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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 25 de setembro de 2021

Uma mancha no passado da Ciência e da Medicina.

O “Código de Ética de Pesquisas Científicas” com humanos existe há 74 anos. Foram os horrores e crimes da II Guerra Mundial que levaram a criação de regras para pesquisas envolvendo seres humanos. O objetivo era evitar atrocidades como as que foram cometidas por médicos nazistas.

Os crimes contra a humanidade também em outras partes do mundo levaram à criação do Tribunal de Nuremberg, e em 1947 a elaboração do Código de Nuremberg, um conjunto de regras internacionais que o Brasil ajudou a escrever para reger as pesquisas e garantir proteção a quem participa delas. Mesmo depois de tudo isso, abusos foram cometidos. Por exemplo, contra populações negras, vulneráveis e pobres. Tudo isso mostra que o preço da proteção à dignidade e à saúde é a vigilância constante.

É preciso que as diretrizes internacionais sejam constantemente atualizadas. E devem ser seguidas à risca por quem faz ciência e exerce a medicina. Do contrário, continuaremos a ver médicos aplicando cloroquina e hidroxicloroquina na população com Covid-19. Abusos e falta de ética não podem acontecer no presente, escancarados e consentidos ainda.

É preciso suspender estudos perigosos e abusivos. Todos têm o dever de zelar pelos mais vulneráveis! A consciência é a ética que devemos preservar e praticar.



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