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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

CRÍTICA Nº 1970: A Terceira Onda: “Pode, mas não deve”.

O Ministro Alexandre de Moraes flexibilizou as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal para os gastos do Governo no combate ao Novo Coronavírus. Antes dessa crise aumentar, o Governo Federal já tinha uma meta de déficit primário de R$ 124 bilhões. Com a permissão concedia/consentida agora pela Justiça, a projeção é estourar para R$ 350 bilhões! 

A medida também vale para Estados e Municípios, mas para isso precisam decretar “Estado de Calamidade” (é como se dissessem: “Cornavírus, infecte-me, por favor”). A ordem agora é: O Coronavírus está aí para todo mundo usar e abusar. Como vamos tirar o melhor proveito dele? Aliás, não é essa mesma a fala bolsonarista? 

Fiquemos atentos para todas as manobras e tentativas de flexibilização das Leis. A tática agora é endividar o Estado/Prefeitura/Poder Público para fragilizar ainda mais o povo (e os funcionários públicos) a fim de manipular a Justiça com supostas “justificativas nobres” (afinal, o que está em jogo é a Reforma Administrativa e Tributária).

Enfim, essa é a nova lógica cínica: Sofro, logo pode! A curto prazo, ou receberemos afagos ou ganharemos cascudos (por isso precisamos garantir logo o que é nosso por Direito!). Afinal, a longo prazo, o Estado está endividando, a Justiça está cedendo e a chibata será legitimada (corremos sérios riscos de perder os recursos jurídicos)!



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