Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

sábado, 5 de abril de 2025

“Adolescência”: suspeitos de misoginia?

 

A minissérie “Adolescência” conta a história da prisão de um menino inglês de 13 anos, acusado de assassinar uma colega, aparentemente movido por um impulso misógino. A trama investiga como a escola, a família e a cultura da internet podem ter colaborado para a tragédia.

Bem, o que é “pânico moral”? É uma reação desproporcional a grupos sociais percebidos como ameaças graves aos valores e à ordem de uma sociedade. Que fenômeno é essa da “juventude desviante”? Adolescentes misóginos à espreita, nas famílias e nas escolas, para cometer feminicídios. Mas, isso não é regra geral como se fosse sinal de uma ameaça social iminente a exigir respostas drásticas – vigilância sistemática nas famílias, medidas punitivistas nas escolas ou políticas públicas baseadas no medo.

Enfim, é preciso alerta, preocupação e prevenção. Mas não precisa alimentar nenhuma histeria coletiva. Afinal, o medo social pode incorrer em uma sociedade menos segura, um sistema educativo traumatizado, jovens criminalizados preventivamente e famílias destruídas pela suspeita. Não alimentemos aquilo que pretendemos sufocar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário