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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Bolsonaro e seu ato na Paulista.

Bolsonaro disse esperar ajuda "de fora" para reverter esse cenário... Sim, Trump nos é uma ameaça! Um dos filhos, Eduardo Bolsonaro, se licenciou do mandato de deputado e se mudou para os EUA alegando perseguição política, e alegou que o parlamentar tem contato com "pessoas importantes" no exterior. "Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá" (JB). 

Entre os eleitores que votaram no presidente Lula no segundo turno das eleições de 2022, 77% defendem  que os envolvidos no 8 de Janeiro continuem presos, contra 61% dos eleitores do ex-presidente que responderam que eles devem ser soltos. 

Em relação à participação de Bolsonaro no planejamento aos ataques ao Congresso, ao STF e ao Palácio do Planalto, a pesquisa mostrou que 49% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente participou da tentativa de golpe, enquanto 35% dizem que não. 

Entre quem votou em Lula em 2022, 80% aprovaram a decisão do STF; entre quem escolheu Bolsonaro, 16%.

Bolsonaro será preso? 46% disseram que sim; 43% apostam que não. O lulista aposta na prisão de Bolsonaro (56%), o bolsonarista, não (55%). E entre quem alienou o voto, há um empate número 42% x 42%. Dá para perceber como as duas "torcidas" se dividem neste caso?

·       Bolsonaro resiste a passar o bastão para outro nome (Tarcísio e Michelle é a chapa candidata mais competitiva do momento da direita ao Planalto contra Lula), e insiste ser o “único candidato” para 2026. Mas, o ex-presidente está inelegível até 2030 devido a condenações na Justiça Eleitoral.

- Michelle: 38% das intenções de votos contra 44% de Lula;

- Tarcísio: 37%

- Ratinho Jr. e Pablo Marçal: 35%

- Eduardo Bolsonaro: 34%

- Romeu Zema: 31%

- Ronaldo Caiado: 30%

Obs: na verdade, o perigo é muito maior, essa gente pode tirar vagas futuras no Senado e na Câmara, e já estamos sentindo as consequências de não ter governabilidade, mesmo com um presidente de esquerda no Poder.

·       É uma tática de pressão. Os objetivos são: 1) demonstrar direita unida; 2) foco em mostrar a família em paz (rugas de lado); 3) ato usado como desagravo ao ex-presidente.

·       Bolsonaro tentou arrastar para si apoiadores: foram 44,9 mil pessoas compareceram ao ato na Avenida Paulista e o peso de 07 governadores:

- Tarcísio de Freitas (SP);

- Romeu Zema (MG);

- Ronaldo Caiado (GO);

- Ratinho Jr. (PR);

- Wilson Lima (AM);

- Mauro Mendes (MT);

- vice Celina Leão (DF).

·       Houve uma forte pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, pressionado a pautar o Projeto da Anistia. Porém, pesquisa mostra que apenas 34% é a favor do perdão (a pauta da anistia é majoritariamente reprovada: 56% acham que os presos devem continuar na cadeia, 10% não sabem ou não opinaram). E mesmo entre os eleitores de Bolsonaro, 32% dos seus querem golpistas presos, cumprindo as penas na Justiça, ou seja, 1 a cada 3 de bando (já entre aqueles que não votaram ou votaram branco/nulo, o índice chega a 53%). Ainda temos 67% dos entrevistados defendendo que Bolsonaro abra mão do discurso de candidato e apoie outro nome para 2026.

·       Bolsonaro fez homenagens em inglês a presos do 8/01: “popcorn and ice cream sellers” (pipoqueiros e sorveteiros). Ainda teve Michelle Bolsonaro chamando os filhos dele “para perto”, enquanto pedia força para Eduardo Bolsonaro, que se licenciou da Câmara dos Deputados para morar nos EUA.

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