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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 19 de março de 2021

De que forma uma VARIANTE do coronavírus aparece?

·         Desde o início da Pandemia já foram identificadas quase 1000 variantes do coronavírus no mundo todo! Entre 80 e 100 delas só no Brasil, como a P1, a P2 e a N9. Porém, neste momento, o mais urgente é conter a variante P1 de Manaus.
·         Ao entrar numa célula, o vírus produz milhares de cópias para se espalhar. Mas, nem todas ficam exatamente iguais. Algumas são reproduzidas com erro, que podem deixar o vírus mais fraco ou com chances ainda maiores de sobreviver (+ resistente). Assim, quanto mais gente for sendo contaminada, mais esse processo vai se repetindo. E mais variantes poderão surgir.


·         No mundo, as variantes que mais receberam alertam por serem mais resistentes são as do Brasil (P1), do Reino Unido e a da África do Sul. Essas 03 variantes preocupam mais por causa das mutações no espinho que o vírus usa para abrir uma célula. A Universidade de Oxford disse que as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer ainda são eficientes nessas variantes, pois elas conseguem neutralizar essas cepas e impedem a infecção de células. Porém, de todas as variantes que surgiram até agora, a da África do Sul preocupa mais (ela dever ser o alvo e a referência das novas versões das vacinas).
·         Sabendo disso, o Brasil não pode se tornar “uma fábrica” ou “um celeiro” dessas novas variantes. Por isso deve evitar três fatores que vêm atuando ao mesmo tempo no país: 1) a vacinação lenta; 2) a falta de políticas eficientes de isolamento social; 3) a grande circulação do vírus ou as altíssimas taxas de contaminação.
·         Temos que baixar o número de casos, não só para conter o estresse no Sistema de Saúde, mas também diminuir a circulação da P1, e com isso minimizar as chances de mutações de escape às vacinas. Ou seja, a mistura de uma grande circulação do vírus com uma vacinação lenta, pode deixar vulnerável não só as pessoas, mas também a eficiência das próprias vacinas num futuro próximo. Isso acontece porque, essas pessoas imunizadas, principalmente aquelas que tomaram apenas 1 dose e ainda não estão com tratamento completo, elas ainda podem se infectar no meio desse caminho. E, na presença de uma imunidade incompleta ou não robusta, podem ser selecionados nessas pessoas genomas com algumas mutações ou mesmo mutantes que tenham algum tipo de resistência parcial à vacina, e encontrando muitos indivíduos ainda não vacinados ou suscetíveis, a gente pode ter uma perpetuação dessas variantes (coisa que não aconteceria se o vírus batesse com pessoas já imunizadas). Por isso que a vacinação em massa e rápida vai está bloqueando a robustez do vírus.
·         Com a quantidade de vírus à solta, eles podem infectar outras pessoas, e nisso se recombinar, reinfectar e podem surgir novas mutações. Assim, a maior parte das mortes sempre crescente vai podendo ser evitada se a gente tiver vacinas e medidas adotadas para o distanciamento social. Ou seja, cada vez mais vai virando uma bola de neve maior.
·         O sequenciamento genético do novo coronavírus vem apontando essas novas variantes. Mas, essa vigilância só poderá ajudar ao Brasil de fato se tivermos a combinação do distanciamento social bem planejado e vacinação para todos. Afinal, não é normal quase 3000 pessoas morrendo por dia!

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