Quando a diversidade propõe inúmeras questões, não faz sentido sair carregando qualquer certeza.
Estamos falando da 35ª Edição da Bienal de Arte de SP, criada em 1951, o maior evento de Arte Contemporânea fora da Europa. Essa edição tem como objetivo levar diversidade e inclusão para dentro da exposição. Seu tema: “Coreografias do impossível”. Uma licença poética para denunciar pelas várias formas de arte a violência, o preconceito e as desigualdades.
Entre outras coisas, o trabalho exalta a figura feminina e o protagonismo das mulheres, dar voz aos povos originários e migrantes (aqueles que deixaram seus lugares porque foram perseguidos). Trabalho que se conecta também com negros escravizados na região de Ouro Preto (MG); flechas (espirituais para abrir caminhos)...
Além de destacar o Brasil no mapa da cultura mundial é uma mostra que procura se aproximar do público, fazendo-o se enxergar, ao expor, de diversas formas, questões que refletem a sociedade atual. Uma discussão importante de diversos temas sociais, com artistas indígenas, LGBT e afrodescendentes.
Enfim, atravessar
limites, escapar das impossibilidades do mundo... Quando a diversidade propõe inúmeras questões, não faz
sentido sair carregando qualquer certeza. Estimular a discussão, sair
com questionamentos mais do que com respostas...
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