O “Código de Ética de Pesquisas Científicas” com humanos existe há 74 anos. Foram os horrores e crimes da II Guerra Mundial que levaram a criação de regras para pesquisas envolvendo seres humanos. O objetivo era evitar atrocidades como as que foram cometidas por médicos nazistas.
Os crimes contra a
humanidade também em outras partes do mundo levaram à criação do Tribunal de Nuremberg,
e em 1947 a elaboração do Código de Nuremberg, um conjunto de regras
internacionais que o Brasil ajudou a escrever para reger as pesquisas e
garantir proteção a quem participa delas. Mesmo depois de tudo isso, abusos
foram cometidos. Por exemplo, contra populações negras, vulneráveis e pobres.
Tudo isso mostra que o preço da proteção à dignidade e à saúde é a vigilância
constante.
É preciso que as
diretrizes internacionais sejam constantemente atualizadas. E devem ser
seguidas à risca por quem faz ciência e exerce a medicina. Do contrário, continuaremos a ver médicos aplicando
cloroquina e hidroxicloroquina na população com Covid-19. Abusos e falta de
ética não podem acontecer no presente, escancarados e consentidos ainda.
É preciso suspender
estudos perigosos e abusivos. Todos têm o dever de zelar pelos mais
vulneráveis! A consciência é a ética que devemos preservar e praticar.
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