O “Imposto Seletivo” foi criado na
reforma tributária de 2024 e tem um objetivo inequívoco: desestimular o consumo de
produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Entre eles, bebidas
alcoólicas, derivados de tabaco, ultraprocessados e um de que gosto muito – as bebidas
açucaradas.
Nisso a OMS também concorda. De acordo
com ela, uma das políticas públicas mais eficazes para a redução de consumo de
produtos nocivos à saúde pública é justamente a tributação mais alta.
Todavia, minha razão precisa escrever
mais alto do que pedem meus desejos pecaminosos (risos). A literatura científica é certeira
e cruel:
·
O
consumo de refrigerantes eleva o risco de obesidade, leva a diabetes, doenças
cardíacas e outras;
·
As
crianças brasileiras consomem mais de 88 litros de bebidas açucaradas por ano!
·
Mais
de 700 mil delas estão com sobrepeso ou obesidade;
·
O
cuidado com obesidade e outras doenças provocadas pelo consumo de bebidas
açucaradas chega a R$ 3 bilhões por ano para o SUS.
Enfim, reduzir o consumo desses produtos
é passo fundamental para evitar a incidência de doenças crônicas e melhorar a
saúde da população, economizando recursos para o SUS. Ainda que a indústria de
refrigerantes e seus beneficiados não gostem dessa ideia amarga, tributar e
conscientizar é preciso!
🧠 Quando o cérebro entra em estado de fadiga, ele passa a buscar fontes rápidas de energia para manter suas funções básicas ativas.
🍬 A principal fonte de energia do cérebro é a glicose, que vem principalmente dos carboidratos consumidos na alimentação.
🧠 Em períodos de estresse mental, excesso de tarefas, noites mal dormidas ou sobrecarga emocional, o consumo de glicose cerebral aumenta.
🍫 Por isso, o corpo envia sinais que costumam ser interpretados como vontade intensa por doces e alimentos açucarados.
🧠 O açúcar provoca uma elevação rápida da glicose no sangue, gerando sensação imediata de alívio e energia.
🍪 Esse efeito acontece porque o consumo de açúcar estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer e à recompensa.
🧠 O problema é que esse alívio é temporário e costuma ser seguido por uma queda brusca de energia.
🍩 Após essa queda, o cérebro tende a pedir mais açúcar, criando um ciclo de cansaço e busca por doce.
🧠 Esse comportamento não significa falta de controle, mas um sinal de que o organismo está sobrecarregado.
🍫 Muitas vezes, a vontade por doce está mais ligada à exaustão mental do que à fome real.
🧠 Falta de descanso adequado, alimentação pobre em nutrientes e excesso de estímulos contribuem para esse padrão.
🍪 Sono de qualidade, refeições equilibradas e pequenas pausas ao longo do dia ajudam a reduzir esse impulso.
🧠 Entender esse mecanismo permite escolhas mais conscientes, sem culpa ou exageros.
🍫 Comer doce ocasionalmente não é o problema, mas usá-lo como solução constante para o cansaço pode agravar a fadiga.
🧠 Quando o corpo descansa melhor, a mente tende a pedir menos estímulos rápidos.
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