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Comportamento:
famílias e educadores refletem sobre produção inglesa.
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A
série alerta para lado sombrio do digital.
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Os
desafios e complexidades da juventude.
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Discussões
sobre saúde mental, pressão social, efeitos do bullying e a influência dos
conteúdos da internet na vida de crianças e adolescentes.
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O
debate sobre o papel educacional e transformador na sociedade, chamando a
atenção para a necessidade de acompanhar e ter empatia com as demandas da
juventude.
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Conscientização
coletiva sobre a responsabilidade em garantir um crescimento saudável e
equilibrado para os jovens.
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Discutimos
mais devido à exposição digital?
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Digital:
escolas e pais refletem sobre as complexidades atuais da juventude, gerando
debates sobre os novos desafios da educação.
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Mobilizando
discussões.
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Juventude:
desafios e complexidades. Estimular discussões sobre:
- saúde mental;
- pressão
social;
- efeitos do
bullying;
- influência dos
conteúdos da internet na vida de crianças e adolescentes.
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Desempenhado
um papel educacional e transformador na sociedade, indo além de debates online
e servindo de lembrete de que precisamos escutar, compreender e ter empatia com
as demandas da juventude.
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Inúmeros
pontos de debate e reflexão.
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“Hoje, com a tecnologia e a internet à disposição das crianças a
todo momento, as famílias precisam buscar formas de estreitar os elos com esses
filhos para que participem da vida deles. É importante saber, diariamente, o
que pensam, veem e o que vivem, tanto na escola quanto dentro de seus quartos.
Os quartos se tornaram o abrigo de proteção dessas crianças, e é preciso
acompanhar o que eles estão vendo e vivendo ali dentro”.
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“Com os devidos cuidados, chamei ela para assistir comigo, pois
achei importante ela entender o que fez um menino de 13 anos ser investigado
pela polícia”.
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Iniciativa contribui para capacitação no mundo digital.
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Os excessos tecnológicos e os vários desdobramentos disso.
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“Há,
por exemplo, a forte presença do ruído tecnológico na escola da série:
notificações, mensagens e fotos sendo tiradas, enquanto policiais circulam pela
instituição e os alunos não dão atenção alguma, presos da vida virtual. Uma
falta de empatia encontrada até nos funcionários da escola, enquanto na
realidade o ambiente escolar é um lugar de aprendizado, cuidado e zelo pelo
outro”.
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Observar
o comportamento dos mais jovens e suas mudanças é um trabalho que deve ser
feito em conjunto pela família e a escola.
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Rótulos e
violências:
e nessa mudança de comportamento que termos como “incel” (celibato involuntário) e “redpill” (masculinidade
dominante), se tornam cada vez mais populares entre os jovens. Eles viram
rótulos que pensam nesta fase da adolescência, sobretudo quando ganham camadas
no mundo digital. Antes, o bullying era praticado enfatizando características
físicas (nariz, altura, peso). Hoje, para além disso, são imputadas
características emocionais, gênero e orientações sexuais. E isso é muito
perigoso para um jovem que está em busca de sua identidade e se desenvolvendo.
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São ideais que
podem moldar crenças e comportamentos por muitos anos. Se esses
indivíduos não forem expostos a alternativas e não aprenderem a desafiar esses
discursos de ódio e violência, eles podem continuar a perpetuar essas ideias ao
longo da vida adulta.
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A
falta de empatia e desconexão emocional, características desses movimentos,
podem levar a um isolamento emocional e a uma incapacidade de construir
vínculos significativos.
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O
combate ao bullying e o cyberbullying é feito de forma preventiva, sempre
seguindo o caminho do respeito e da empatia.
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É
preciso combater o bullying de forma diária e contínua. Logo que percebemos
algum tipo de movimento, como apelidos, por exemplo, promovemos com mais afinco
com eles a importância de respeitar o outro e as diferenças. Temos isso na
cultura da escola, não é algo pontual, está presente a todo momento.
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Especialistas
destacam o papel conjunto da escola e da família na vida dos adolescentes.
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O que diz a Legislação:
1.
No
Brasil, o bullying e o cyberbullying possuem previsão
específicas no art. 146-A do Código Penal, com pena prevista de reclusão de 2 a 4 anos e multa.
2.
De
acordo com o art. 932, inciso I do Código Civil, os pais podem ser
responsabilizados civilmente pelos atos praticados pelos filhos que estiverem
sob sua autoridade e companhia. Trata-se de responsabilidade objetivo, que
independe da existência de culpa.
3.
A
responsabilidade para com crianças e adolescentes não é exclusiva dos pais. O
art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece a responsabilidade
compartilhada entre família, comunidade, sociedade em geral e poder público
para assegurar os direitos fundamentas de crianças e adolescentes. Nesse
sentido, os criadores de conteúdo que incitam ou promovem discursos de ódio
podem ser responsabilizados por tais práticas, na esfera criminal ao praticar
condutas tipificadas na legislação penal.
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Temos discutido mais esses comportamentos devido à mudança no modo
como a sociedade lida com eles e ao aumento da exposição digital.
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Algo se torna educativo quando vira tema de debate dentro de casa,
parando para refletir e conversar sobre questões que chamam a atenção.
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É
preciso oferecer um ambiente de convivência, reflexão e ação para jovens.
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“Tenho um filho de 15 anos e assim como outras mães e famílias,
tenho me preocupado em entender e saber o que é tão atrativo nesse mundo
virtual nessa idade, além de escolher a melhor forma de protegê-lo”.
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Debates, bate-papos, conscientização coletiva. O ditado africano
“é preciso uma aldeia para educar uma criança” nunca foi tão atual. A
responsabilidade de garantir um crescimento saudável e equilibrado para os
jovens não é apenas das famílias, mas também das escolas, das políticas
públicas e das grandes plataformas digitais.
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Capacitar
comunidades educativas. Ajudar a preparar e conectar os principais atores
educacionais – alunos, pais e professores – no enfrentamento responsável dos
desafios e riscos do mundo digital. É preciso oferecer serviços como: a criação
de eventos online e presenciais, avaliação do ambiente escolar e
desenvolvimento de sistemas de segurança digital.
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Como
sociedade, precisamos reconhecer que o mundo digital, sem uma abordagem
responsável, está afetando o desenvolvimento emocional e social. A solução não
é apenas restringir, mas educar e criar redes de apoio. Capacitar alunos, pais
e professores para lidar com o bullying e outros riscos digitais, criando um
ecossistema de autocuidado e proteção digital.
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Cada
grupo enfrenta desafios específicos, por isso a iniciativa – através de
ferramentas digitais, oficinas, orientações e capacitações – os aborda de forma
distinta: com os alunos o foco é no autocuidado e segurança digital, com os
pais a educação digital e parentalidade consciente, e com os professores o foco
está na gestão do ambiente escolar. Nossa missão é garantir que todos saibam
como prevenir riscos e como agir quando um problema já tiver ocorrido.
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