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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 6 de abril de 2025

Série: "Adolescência" - Rede perigosa.

 

·       Comportamento: famílias e educadores refletem sobre produção inglesa.

·       A série alerta para lado sombrio do digital.

·       Os desafios e complexidades da juventude.

·       Discussões sobre saúde mental, pressão social, efeitos do bullying e a influência dos conteúdos da internet na vida de crianças e adolescentes.

·       O debate sobre o papel educacional e transformador na sociedade, chamando a atenção para a necessidade de acompanhar e ter empatia com as demandas da juventude.

·       Conscientização coletiva sobre a responsabilidade em garantir um crescimento saudável e equilibrado para os jovens.

·       Discutimos mais devido à exposição digital?

·       Digital: escolas e pais refletem sobre as complexidades atuais da juventude, gerando debates sobre os novos desafios da educação.

·       Mobilizando discussões.

·       Juventude: desafios e complexidades. Estimular discussões sobre:

- saúde mental;

- pressão social;

- efeitos do bullying;

- influência dos conteúdos da internet na vida de crianças e adolescentes.

·       Desempenhado um papel educacional e transformador na sociedade, indo além de debates online e servindo de lembrete de que precisamos escutar, compreender e ter empatia com as demandas da juventude.

·       Inúmeros pontos de debate e reflexão.

·       “Hoje, com a tecnologia e a internet à disposição das crianças a todo momento, as famílias precisam buscar formas de estreitar os elos com esses filhos para que participem da vida deles. É importante saber, diariamente, o que pensam, veem e o que vivem, tanto na escola quanto dentro de seus quartos. Os quartos se tornaram o abrigo de proteção dessas crianças, e é preciso acompanhar o que eles estão vendo e vivendo ali dentro”.

·       “Com os devidos cuidados, chamei ela para assistir comigo, pois achei importante ela entender o que fez um menino de 13 anos ser investigado pela polícia”.

·       Iniciativa contribui para capacitação no mundo digital.

·       Os excessos tecnológicos e os vários desdobramentos disso.

·       “Há, por exemplo, a forte presença do ruído tecnológico na escola da série: notificações, mensagens e fotos sendo tiradas, enquanto policiais circulam pela instituição e os alunos não dão atenção alguma, presos da vida virtual. Uma falta de empatia encontrada até nos funcionários da escola, enquanto na realidade o ambiente escolar é um lugar de aprendizado, cuidado e zelo pelo outro”.

·       Observar o comportamento dos mais jovens e suas mudanças é um trabalho que deve ser feito em conjunto pela família e a escola.

·       Rótulos e violências: e nessa mudança de comportamento que termos como “incel” (celibato involuntário) e “redpill” (masculinidade dominante), se tornam cada vez mais populares entre os jovens. Eles viram rótulos que pensam nesta fase da adolescência, sobretudo quando ganham camadas no mundo digital. Antes, o bullying era praticado enfatizando características físicas (nariz, altura, peso). Hoje, para além disso, são imputadas características emocionais, gênero e orientações sexuais. E isso é muito perigoso para um jovem que está em busca de sua identidade e se desenvolvendo.

·       São ideais que podem moldar crenças e comportamentos por muitos anos. Se esses indivíduos não forem expostos a alternativas e não aprenderem a desafiar esses discursos de ódio e violência, eles podem continuar a perpetuar essas ideias ao longo da vida adulta.

·       A falta de empatia e desconexão emocional, características desses movimentos, podem levar a um isolamento emocional e a uma incapacidade de construir vínculos significativos.

·       O combate ao bullying e o cyberbullying é feito de forma preventiva, sempre seguindo o caminho do respeito e da empatia.

·       É preciso combater o bullying de forma diária e contínua. Logo que percebemos algum tipo de movimento, como apelidos, por exemplo, promovemos com mais afinco com eles a importância de respeitar o outro e as diferenças. Temos isso na cultura da escola, não é algo pontual, está presente a todo momento.

·       Especialistas destacam o papel conjunto da escola e da família na vida dos adolescentes.

·       O que diz a Legislação:

1.     No Brasil, o bullying e o cyberbullying possuem previsão específicas no art. 146-A do Código Penal, com pena prevista de reclusão de 2 a 4 anos e multa.

2.     De acordo com o art. 932, inciso I do Código Civil, os pais podem ser responsabilizados civilmente pelos atos praticados pelos filhos que estiverem sob sua autoridade e companhia. Trata-se de responsabilidade objetivo, que independe da existência de culpa.

3.     A responsabilidade para com crianças e adolescentes não é exclusiva dos pais. O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece a responsabilidade compartilhada entre família, comunidade, sociedade em geral e poder público para assegurar os direitos fundamentas de crianças e adolescentes. Nesse sentido, os criadores de conteúdo que incitam ou promovem discursos de ódio podem ser responsabilizados por tais práticas, na esfera criminal ao praticar condutas tipificadas na legislação penal.

·       Temos discutido mais esses comportamentos devido à mudança no modo como a sociedade lida com eles e ao aumento da exposição digital.

·       Algo se torna educativo quando vira tema de debate dentro de casa, parando para refletir e conversar sobre questões que chamam a atenção.

·       É preciso oferecer um ambiente de convivência, reflexão e ação para jovens.

·       “Tenho um filho de 15 anos e assim como outras mães e famílias, tenho me preocupado em entender e saber o que é tão atrativo nesse mundo virtual nessa idade, além de escolher a melhor forma de protegê-lo”.

·       Debates, bate-papos, conscientização coletiva. O ditado africano “é preciso uma aldeia para educar uma criança” nunca foi tão atual. A responsabilidade de garantir um crescimento saudável e equilibrado para os jovens não é apenas das famílias, mas também das escolas, das políticas públicas e das grandes plataformas digitais.

·       Capacitar comunidades educativas. Ajudar a preparar e conectar os principais atores educacionais – alunos, pais e professores – no enfrentamento responsável dos desafios e riscos do mundo digital. É preciso oferecer serviços como: a criação de eventos online e presenciais, avaliação do ambiente escolar e desenvolvimento de sistemas de segurança digital.

·       Como sociedade, precisamos reconhecer que o mundo digital, sem uma abordagem responsável, está afetando o desenvolvimento emocional e social. A solução não é apenas restringir, mas educar e criar redes de apoio. Capacitar alunos, pais e professores para lidar com o bullying e outros riscos digitais, criando um ecossistema de autocuidado e proteção digital.

·       Cada grupo enfrenta desafios específicos, por isso a iniciativa – através de ferramentas digitais, oficinas, orientações e capacitações – os aborda de forma distinta: com os alunos o foco é no autocuidado e segurança digital, com os pais a educação digital e parentalidade consciente, e com os professores o foco está na gestão do ambiente escolar. Nossa missão é garantir que todos saibam como prevenir riscos e como agir quando um problema já tiver ocorrido.

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