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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Índice de Educação à Distância (IED).

Na pandemia, o crescimento forçado do Ensino à Distância impôs um desafio aos Estados brasileiros, principalmente os que têm orçamento menor.

Pesquisadores de varias instituições se reuniram para avaliar o desempenho das Secretarias de Educação na oferta do Ensino Remoto durante a Pandemia. Para tirar nota boa, os Estados precisam tirar nota boa em alguns critérios: oferecer os meios de canais adequados para os estudantes acompanharem as aulas de casa. E garantir o acesso dos alunos ao conteúdo. Acima de tudo, tiveram que fazer uma cobertura ampla, ou seja, oferecer os serviços para os alunos de todas as séries.

Para comparar os investimentos no ano passado (2020) e neste ano (2021), a pesquisa concluiu: o Índice de Educação à Distância: notas de 0 a 10. Repare que a média do país no ano passado foi baixa, e neste ano melhorou. As melhores notas ficaram com Secretarias de Educação de maior orçamento (o Estado de SP, por exemplo, criou um centro de mídias com 5 estúdios e transmissão de 23 horas de aula por dia).


Crítica: falta de atuação do Ministério da Educação na coordenação dos projetos. Foi totalmente omisso nesse plano nacional. O MEC poderia ter determinado um critério de como atuar na educação para prevenir que acontecesse um aumento de desigualdade entre quem tem mais e menos recursos.

 A Paraíba tirou a melhor nota do país (PB = 8,9), e com orçamento modesto mas bem administrado. Gastou com tecnologia o dinheiro economizado com o fechamento das escolas: a) viu as necessidades do professor para que ele pudesse realizar suas aulas em casa; b) melhorou a conectividade do aluno; c) melhorou o acompanhamento dos estudantes usando tecnologia - aparelho celular, internet, etc.

 Enfim, é preciso coordenação e construção de um plano nacional. Sem isso, só se aumenta a desigualdade educacional, o que é muito ruim. A antiga estrutura física da escola precisa melhorar, e a do ensino remoto mais ainda! 

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