Dona Maria vende chá de boldo e dona Joana vende abará na vizinhança. O negócio de dona Joana até que vai bem, mas dona Maria acha que o dela lucra muito pouco. Um belo dia dona Maria tem uma ideia virulenta: “Vou botar um pó de camarão especial nesse bolinho de feijão”... E toda a vizinhança deu diarreia...
“Dona Joana” é a China e importa/exporta para o mundo inteiro. “Dona Maria” é Donald Trump aliado às grandes empresas de telecomunicações (CNN, Globo, por exemplo). A “vizinhança” é o brasileiro ou o resto do mundo, tanto faz. O “chá de boldo” é o sistema privado de saúde, mas também pode ser um deus, um cientista, uma promessa, uma campanha política, uma esperança... O “bolinho de feijão” é a nossa previdência, o nosso trabalho, o nosso pequeno negócio, a nossa fonte de sustento... A “diarreia” é o endividamento...
Já sei: e o “pó de camarão” é o Coronavírus? Não! É o Bolsonaro. Tanto faz!
A fórmula política do Coronavírus é: a gente tira, dá, depois ganha o dobro. Tiramos da Previdência, damos na quarentena, ganhamos com a Reforma tributária e administrativa. Ficam as Reformas, ficam os ganhos permanentes. O trabalhador acha o seu lugar, alguns milhares de velhos mortos ou trabalhadores com problemas de saúde dizimados é lucro, fazemos um limpa sanitário, as empresas de tecnologia e comunicação saem mais fortalecidas, e o Governo também!
Estamos passando por um seguro. Jogaram pó no nosso abará! E isso não tem graça!
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