O espírito brasileiro.
Qual é, ou como é, o espírito brasileiro? Desde que nascemos, enfrentamos adversidades no Brasil. Elas são intensas, frequentes e variadas. Atire a primeira pedra quem não tem uma trajetória de lutas e labutas, cada qual com as suas!?
Pois bem, quem está acostumado a enfrentar dificuldades, e não se curva diante dos problemas e obstáculos, é destemido e corajoso. Não só, é criativo e guerreiro, pois consegue enxergar oportunidades onde poucos veem, e inovar pela resiliência. O brasileiro se destaca justamente por transformar complexidade em inovação, sempre encontrando caminhos criativos para avançar, algo que desperta admiração no mundo todo.
Somos um produto das nossas desiguais condições materiais e históricas. Feitos de cicatrizes e superações que geram criatividade, resiliência e a capacidade de gerar impacto. Reinventando-se o tempo todo... Por isso temos uma cultura rica em histórias capazes de dialogar com o mundo inteirinho!
Enfim, o espírito do brasileiro é aguerrido, pois é feito da coragem de enfrentar o incômodo e buscar novas soluções em todos os anos novos...
Agenda - 2026:
·
O governo Trump e o ano eleitoral no Brasil, Copa do Mundo e a imprevisibilidade
do clima;
· Embates no relacionamento dos 03 Poderes, sobretudo a fervura entre STF e Câmara a respeito da liberação de emendas parlamentares que são ressuscitadas do vil e inconstitucional Orçamento Secreto (em 2026, as emendas impositivas poderão levar deputados e senadores a repassarem 61 bilhões de reais a seus redutos eleitorais) e a retaliação dos parlamentares aos ministros, aprovando leis que limitam as prerrogativas deles;
·
No jogo político, Lula mira rachar siglas do Centrão nos palanques
de 2026, em tentativa do presidente de obter apoio parcial de partidos da
centro-direita;
· Expansão da influência de Pequim na era Trump: China vê guerra comercial e boicote ao globalismo promovido pelos EUA como risco, mas também oportunidade de ampliar sua área de influência;
· Um ambiente global cada vez mais atento às soluções que nascem em mercados emergentes.
Perguntas para 2026. Ano Novo começa com dúvidas. O grande momento político serão as Eleições, Nacional e Estaduais, a nova configuração da Câmara e do Senado Federal. Mas, também, as relações entre os 03 Poderes da República e as reações da sociedade brasileira, entre outras questões. Então, algumas perspectivas 2026:
·
A
polarização vai crescer?
·
A
desinformação vai disparar com o avanço da I.A. (vídeos e áudios hiper-realistas,
como também estratégias de alteração, busca e dissipação rápida da informação);
·
No
campo da oposição, as incógnitas vão de Tarcísio de Freitas às decisões da
família Bolsonaro de lançar um nome do clã. Como isso se consolidará?
·
Lula
manterá Geraldo Alckmin na vice?
·
Quais
partidos vão compor a aliança de reeleição do presidente?
·
Judiciário
e Congresso, como ficarão as relações entre os Poderes e suas disputas e
desafios internos?
·
A
infiltração do crime na política – e os Partidos são a porta de entrada. A
contaminação profunda das instituições...
·
Quais
serão os grandes temas da disputa nacional? Segurança pública, pautas
econômicas, etc.
·
Quais
prefeitos vão se desincompatibilizar para disputar a eleição de governador (até
4 de abril)? Eduardo Pais (RJ), João Campos (Recife), João Henrique Caldas
(Maceió).
·
O
PT manterá o domínio da Bahia, mesmo com a ira de ACM Neto? Por aqui, o
histórico mostra que os candidatos do PT até podem começar atrás, mas costumam
pegar o embalo da nacionalização da campanha e virar o jogo.
·
Qual
será o impacto das emendas parlamentares nos índice de reeleição de deputados? Com fatias robustas do orçamento nas mãos de deputados e
senadores, que desfrutam de enorme capacidade de mostrar ao eleitorado entregas
palpáveis, será interessante observar o impacto disso no índice de reeleição
para a Câmara. Em 2022, o percentual de renovação (39%) caiu bruscamente em
comparação com 2018 (47%), ano que havia registrado um forte apelo por “mudança”.
·
O
bolsonarismo vai conseguir tomar conta do Senado? Aliados
de Bolsonaro deixam cristalina a prioridade conferida à eleição do Senado. É
lá, afinal, que se pode impor com propriedade uma agenda contrária ao
Judiciário. Uma das grandes dúvidas sobre as eleições é se o campo político
terá força para conquistar maioria na Casa, emparedar o STF e dificultar a vida
do futuro governo.
·
O
Senado vai aprovar a indicação de Jorge Messias para o Supremo?
·
Depois
de um ano pendular, quais agendas Hugo Motta vai priorizar na Câmara?
·
Fachin
vai conseguir criar um “código de conduta” para ministros? A intenção esbarra em alas da Corte. Entre as regras, haveria
diretrizes claras para participações em eventos privados, por exemplo.
·
Quais
processos criminais tendem a dominar a pauta do STF após a ação do golpe? Resolvida a trama golpista, a Corte tem outros casos de
grande repercussão sobre os quais precisa se debruçar no ano que vem. Entre
eles, o dos mandantes da morte de Marielle Franco, a tentativa de obstrução de
Justiça por parte de Eduardo Bolsonaro via atuação nos EUA e diversos processos
envolvendo emendas parlamentares.
·
O
STM vai impor uma inédita perda de patente aos oficiais condenados? Após a inédita condenação no STF de oficiais das Forças
Armadas por tentativa de golpe, caberá a outra Corte, o STM, fazer uma análise
carregada de ineditismo: o da perda de patente e posto desses militares. Esse
tipo de condenação, o de indignidade para a função, é o maior baque possível
para um oficial.
·
Julgamentos
de casos sobre emendas vão elevar ainda mais a tensão com o Congresso?
·
Depois
da trama golpista, o STF vai conseguir ser menos protagonista ou continuará sob
os holofotes? A judicialização virou um marco da
política brasileira.
·
Como
será a condução de Nunes Marques à frente do TSE durante o ano eleitoral?
· Clima extremo é o novo normal: o nível de calor recorde se manterá, e o Planeta ainda pode ser impactado por um El Niño.
Nenhum comentário:
Postar um comentário