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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 28 de dezembro de 2025

Gosto de doces, mas...

 

O “Imposto Seletivo” foi criado na reforma tributária de 2024 e tem um objetivo inequívoco: desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Entre eles, bebidas alcoólicas, derivados de tabaco, ultraprocessados e um de que gosto muito – as bebidas açucaradas.

Nisso a OMS também concorda. De acordo com ela, uma das políticas públicas mais eficazes para a redução de consumo de produtos nocivos à saúde pública é justamente a tributação mais alta.

Todavia, minha razão precisa escrever mais alto do que pedem meus desejos pecaminosos (risos). A literatura científica é certeira e cruel:

·       O consumo de refrigerantes eleva o risco de obesidade, leva a diabetes, doenças cardíacas e outras;

·       As crianças brasileiras consomem mais de 88 litros de bebidas açucaradas por ano!

·       Mais de 700 mil delas estão com sobrepeso ou obesidade;

·       O cuidado com obesidade e outras doenças provocadas pelo consumo de bebidas açucaradas chega a R$ 3 bilhões por ano para o SUS.

Enfim, reduzir o consumo desses produtos é passo fundamental para evitar a incidência de doenças crônicas e melhorar a saúde da população, economizando recursos para o SUS. Ainda que a indústria de refrigerantes e seus beneficiados não gostem dessa ideia amarga, tributar e conscientizar é preciso!

🧠 Quando o cérebro entra em estado de fadiga, ele passa a buscar fontes rápidas de energia para manter suas funções básicas ativas.

🍬 A principal fonte de energia do cérebro é a glicose, que vem principalmente dos carboidratos consumidos na alimentação.

🧠 Em períodos de estresse mental, excesso de tarefas, noites mal dormidas ou sobrecarga emocional, o consumo de glicose cerebral aumenta.

🍫 Por isso, o corpo envia sinais que costumam ser interpretados como vontade intensa por doces e alimentos açucarados.

🧠 O açúcar provoca uma elevação rápida da glicose no sangue, gerando sensação imediata de alívio e energia.

🍪 Esse efeito acontece porque o consumo de açúcar estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer e à recompensa.

🧠 O problema é que esse alívio é temporário e costuma ser seguido por uma queda brusca de energia.

🍩 Após essa queda, o cérebro tende a pedir mais açúcar, criando um ciclo de cansaço e busca por doce.

🧠 Esse comportamento não significa falta de controle, mas um sinal de que o organismo está sobrecarregado.

🍫 Muitas vezes, a vontade por doce está mais ligada à exaustão mental do que à fome real.

🧠 Falta de descanso adequado, alimentação pobre em nutrientes e excesso de estímulos contribuem para esse padrão.

🍪 Sono de qualidade, refeições equilibradas e pequenas pausas ao longo do dia ajudam a reduzir esse impulso.

🧠 Entender esse mecanismo permite escolhas mais conscientes, sem culpa ou exageros.

🍫 Comer doce ocasionalmente não é o problema, mas usá-lo como solução constante para o cansaço pode agravar a fadiga.

🧠 Quando o corpo descansa melhor, a mente tende a pedir menos estímulos rápidos.

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