendem a elevar a taxa básica de juros da economia. E essas preocupações no âmbito fiscal podem pressionar a inflação. Isso também pode significar menos recursos previstos para este ano nas áreas de Educação e Saúde, que já tem a obrigação de gastar 15% e 18%, respectivamente, da receita líquida. Os recursos no orçamento já existem para cumprir o piso na Educação, pelas novas regras, mas, no caso da saúde, o governo precisará desembolsar mais R$ 20 bilhões. Logo, piso na saúde só ano que vem (e olhe lá!).

O Governo foi forçado a anunciar o contingenciamento de mais de R$ 600 milhões no orçamento deste ano ainda, afetando sobretudo Educação e Transportes.

Enfim, a PEC da Transição já previa, desde o ano passado, a previsão de um Governo fechar as contas de 2023 com o resultado primário negativo. Logo, a perspectiva para o ano que vem (2024) é, mesmo que o déficit não chegue ao Zero, deve ao menos cair em relação a este ano. 

Desemprego em queda.

Desemprego teve queda: -7,8% (a menor taxa registrada no Brasil nos últimos 8 anos). E, no mesmo período, a renda do trabalho aumentou.

Enfim, queda de desemprego e melhor na renda dos trabalhadores. 



Educação integral.

Mais tempo na escola. Mais chances no futuro.

A educação vai muito além do ensino das matérias básicas e do cuidado com as escolas. Para ela ter qualidade é preciso um ambiente agradável, seguro, acolhedor e, sempre que possível, integral.

E quando o ensino é em período integral ele oferece um aumento no tempo de aprendizado, melhoria do desempenho escolar, mais atividades extracurriculares, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, promoção da equidade educacional, redução da ociosidade dos alunos, melhor supervisão e segurança, comodidade para pais que trabalham e uma preparação mais sólida para os desafios do mundo real.

Enfim, é preciso investir pesado na Educação Integral!

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

União das instituições.

Os velhos tempos nos ensinaram que é preciso...

- luta diária pelo aperfeiçoamento das instituições democráticas;

- construção dos consensos;

- exercício incansável do diálogo;

- combate aos discursos de ódio;

- busca do imprescindível avanço civilizatório;

- efetividade dos direitos fundamentais;

- desenvolvimento econômico, com o olhar voltado para um país mais justo, igualitário, fraterno, solidário e sem preconceitos.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Uma estrutura machista dominante dentro e fora da política.

 

Não se pode caminhar pelo vale sombrio da miséria intelectual, sobretudo afastando a sociedade civil e um bom time de especialistas capazes de prever os impactos sociais, políticos e institucionais das ditas “minirreformas” típicas aos subdesenvolvidos (é, porque em país desenvolvido, acontecem alterações estruturais).

Por exemplo, que negócio é esse de findar as reservas de financiamento para candidaturas femininas? É preciso corrigir as distorções em torno da exclusão das mulheres, pois um ataque a elas é um ataque à Democracia.

Enfim, sem a obrigação para que cada organização lance 30% de cândidas, o patriarcalismo fará com que se mante na raiz o florescimento de lideranças políticas femininas. Mesmo que não sejam eleitas, as candidaturas garantem a ocupação de vários espaços na política institucional e não-institucional, assegurando condições a médio prazo para que sejam eleitas em um novo momento.

domingo, 24 de setembro de 2023

Bases Comunitárias de Segurança (BCS-PM).

 “Todos são unidos pela missão de transmitir o conhecimento necessário nos aspectos mais importantes da cidadania e da vida”.

Vem acontecendo uma revolução silenciosa na segurança pública e ela precisa ser fomentada, não só porque é mais eficiente, inclusiva e tem um impacto mais duradouro como também é menos onerosa aos cofres públicos do Estado. Essa revolução é a construção da cidadania e da inclusão socioeconômica como arma de prevenção à criminalidade.

Criadas há 12 anos, as Bases Comunitárias de Segurança (BCS) têm duas atuações: ser a base do policiamento das comunidades e desenvolver ações socioeducativas para os moradores. Hoje, há 19 equipamentos do gênero, instalados nas maiores cidades no Estado.

Sublimação.

O jogo associado à educação tem potencial metódico para atualizar comportamento pacífico e disciplinado. É possível UNIR policiais militares às comunidades, e não só CONFRONTÁ-LAS? Sim, o esporte tem o poder de transformar nossa força vital e instintiva em vontade de vencer competições e os próprios limites. Enfim, o produto disso? Talentos, na escola e na vida!    

Desta forma, o mais primitivo dos hominídeos, com seus tacapes, escondidos em cada uma de nossas mentes ditas “racionais”, pode manifestar-se livremente em busca de gols, pontos e vitórias, reduzindo, assim, a violência no cotidiano.

Já pensou? Espelho e reflexo de admiração e simpatia recíprocas? A favela se vendo no policial e o policial, na favela. Vizinhos das bases comunitárias se transformando em soldados leais, e vice-versa! Embora o primeiro dever dos profissionais de cassetete seja o de organizarem-se nos quartéis, visando atuar para preservar a integridade de cidadãs e cadadãos, a participação na sociedade civil é inequívoca. Como átomos e vazio, os capacetes vêm preenchendo um vácuo.  


Estado investe em apoio e estruturas esportivas.

Estamos a falar de projetos dedicados ao fomento à prática de esportes no Estado. Há o FazAtleta (com apoio da Sudesb) e o Areninhas.

FazAtleta

Não faltam estudos que comprovam que a prática esportiva é um dos caminhos que incentivam a população, em especial os jovens, a moldar seu futuro. Por meio de conceitos como regras, disciplina, colaboração e superação, o esporte auxilia na inserção social e na formação de caráter de seus praticantes. Não à toa, a prática esportiva é um dos principais eixos das bases comunitárias e de diversas ações sociais do Estado. Percebendo a eficiência e os bons resultados alcançados por meio da realização de atividades esportivas, a PM, com o objetivo de alcançar e atrair o maior número possível de jovens e crianças, promove cursos de uma série de modalidades nas BCS. Além das aulas de judô, as bases oferecem aulas de jiu-jitsu, caratê, capoeira, boxe, futsal, basquete, aikido, kung fu, muay tahi, kickboxing e ginásticas rítmica.

Atualmente, as ações promovidas nas bases contam, também, com o apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) que, por meio do programa FazAtleta, fornece materiais como: quimonos, tatames, faixas, uniformes, além de bolas para as modalidades de futsal, handebol, basquete e vôlei. Quando um atleta se destaca, pode até receber passagens e hospedagem para participar de competições internacionais, por exemplo.

“O que temos em termos de retorno de familiares é sempre muito positivo, principalmente pela melhoria desse jovem no ambiente familiar e no rendimento escolar”. “São mais de R$ 5 milhões de investimento do governo da Bahia somente na política desses projetos sociais executados para atender o público jovem e socialmente vulnerável”.

“Equipamentos, trajes de competição, viagens e hospedagens, por exemplo, têm sido possíveis graças ao projeto. Mas é natural que, por se tratar de uma política pública, o segmento mais carente é aquele que recebe atenção prioritária das ações. Um dos critérios de inscrição para o aporte financeiro da Sudesb, por exemplo, é que a aluna ou aluno esteja matriculado, preferencialmente, em escolas públicas”.

Areninhas e o Bolsa Esporte.

Outro projeto é o Areninhas, que já levou à instalação de 95 quadras esportivas em regiões vulneráveis em todas as regiões baianas, com investimento de R$ 76 milhões, incentivando a prática de esportes e a criação de ações sociais nas comunidades.

E há o Programa Bolsa Esporte. Até o ano passado, a ação concedia bolsas de entre R$ 380 e R$ 2 mil, e, no edital de 2023, que logo será lançado, esses valores devem aumentar. No total, nos últimos 9 anos, a Sudesb investiu mais de R$ 270 milhões em estruturas esportivas e programas de apoio a atletas, alcançando centenas de jovens e crianças em situação de vulnerabilidade por todo o estado. Mais do que um investimento no bem-estar social, o aporte de recursos em incentivo à prática esportiva em comunidades de baixa renda é um braço importante da política de segurança pública na Bahia. 

Enfim, as ocorrências de delitos e escalada de fatos violentos no estado chamam a atenção para, além das respostas imediatas de repressão à criminalidade, a necessidade de ações junto às novas gerações em áreas de risco que trabalhem a inclusão social e a garantira de cidadania como ferramentas de prevenção à violência e estímulo a uma cultura de paz. É nesta linha que as Bases Comunitárias de Segurança da Polícia Militar (PM) têm oferecido atividades esportivas a jovens e crianças, em diferentes modalidades.

A palavra é inclusão. Apesar de muitos campeões surgirem nos programas estaduais de incentivo à prática de esporte, o objetivo dessas ações não é fazer do esporte uma carreira para os jovens, mas sim fornecer uma atividade socioeducativa que dê um norte para crianças e jovens em situação vulnerável e insegurança. Programas sociais que apostam no esporte para mudar vidas e ser poderosa arma de prevenção à criminalidade.

Além de superar o esporte elitizado, há um leque de histórias de vida, que vai da superação da perda de um pai, atendimento de jovens moradores de bairros periféricos. É mais do que frequentar aulas, é receber apoio, conquistar amigos e trocar experiências de vida. Ser e conquistar como reflexo do coletivo de ideais, fonte de inspiração e exemplo. São projetos que trazem para o protagonismo e cidadão desassistido. Ele representa liderança, resiliência, respeito e, acima de tudo, empatia. Enfim, uma transformação entre profissional de segurança e o cidadão, juntos em um só. 

Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras.


“Um enorme desafio está lançado aos quatro cantos do globo: para as nações, os organismos de governança internacional, aos capitalistas e ao movimento sindical...”.

Como compartilhar os benefícios da tal pós-modernidade com todos os trabalhadores e trabalhadoras? Como fazer isso sem um ambiente cada vez mais igual, sem discriminação ou preconceitos, com mais diversidade e direitos? E como garantir que a transição para fontes limpas de energia proporcione oportunidades de bons empregos para todos e todas? Que tipo de planeta queremos para o século XXI? Quais valores edificaremos a sociedade global? Em que bases constituiremos nossas relações entre países, classes, grupos e setores?

Um primeiro passo é a defesa de uma agenda global de promoção do trabalho digno e de ações de capacitação para que os trabalhadores e trabalhadoras do mundo inteiro tomem conhecimento sobre seus direitos.

Enfim, os principais espaços multilaterais do cenário global precisam ser, acertadamente, protagonizados por temas urgentes como as ações de sustentabilidade, a transição energética e de mudanças climáticas e uma agenda de justiça e igualdade social, em que o ser humano seja elemento central nos novos processos de crescimento econômico e revoluções tecnológicas digitais. Sem dúvidas, outro ponto é o combate à crescente precarização do mundo do trabalho, sobretudo nas plataformas digitais.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Toda civilização se funda numa religião!

 

A civilização judaico-cristã sob a qual se funda a civilização ocidental será substituída na Europa pelo Islã. Mas, substituir o cristianismo pelo islamismo não seria um baita retrocesso? Afinal, precisamos mesmo viver condenando a nossa sensualidade, a nossa sexualidade, o nosso prazer, o desejo?

Toda civilização se funda numa religião e tem um ciclo de crescimento, expansão, apogeu, declínio e morte e sem religião não haveria civilização, pois os homens precisam acreditar na transcendência, na vida após a morte, para se envolverem em tal projeto. O ser humano não se mobilizaria para construir uma civilização, se tivesse certeza de que após a morte o que o espera é o vazio e a decomposição.

Os deuses dos egípcios, dos gregos e dos romanos ou do México pré-colombiano foram os responsáveis pelas civilizações criadas e todas declinaram à medida que o povo descria deles ou adotavam uma nova fé. Mas, isso significa a morte do sentimento religioso? Afinal, esse sentimento é o único amparo que os homens têm para viver uma existência que os conduz irremediavelmente para o nada?

A existência nos conduz para o nada. A frase é assustadora e, rapidamente, saímos correndo e chorando para os braços de uma religião. Afinal, a razão ou a filosofia dão conta desse desafio? Quem fará o “controle do corpo” e dizer aos fiéis como viver e conviver com sua angústia existencial? Aos olhos de um hedonista, a religião panteísta do Império Romano era progressista – libertava os homens em seus desejos, fossem eles homo ou heterossexuais e era mais próxima da Natureza.

A sociedade ocidental, apoiada por uma ciência que sempre desvendou o mundo à revelia da Igreja, passou a descrer do Deus monoteísta cristão. Construída pelo apóstolo Paulo, com base no mito de Cristo e na tese do “controle do corpo”, para assim subjugar a carne em favor do espírito, essa religião não terá mais apelo no Ocidente?

Enfim, as ideias de Michel Onfray são interessantes, mas sua conclusão é péssima! A se acreditar no declínio do Ocidente ou na substituição do monoteísmo apaziguado do mundo moderno por outro mais radical estaríamos aceitando que as religiões evangélicas e islâmicas podem destruir todas as outras. Enfim, que os ateístas tratem de procurar e achar algo melhor para colocar no lugar de Deus. Deus?

Atualidades, 2023.

 As terras indígenas ocupam 13,75% do território brasileiro (Dados: Funai). Atualmente vivem no Brasil cerca de 1,7 milhão de indígenas, dentro e fora de reservas, dos 203 milhões de habitantes do Brasil.

Depressão é excesso de passado. Ansiedade é excesso de futuro. E estresse é excesso de presente.

·       TSE: Benedito Gonçalves (e Ramos Tavares). Rejeitou o recurso da defesa de Bozo para desfazer a inelegibilidade por 8 anos. 2x0. Faltam 5 votos. Até o dia 28 de Setembro.

·       Botijão de gás: R$ 125,00 em Salvador. Aneel reajustou energia em 8,18% e a Agersa foi na mesma direção na água e no esgoto 6,72%. Quanto ao consumidor, é preciso buscar alternativas para reduzir as despesas domésticas e evitar o desequilíbrio das finanças e o endividamento. Afinal, contas de água, luz e gás pesam no bolso e exigem finanças organizadas. 

·       Supostas dificuldades devido a questões socioambientais, como prejuízos na pesca e na mariscagem, além do “comprometimento” à saúde das pessoas e perpassa por infrações ambientais supostamente ocasionadas pela “exploração de petróleo e gás natural”, além de colocar em prática o projeto da comunidade que tem como objetivo medir o número de contaminação por metais pesados da população de Ilha de Maré. Relatórios das análises da qualidade das águas e do ar, das espécies marinhas, da lama dos manguezais, e dos ruídos sonoros dos últimos 5 anos na região da refinaria; e os planos de conflitos socioambientais, em casos de infração ambiental. 

·       Senado aprova compensação de R$ 27 bilhões a Estados e Municípios por perdas sofridas com o Teto imposto ao ICMS sobre combustíveis no final do Governo Bolsonaro antes da eleição (parte desse dinheiro será descontada de dívidas dos Estados com a União). Isso vai aprofundar o déficit robusto que se desenha para as contas do Governo Federal neste ano. No mesmo projeto em que ampliou esses repasses, a Casa autorizou ao Governo Federal a gastar menos do que o previsto em Lei com Saúde neste ano. Atendeu, assim, a uma demanda da equipe econômica que afirma precisar desse artifício num momento de transição do antigo teto de gastos para o Novo Arcabouço Fiscal. Há um dispositivo que autoriza Lula a gastar menos com Saúde neste ano e retira a obrigatoriedade de cumprir o piso da saúde (para isso seria preciso desembolsar mais R$ 20 bilhões). Ou seja, anuncia um remédio de emergência para o GF, que é esse sinal verde para gastar menos com saúde neste ano. A medida, que ajuda o Governo a fechar as contas neste ano, segue agora para a sanção presidencial. E o pior é que a tensão entre os Poderes é um assunto que veio para ficar.

·       PEC que permite comercializar plasma sanguíneo. Empresas privadas podem coletar, processar e vender o plasma, inclusive para fora do Brasil. Atualmente, a estatal HEMOBRÁS (PE) é a única que pode usar o plasma para produzir e vender os hemoderivados – medicamentos usados para tratar uma série de doenças. Porém, o Brasil ainda não produz esse tipo de medicamento de alto custo, oferecidos pelo SUS a pacientes autoimunes, queimados, politraumatizados (o complexo da Hemobrás só deve ficar pronto em 2025). Hoje, todo o plasma retirado do sangue, que é doado nos hemocentros e tratado pela Hemobrás é enviado para laboratórios do exterior, que processam o material e mandam de volta ao Brasil como medicamentos de alto custo e que são oferecidos pelo SUS. O Ministério da Saúde é contra a liberação. E se sob esse argumento de abastecer a sociedade com medicamentos, o sangue e o plasma se transformem em mais um simples produto de mercado? O Capital sanguessuga vai sugar literalmente até o nosso próprio sangue? Vai se pegar o plasma, sangue de brasileiro, para atender imunodeficientes lá fora, de países ricos que podem pagar. 

Guerra e Farra.

 A guerra ainda vai durar muitos anos!

"Uma mesa de negociação é muito mais barata que uma guerra" (Lula).

Os EUA já deram quase US$ 50 bilhões em armas, mais do que todos os países europeus juntos! O total da ajuda ucraniana até agora é de US$ 110 bilhões, incluindo a humanitária. Isso é mais do que a verba anual que os EUA gastam com a NASA, a Guarda Costeira, a Proteção das Fronteiras, a Segurança dos Aeroportos e a Imigração, somadas.

A média de apoio mundial a Zelensky caiu. Embora ainda seja maioria no mundo, caiu para 51% e nos EUA 56%. Já na América Latina, só uma minoria apoia Zelensky (Argentina e México, menos de 30%). No Brasil, só 33%.

Zelensky demitiu todo e segundo escalão do Ministério da Defesa. Motivo? Toda essa ajuda financeira pode estar sendo desviada. A Ucrânia é, para a Transparência Internacional, um dos países mais corruptos do mundo!

Enfim, EUA e Europa ainda gastarão muito mais! A fome de dinheiro continua...

O ouro branco do século XXI.

 A corrida pelo Lítio no Jequitinhonha é só o começo. As mineradoras estrangeiras estão vindo para o Brasil e, junto com elas, mão de obra qualificada para explorar nossas riquezas e levar nossos postos de trabalho.

O sal de lítio é mais concentrado, por isso chamado de “ouro branco”. 

Ele custa mais caro que a pedra minerada. 

O caminho do desenvolvimento implica adicionar valor à riqueza que a natureza entrega quase pronta ao Brasil. Temos que ser rápidos, não se podem deixar as empresas se consolidarem fora do país. Essas vantagens brasileiras precisam ser transformadas em empresas e fábricas brasileiras que produzam aqui. Isso se chama desenvolvimento local e nacional. Afinal, tudo isso não pode simplesmente gerar riqueza para empresas estrangeiras de olho no mineral, mas desenvolvimento, sustentabilidade e bem-estar social para as nossas presentes e futuras gerações. Com mais arrecadação, temos condições de transformar a cadeia produtiva, gerando emprego e industrialização, sobretudo nas áreas de menor IDH, sofridas socialmente. Enfim, combater a pobreza. Para isso, precisamos investir em tecnologia, empresas brasileiras, qualificação de mão de obra e muita, muita educação (formar nossa própria mão de obra no mercado interno em vez de importá-la).


O Brasil tem 8% das reservas mundiais de lítio, o mais leve dos metais, usado na bateria de celulares, laptops e veículos elétricos. Logo, a maior demanda é do setor de baterias, que responde hoje por 90% do mercado/demanda mundial. Mas, também é de uso na indústria farmacêutica, cerâmica, graxas, lubrificantes...

O lítio fica cravado num mineral chamado espodumênio (encontrado na rocha pegmatito), de onde é extraído. A rocha é rica de outros minerais, tais como: muscovita, feldspato, quartzo... Assim, o espodumênio é separado, carregando o lítio que não existe sozinho na natureza.

Sua importância é muito estratégica: é um metal fundamental para as indústrias de todo o planeta. O coração do Vale do Jequitinhonha (MG) guarda 85% das reservas brasileiras. A minha com mais tempo em operação na região é a Mina da Cachoeira (32 anos).

Mapa das minas.

Onde estão as maiores reservas mundiais de Lítio?

O Vale do Jequitinhonha, em MG, já é conhecido no Mercado Internacional como o Vale do Lítio. 23 países do mundo têm reservas de Lítio. Um estoque de 98 milhões de toneladas. O segundo maior produtor mundial é a Austrália (28,9%); o primeiro é o Chile (46,6%) que, sozinho, oferece quase a metade de tudo o que consumido no mundo todo. Junto com a Argentina e a Bolívia, o Chile forma o triângulo do Lítio e concentram 60% das reservas mundiais. 

Nossas reservas são em rochas (com teor 10x mais), como na Austrália, que concentram mais lítio do que nos desertos de sal (0,3%). O diferencial é que eles têm a tecnologia pesada investida nisso. Em maio, investidores do mundo todo foram apresentados ao Vale do Jequitinhonha, em um evento na bolsa de valores Nasdaq, em Nova York (EUA). O projeto, Vale do Lítio, é um projeto dos governos Federal (ainda de Bozo) e de Minas Gerais (Romeu Zema), para atrair exploradores aos municípios com maiores reservas. A multinacional Canadense que vem explorando o Vale desde 2016, exportou para a China o primeiro carregamento neste ano. 




Há reservas nesses estados: nossas reservas são em rochas, que concentram mais lítio do que os depósitos do triângulo do Chile. 

É uma estrada sem volta, porque fabricantes de veículos vem investindo pesado para trocar a tecnologia dos motores a combustão e a indústria de autopeças rastreia fornecedores de matéria-prima para os carros elétricos, isto é, lítio. A demanda de baterias de íon de lítio no setor automotivo cresceu +65%. O maior fabricante mundial dessas baterias é a China. 

Enfim, o caminho do desenvolvimento implica adicionar valor à riqueza que a natureza entrega quase pronta ao Brasil. Temos que ser rápidos, não se podem deixar as empresas se consolidarem fora do país. Essas vantagens brasileiras precisam ser transformadas em empresas e fábricas brasileiras que produzam aqui. Isso se chama desenvolvimento local e nacional. Afinal, tudo isso não pode simplesmente gerar riqueza para empresas estrangeiras de olho no mineral, mas desenvolvimento, sustentabilidade e bem-estar social para as nossas presentes e futuras gerações. Com mais arrecadação, temos condições de transformar a cadeia produtiva, gerando emprego e industrialização, sobretudo nas áreas de menor IDH, sofridas socialmente. Enfim, combater a pobreza. Para isso, precisamos investir em tecnologia, empresas brasileiras, qualificação de mão de obra e muita, muita educação (formar nossa própria mão de obra no mercado interno em vez de importá-la).

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Nômades Digitais.

Nômades digitais (trabalhadores sem endereço fixo) impactam a vida de grandes cidades no mundo! Nos EUA, eles são quase 17 milhões de pessoas (+131%).

·       A pandemia acelerou a tendência do trabalho remoto que vinha crescendo. E, se as atividades profissionais podem ser feitas à distância, por que não fazê-las de lugares onde há um custo de vida mais baixo e lugares bonitos?

·       Receber pagamento adequado pro lugar de custo de vida alto e morar onde o custo é baixo. Em tempos de internet de alta velocidade se pode levar qualquer um mundo à fora. 


Lula & Zelensky.

 A importância do diálogo para a construção da paz. 

Uma mesa de negociação é muito mais barata que uma guerra.

Os EUA já deram quase US$ 50 bilhões em armas, mais do que todos os países europeus juntos! O total da ajuda ucraniana até agora é de US$ 110 bilhões, incluindo a humanitária. Isso é mais do que a verba anual que os EUA gastam com a NASA, a Guarda Costeira, a Proteção das Fronteiras, a Segurança dos Aeroportos e a Imigração, somadas.

A média de apoio mundial a Zelensky caiu. Embora ainda seja maioria no mundo, caiu para 51% e nos EUA 56%. Já na América Latina, só uma minoria apoia Zelensky (Argentina e México, menos de 30%). No Brasil, só 33%.

Zelensky demitiu todo e segundo escalão do Ministério da Defesa. Motivo? Toda essa ajuda financeira pode estar sendo desviada. A Ucrânia é, para a Transparência Internacional, um dos países mais corruptos do mundo!

Enfim, EUA e Europa ainda gastarão muito mais! A fome de dinheiro continua...


 Lula na ONU faz uma profunda reflexão da política no planeta e cala o mundo. Combate à desigualdade, destruição do meio ambiente e nova governança mundial, objetivos estratégicos da humanidade que se entrelaçam, tem interfaces e definem o futuro da vida no planeta. Não se trata mais de empurrar com a barriga a decisão para 2030, 2050, é já. Nada justifica uma guerra tradicional por ambição geopolítica, que desvia recursos em armas, com tanta fome e desigualdade. 

“Coreografias do Impossível”.

 Quando a diversidade propõe inúmeras questões, não faz sentido sair carregando qualquer certeza.

Estamos falando da 35ª Edição da Bienal de Arte de SP, criada em 1951, o maior evento de Arte Contemporânea fora da Europa.  Essa edição tem como objetivo levar diversidade e inclusão para dentro da exposição. Seu tema: “Coreografias do impossível”. Uma licença poética para denunciar pelas várias formas de arte a violência, o preconceito e as desigualdades.

Entre outras coisas, o trabalho exalta a figura feminina e o protagonismo das mulheres, dar voz aos povos originários e migrantes (aqueles que deixaram seus lugares porque foram perseguidos). Trabalho que se conecta também com negros escravizados na região de Ouro Preto (MG); flechas (espirituais para abrir caminhos)...

Além de destacar o Brasil no mapa da cultura mundial é uma mostra que procura se aproximar do público, fazendo-o se enxergar, ao expor, de diversas formas, questões que refletem a sociedade atual. Uma discussão importante de diversos temas sociais, com artistas indígenas, LGBT e afrodescendentes.

Enfim, atravessar limites, escapar das impossibilidades do mundo... Quando a diversidade propõe inúmeras questões, não faz sentido sair carregando qualquer certeza. Estimular a discussão, sair com questionamentos mais do que com respostas...

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Agricultor no VERMELHO não cuida do VERDE.

 

Produtores rurais recebem ajuda para proteger nascentes de rios com a ajuda de prefeituras. O projeto Conservador das Águas: a prefeitura identifica as nascentes nas fazendas, planta mudas nativas da região, cerca tudo para que o gado não pise e remunera os donos da terra (R$ 30,00 por hectare/mês).

A prefeitura faz uma parceria com uma ONG para avançar no plantio de mudas. E são várias organizações que trabalham com os municípios para que eles criem as suas legislações, que fomentem a restauração e também tenham os seus programas municipais para a restauração acontecer.

Enfim, o agricultor no vermelho não cuida do verde. O agricultor que cuida do verde não fica no vermelho.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

50 anos de PNI.

 Programa Nacional de Imunizações. 50 anos, um orgulho nacional! Ele foi instituído em 1973. Um programa que protege brasileiros de mais de 30 doenças. Enfim, é preciso retomar o sucesso brasileiro das campanhas de vacinação. Um planejamento histórico que conseguiu unificar o calendário de vacinação.

O controle de doenças se tornou possível graças ao trabalho de cientistas, profissionais de saúde e um grande esforço de comunicação. Em 1977 foi criado o Calendário de Vacinação para todo o país. Em 1980 começaram os dias nacionais de imunização. A organização das campanhas e a qualidades dos centros de pesquisa e produção colocaram o Brasil na vanguarda do mundo.

Graças ao PNI foi possível erradicar a Pólio, eliminar doenças como a Rubéola, Tétano e o Sarampo.

Enfim, há muita gente trabalhando para que o PNI tenha no futuro a força do seu passado, e para que a vacinação seja sempre um pacto coletivo pela saúde de todos e de cuidado com cada um. 



Que profissões passaram a pagar mais na última década?

 

Conhecimentos nas áreas de Tecnologia e Matemática. O mercado de trabalho está atrás desse conhecimento, como está escasso, a valorização cresce. Será cada vez mais valorizado pelo mercado conhecimentos que não são facilmente substituíveis por máquinas. Nesses que precisamos investir, pois serão cada vez mais valorizados. Habilidades de propor soluções e inovar serão preciosidade, bem como a capacidade de trabalhar em equipe.

Enfim, trabalhar com máquina não quer dizer trabalhar como máquina. Fica a dica! O robô não se emociona, nem faz a mínima ideia do que seja empatia, isto é, como se encontra a pessoa ao lado. Capacidades que são só nossas, e que estabelece o limite da substituição do humano pelas máquinas.




Educação e Pesquisa no Brasil.

 

No ano passado, pela primeira vez em 3 décadas, a produção de artigos científicos no Brasil, caiu! Foram 7,4% a menos do que em 2021 (enquanto no mundo subiu +6,11%). Entre 51 países analisados, ficamos em último lugar.

Falta de bolsas e salários baixos são consequências da queda do financiamento da ciência no Brasil. Uma situação agravada pela pandemia. Em geral, as bolsas brasileiras pagam mal. Além de oferecer menos vagas que o necessário.

Com tantas dificuldades para se fazer pesquisa no Brasil, muitos cientistas desistem – não da ciência, mas do país. A fuga de cérebros está esvaziando os laboratórios brasileiros.

Enfim, para estancar a sangria de talentos, é preciso pensar na Ciência como prioridade. Afinal, a inovação se alimenta do conhecimento gerado na academia. Precisamos de mais investimentos!



15 anos da exploração de petróleo no Pré-Sal.

 

A exploração brasileira de petróleo no Pré-Sal completa 15 anos neste mês. Nesse período, o óleo extraído em alto-mar, há pelo menos 7000 m de profundidade, mudou o cenário energético do país.

A plataforma em alto-mar é uma verdadeira indústria no oceano. Tanta tecnologia com rígido sistema de controle e segurança não é para menos, pois as reservas de pré-sal estão em alta profundidade sob várias camadas.

O primeiro óleo extraído do pré-sal foi no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, no dia 02 de setembro de 2008.

Atualmente, 80% do petróleo produzido pela Petrobras vêm do pré-sal – são 31 plataformas e 5,5 bilhões de barris extraídos de águas profundas. Num futuro próximo, segue como o principal investimento da área de energia. Serão mais 11 novas plataformas até 2027. O pré-sal receberá 67% de todo o investimento da Petrobras (US$ 64 bilhões) em exploração e produção nos próximos 5 anos. O desempenho nas reservas do pré-sal levou o Brasil a ser autossuficiente e até exportador de petróleo (apesar de ainda ter de importar derivados como o diesel). Eles importam o petróleo e nós temos que comprar o diesel porque o nosso petróleo, e a características de nossas refinarias, não permite que nós tenhamos todo o diesel que a gente precisa.

Enfim, o Brasil pode até ser autoficiente em petróleo, mas não é em todos os seus derivados. Precisamos de mais tecnologia, mão de obra qualificada e educação para se tornar completos.




Discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU.

 

Seguindo a tradição, é o Brasil que faz o discurso de abertura no palco mais importante da Diplomacia Mundial. A voz de Lula representará o Sul Global ou os países menos desenvolvidos. A maioria deles implora o fim da guerra na Ucrânia para desfazer a escassez mundial de alimentos.

Temas centrais: a luta contra as mudanças climáticas, a guerra na Ucrânia e a necessidade de apoio aos países do chamado Sul global, entre outras questões urgentes que afetam o mundo todo (e não apenas uma parte dele), especialmente os países mais pobres que são a maioria. O efeito das mudanças climáticas (que tem atingido justamente os mais pobres); a pobreza e a fome (que estão aumentando); a insuficiência do Banco Mundial e do FMI (diante do enorme endividamento dos países menos desenvolvidos); a falta de representatividade (inclusive da própria ONU, onde é urgente a reforma e ampliação do Conselho de Segurança).

Pela 8ª vez vô Lula vai cobrar dos países ricos assumir mais responsabilidades no combate à fome e a desigualdade social (pauta importante na política externa e doméstica), e que ajudem os emergentes no processo de transição energética (Lula se coloca como líder dos Emergentes). Defenderá que o mundo precisa de paz e cooperação, em vez de conflitos. E também haver mais equilíbrio entres os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. E defender uma Reforma no Conselho de Segurança da ONU (assim como a reforma do Banco Mundial e do FMI). Também o combate das mudanças climáticas (prioridade do Governo). Apresenta o Brasil como exemplo na transição para a energia limpa. Os países ricos precisam cumprir sua agenda de compromissos, já que possuem uma maior dívida para o Aquecimento Global.

Alguns dos principais pontos do discurso de Lula: 

·       Confiança na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivência. Mantenho minha inabalável confiança na humanidade.

·       Defendeu o multilateralismo na relação entre as nações.

·       Quando as instituições reproduzem as desigualdades elas fazem parte do problema e não da solução.

·       No ano passado, o FMI disponibilizou US$ 168 bilhões em direitos especiais de saque para países europeus, e apenas US$ 34 bilhões para países africanos. Essa representação é inaceitável!

·       O Neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias. Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos. Em meio aos seus escombros, surgem aventureiros de extrema direita, que lesam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas.

·       A fome atinge hoje 735 milhões de seres humanos, que dormirão sem saber se terá o que comer amanhã.

·       Os 10 mais ricos possuem mais que os 40% mais pobres.

·       Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase metade do carbono lançado na atmosfera.

·       Nossa luta é contra a desinformação e os crimes cibernéticos.

·       Aplicativos e plataformas não devem abolir as leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos.

·       Resolver as desigualdades dentro dos países requer incluir os pobres dentro do orçamento nacional e fazer os ricos pagarem impostos proporcionais ao seu patrimônio.

·       Os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana.

·       Investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento. No ano passado, os gastos militares somaram mais de US$ 2,224 trilhões. As despesas com armas nucleares chegaram a US$ 83 bilhões. Valor 20 vezes superior ao orçamento regular da ONU. 

Infelizmente, muitos líderes, em vez de participar desse debate urgente, decidiram por se esquivar. Entre os ausentes estão: Putin (Rússia), Chi Ji Ping (China), Macron (França), Sunak (Reino Unido), Mode (Índia), Lope Obrador (México)...

Enfim, paz na Ucrânia, justiça climática e uma ordem mundial menos injusta.


Outros destaques: 

·       É a reforma ou a ruptura. Um mundo em desequilíbrio. Os desafios globais são cada vez maiores. As tensões geopolíticas estão aumentando. E tudo que parece é que somos incapazes de nos unir para responder. Há urgência climática, tecnologias desruptivas (IA)... Precisamos ter reformas nas instituições multilaterais, como o Conselho de Segurança. Existem muitos interesses e agendas em jogo, mas a alternativa “reforma” não é o status quo. Ela é uma maior fragmentação. É a reforma ou a ruptura.

·       Progressos do passado. Retirada de pessoas da pobreza extrema. O combate de doenças, como malária, tuberculose e AIDS. Defendeu a ampliação de segurança da ONU, aliado ao secretário-geral e ao presidente Lula. Precisamos de mais vozes e perspectivas sobre a mesa. É importante fortalecer alianças com países dos 5 continentes. Defendeu competitividade com a 2ª maior economia do mundo (a China), mas de maneira responsável (para que não resulte em conflito). Uma Assembleia feita promovida pela paz está assombrada pela guerra. EUA e aliados vão continuar apoiando os ucranianos.

·       A Rússia está usando a fome como arma de guerra? Há sequestro de crianças que estão sendo levadas para a Rússia e ensinadas a odiar a Ucrânia (laços familiares rompidos, exemplo claro de genocídio). Os crimes de guerra precisam ser punidos. A Rússia tem que voltar a seu território, e os países precisam se unir para que isso aconteça.