Qual será o/a seu/sua candidato/a para o Senado, em 2026?
As eleições 2026 para o Senado são prioritárias para bolsonaristas/direita, mas também são imprescindíveis para a esquerda. Ambas, buscam escalar nomes mais fortes na disputa.
Por que é estratégico? Porque o foco no Senado tem como mote um freio às decisões do STF, já que a Casa tem a prerrogativa de aprovar impeachment de ministros da Corte. Está em foco uma revisão da “Lei do Impeachment, de 1950”. Até agora, há uma decisão do ministro Gilmar Mendes que, apenas a PGR poderia pedir a saída de ministros do STF. Mas, depois de acordos costurados pelo Senado, o magistrado suspendeu pontos da liminar.
A eleição ao Senado é importante para barrar a extrema-direita, que quer cassar ministro do STF, dar liberdade para os golpistas. Logo, é importante ampliar as cadeiras dentro do espectro popular democrático. Ou seja, quem tiver maioria no Senado em 2026, terá o poder de aprovação de reformas estratégicas, ampliando ou reduzindo a governabilidade jurídica e do próprio Executivo. O mandato no Senado é de 08 anos e, no ano que vem, serão renovadas 2/3 das 81 cadeiras!!! Ou seja, cada estado vai escolher 02 senadores.
Como está a corrida?
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Em
estados-chave, há impasses e entraves;
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“O
Senado deve ser tratado como prioridade, uma vez que sua composição será determinante
para a aprovação de reformas estratégicas” (Diretriz do PT);
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O
PT tem acordos na mesa com as siglas do PSOL, PSB, MDB, PSD e PDT;
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O
lançamento de candidaturas próprias vai ser avaliado de acordo com a força dos
nomes em cada região, que já vêm sendo testados nas pesquisas;
· Enquanto isso, o atual presidente do STF, ministro Edson Fachin, criou um mal-estar com parte dos colegas ao anunciar a elaboração de um código de conduta para integrantes do Judiciário (é que teve ministro viajando em jatinho de empresário para assistir partidas de futebol e também com advogado de um banqueiro quebrado). A (extrema)-direita está ávida para demolir a Corte, sobretudo após a resposta que ela deu aos atos antidemocráticos de 8 janeiro de 2023 e a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados grandes na trama golpista. Cabe agora a ele estabilizar o ambiente político que envolve a Corte, dialogando sobre esse e outros temas espinhosos (como Emendas e uma operação da PF autorizada por Dino, da ex-assessora do ex-presidente da Câmara Artur Lira), com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).






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