O Coronavírus tem um forte cheiro de conspiração das grandes empresas de tecnologia e comunicação, aliadas a governos fascistas e autoritários. Ele veio para antecipar hábitos dos poderosos que levariam anos para ganhar escala. O futuro opressor chegou de um jeito trágico – agora é lutar com as armas que a gente tem.
Mas, por que tinha que ser assim? Por dois motivos:
1) Porque a criatividade nasce da necessidade, e a nova ordem econômica será movida pela tecnologia que confina e ilude;
2) Porque são dominadores cruéis que desejam sempre mais lucro e poder diante da fragilidade do outro.
Para conseguir o que querem, é preciso criar um ódio pela democracia. Isso explica o comportamento de Bolsonaro – contraditório, polêmico, aparentemente imbecil, gosta de atrasar medidas populares, enfim... Bolsonaro tem uma estratégia por trás do seu comportamento – ele deseja que a gente brigue uns com os outros, que a gente se individualize e, sobretudo, sinta ódio do Presidencialismo que ele mesmo representa, sinta raiva dos governadores e prefeitos, desacredite no voto, por isso os tenta corromper ou anular o tempo todo.
A sociedade do controle agora é feita com um sistema de monitoramento, com forte ajuda da Inteligência Artificial. O Coronavírus veio para eliminar as aglomerações e as interações sociais (reais, vivas, com o calor dos protestos, debates e manifestações). O governo autocrata e fascista deseja que sintamos raiva da Democracia, e por tabela desacreditemos nela. Bolsonaro se alimenta do nosso ódio e desunião, assim como a Globo está dando o “abraço da morte” na oposição.
Por mais ameaçador que seja o Coronavírus, por mais difícil que seja conviver com as diferenças, por mais indignante que seja nossos representantes políticos, NÃO PODEMOS DESISTIR DA DEMOCRACIA, NÃO PODEMOS ABANDONAR NOSSA CAPACIDADE DE MANIFESTAÇÃO E DIÁLOGO, NÃO DEVEMOS ABRIR MÃO DA LUTA CONJUNTA. A nossa capacidade de indignar, mobilizar e gritar é o melhor remédio contra o Corona, contra a Ditadura e contra Bolsonaro.
Se nosso lema é “nenhum direito a menos,” precisamos de força para sustentá-lo. E a fonte da nossa força é a União.
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