Uma questão biológica, e várias questões outras (ambiental, social, política e cultural).
Depois que o novo Coronavírus começou a se espalhar em Wuhan, ele sofre na média 02 mutações por semana. Felizmente a maioria é irrelevante, só que outras sim, tem a capacidade de tornar o vírus mais transmissível. As mutações não têm relação entre si, mas conferem habilidades parecidas ao vírus. É o processo conhecido como EVOLUÇÃO CONVERGENTE (da mesma forma que pássaros e morcegos desenvolveram, cada um à sua maneira, asas para voar). Mas, muitos países voam às cegas. Os EUA, por exemplo, só conduzem uma fração dos estudos genômicos necessários. O SISTEMA DE VIGILÂNCIA MUNDIAL TAMBÉM PRECISA DE UMA TRANSFORMAÇÃO RÁPIDA! Precisa de um bom DETETIVE VIRAL, pois é a partir do código genético do vírus que o pesquisador consegue detectar:
a) quem é esse assassino?
b) por onde ele andou?
c) onde mata?
d) e os novos disfarces?
Porém, o fator genético não é o único
capítulo da história. Há, também, a questão ambiental. Quando as condições
ambientais forem favoráveis, o vírus se dar muito bem. Logo, se há aglomeração
e as pessoas ainda não usam máscara e nem higienizam as mãos, as CONDIÇÕES DO
MEIO ESTARÃO FAVORÁVEIS AO VÍRUS – ele nem precisa sofrer uma mutação para
mandar no pedaço!
CONCLUSÃO: Quando freamos a disseminação do vírus, também diminuímos as chances dele sofrer mutações naturais durante sua multiplicação. Há um fator biológico nessa história, mas também há vários fatores culturais, políticos e sociais: quanto mais o Governo for incompetente, quanto mais a vacina demorar, quanto menos a população levar a sério as medidas de proteção e os recursos públicos findarem... Mais o vírus terá condições ambientais para mostrar do que ele é capaz – com ou sem mutação!
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