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Desde
o início da Pandemia já foram identificadas quase 1000 variantes do coronavírus
no mundo todo! Entre 80 e 100 delas só no Brasil, como a P1, a P2 e a N9. Porém,
neste momento, o mais urgente é conter a variante P1 de Manaus.
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Ao
entrar numa célula, o vírus produz milhares de cópias para se espalhar. Mas,
nem todas ficam exatamente iguais. Algumas são reproduzidas com erro, que podem
deixar o vírus mais fraco ou com chances ainda maiores de sobreviver (+ resistente).
Assim, quanto mais gente for sendo contaminada, mais esse processo vai se
repetindo. E mais variantes poderão surgir.
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No
mundo, as variantes que mais receberam alertam por serem mais resistentes são
as do Brasil (P1), do Reino Unido e a da África do Sul. Essas 03 variantes
preocupam mais por causa das mutações no espinho que o vírus usa para abrir uma
célula. A Universidade de Oxford disse que as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer
ainda são eficientes nessas variantes, pois elas conseguem neutralizar essas
cepas e impedem a infecção de células. Porém, de todas as variantes que
surgiram até agora, a da África do Sul preocupa mais (ela dever ser o alvo e a
referência das novas versões das vacinas).
· Sabendo disso, o Brasil não pode se tornar “uma fábrica” ou “um celeiro” dessas novas variantes. Por isso deve evitar três fatores que vêm atuando ao mesmo tempo no país: 1) a vacinação lenta; 2) a falta de políticas eficientes de isolamento social; 3) a grande circulação do vírus ou as altíssimas taxas de contaminação.
· Temos que baixar o número de casos, não só para conter o estresse no Sistema de Saúde, mas também diminuir a circulação da P1, e com isso minimizar as chances de mutações de escape às vacinas. Ou seja, a mistura de uma grande circulação do vírus com uma vacinação lenta, pode deixar vulnerável não só as pessoas, mas também a eficiência das próprias vacinas num futuro próximo. Isso acontece porque, essas pessoas imunizadas, principalmente aquelas que tomaram apenas 1 dose e ainda não estão com tratamento completo, elas ainda podem se infectar no meio desse caminho. E, na presença de uma imunidade incompleta ou não robusta, podem ser selecionados nessas pessoas genomas com algumas mutações ou mesmo mutantes que tenham algum tipo de resistência parcial à vacina, e encontrando muitos indivíduos ainda não vacinados ou suscetíveis, a gente pode ter uma perpetuação dessas variantes (coisa que não aconteceria se o vírus batesse com pessoas já imunizadas). Por isso que a vacinação em massa e rápida vai está bloqueando a robustez do vírus.
· Com a quantidade de vírus à solta, eles podem infectar outras pessoas, e nisso se recombinar, reinfectar e podem surgir novas mutações. Assim, a maior parte das mortes sempre crescente vai podendo ser evitada se a gente tiver vacinas e medidas adotadas para o distanciamento social. Ou seja, cada vez mais vai virando uma bola de neve maior.
· Sabendo disso, o Brasil não pode se tornar “uma fábrica” ou “um celeiro” dessas novas variantes. Por isso deve evitar três fatores que vêm atuando ao mesmo tempo no país: 1) a vacinação lenta; 2) a falta de políticas eficientes de isolamento social; 3) a grande circulação do vírus ou as altíssimas taxas de contaminação.
· Temos que baixar o número de casos, não só para conter o estresse no Sistema de Saúde, mas também diminuir a circulação da P1, e com isso minimizar as chances de mutações de escape às vacinas. Ou seja, a mistura de uma grande circulação do vírus com uma vacinação lenta, pode deixar vulnerável não só as pessoas, mas também a eficiência das próprias vacinas num futuro próximo. Isso acontece porque, essas pessoas imunizadas, principalmente aquelas que tomaram apenas 1 dose e ainda não estão com tratamento completo, elas ainda podem se infectar no meio desse caminho. E, na presença de uma imunidade incompleta ou não robusta, podem ser selecionados nessas pessoas genomas com algumas mutações ou mesmo mutantes que tenham algum tipo de resistência parcial à vacina, e encontrando muitos indivíduos ainda não vacinados ou suscetíveis, a gente pode ter uma perpetuação dessas variantes (coisa que não aconteceria se o vírus batesse com pessoas já imunizadas). Por isso que a vacinação em massa e rápida vai está bloqueando a robustez do vírus.
· Com a quantidade de vírus à solta, eles podem infectar outras pessoas, e nisso se recombinar, reinfectar e podem surgir novas mutações. Assim, a maior parte das mortes sempre crescente vai podendo ser evitada se a gente tiver vacinas e medidas adotadas para o distanciamento social. Ou seja, cada vez mais vai virando uma bola de neve maior.
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O
sequenciamento genético do novo coronavírus vem apontando essas novas
variantes. Mas, essa vigilância só poderá ajudar ao Brasil de fato se tivermos
a combinação do distanciamento social bem planejado e vacinação para todos. Afinal,
não é normal quase 3000 pessoas morrendo por dia!
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