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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

21. Fevereiro de 2025.

 Uma visão geral... 

1. Trump e a Geopolítica do comércio/economia – sobretaxa e alta global de custos. Ele vai taxar China (10%), Canadá e México (25%), com o argumento de que é uma resposta ao fato de esses países não impedirem a entrada de imigrantes e drogas nos EUA. Mesmo impactando, reduzindo, o PIB dos EUA e sua indústria (com menos comércio global). O ato vai se estender à União Europeia (chips, petróleo, metais, óleo, gás, aço, remédios, produtos farmacêuticos). O tarifaço terá um efeito inflacionário mundial, impactando o comércio global. Vai elevar custos nos EUA, Brasil e no mundo todo! Vai forçar uma reorganização do comércio global. Enfim, a taxação tornará os produtos exportados pelos EUA mais caros, reduzindo o consumo dentro dos países. Por enquanto, o Brasil está fora das tarifas de Trump. O coletivo facilita o processo de barganha (Mercosul). O problema é a falta de coesão.

2. Governo consegue cumprir a meta fiscal em 2024. 




3.     Trump Maquiavélico: suspende taxação do México e do Canadá. Os dois países anunciaram reforço da segurança das fronteiras. Temor mundial e consequência concreta – o medo espalhado de desencadear uma guerra comercial de proporções planetárias. Efeito imediato: movimento dos países vizinhos para suspender temporariamente as taxas. As taxas foram impostas sob alegação de não controle da entrada de imigrantes e drogas pelas fronteiras, produzidas com produtos químicos da China (Fentanyl Hcl). México prometeu reforçar a segurança na fronteira com 10 mil soldados, com prioridade de coibir o narcotráfico. Os americanos vão suspender a imposição de sobretaxas por um mês e intensificar medidas de combate ao tráfico de armas para o México, que também cancelou a retaliação sobre produtos americanos. Nessa trégua de 1 mês haverá reforça de estoque de importação (de produtos de vida longa). Frutas e vegetais exportadas do México para os EUA movimentaram mais de US$ 20 bilhões. No Canadá, mesma estratégia: reforço de fronteira e plano para combater o tráfico de drogas. As tarifas dos dois lados estão suspensas por 1 mês. EUA-Canadá são os maiores parceiros comerciais um do outro: +US$ 800 bilhões por ano. Canadá importa: Carros, maquinários e plásticos dos EUA. EUA importam: Grãos, açúcar e proteína animal. 80% do petróleo canadense é exportado para os EUA, também energia elétrica, uranio... 1 milhão de empregos no Canadá seriam comprometidos com a imposição de tarifas. Enfim, muitos insumos estão interligados: se você compra um carro nos EUA é provável que haja muitas peças que foram produzidas no Canadá ou no México. Há todo um efeito cumulativo que pode ser muito desastroso para ambos os lados. Agora EUA conversarão com a China. O tarifaço pode aumentar a inflação americana e dar força a um movimento isolacionista. Mundo menos globalizado, mais desconfiado e nacionalista, com egos desejando impor certas visões. Há um discurso de segurança das fronteiras e um “ataque bélico” comercial (pelo tarifaço). A queda de braço das tarifas mostrou que Trump vai usar táticas de intimidação até contrariá-los. O melhor jeito de cultivar uma amizade é sendo malvado? Trump precisa de amigos para enfrentar “o grande inimigo” do estilo de vida americano: a produção industrial da China, que nas últimas 3 décadas se tornou maior do que a dos EUA, Japão e Alemanha, juntos! A competição fez fábrica do interior americano fecharem. E os americanos tiveram que se adaptar ao jeito dos chineses produzirem para conseguir competir – trabalhando mais, ganhando menos. E agora a China cresce tecnologicamente, competindo com os EUA pau a pau (desenvolvendo IA e o computador quântico). Em 2024, a China exportou US$ 1 trilhão a mais do que importou (superávit). Aí Trump impõe tarifas para tentar conter o crescimento do gigante. Ameaçar para trazê-los mais para perto. Os EUA sempre usaram tarifas como arma de negociação. Uma parte da carne que sai aqui do Brasil é taxada em 26,5% para entrar nos EUA (o tarifaço atrai o país para a mesa de renogociação). México negocia benefícios para os dois países e as tarifas foram suspensas (botou 10 mil de seus soldados na fronteira para atender o desejo anti-imigração de Trump). A mesma coisa com o Canadá. Também a Colômbia entrou no jogo. É dessa forma que os EUA usam seus aliados da forma mais vantajosa possível em prol do país. Trump está transformando relações históricas com países amigos em algo puramente transacional (só fazemos negócio se ambos se beneficiarem de alguma forma, com uma vantagem imediata para mim). E o aumento de preço de um produto importado é repassado para o consumidor. Ele vai compensar baixando o preço da gasolina e os impostos sobre os comerciantes (mais ricos). EUA não são uma ilha, não são autossuficientes. E essa é a forma de Trump jogar o xadrez geopolítico. O show das tarifas mostra que Trump não veio para fazer amigos, mas sim, aliados. Ele abusa do poder que ainda tem o gigante econômico, num ato que parece o desespero de uma potência em declínio. 

- O envio de ajuda é considerado uma questão de segurança nacional: se um país está estável politicamente e socialmente, é menor o risco de conflitos que pode ser uma ameaça até aos próprios americanos.

- A equipe de Elon Musk ganhou acesso ao sistema de pagamentos do Governo Federal americano, que armazena dados pessoais de milhões de pessoas que recebem benefícios e aposentadoria. Não há conflito de interesses entre a carreira de empresário e o papel dele no governo? Ora, o que temos é a política comandada por empresários. 

4. Lucro dos grandes Bancos em 2024: Itaú Unibanco, Bradesco, BB e Santander: R$ 112,4 bilhões (+16%). Foi puxado pelo crédito em um cenário de economia com desempenho melhor que o esperado. Só no último trimestre do ano passado foram R$ 29,36 bilhões. E já estão choramingando para 2025: com a escalada das taxas de juros e a atividade em ritmo mais fraco, os empréstimos tendem a perder fôlego neste ano. Afinal, indicadores macroeconômicos piores aumentam os obstáculos ao crédito, o que tende a reduzir o apetite por novas concessões. 

5.     O setor de Gás. Até 2035, a projeção é de aumento da demanda por produção de Gás Natural. Isso cria a necessidade de R$ 140 bilhões em investimentos no setor, sifra mínima para viabilizar inicialmente o negócio (apena da boca do poço para frente, sem contar a exploração e a produção do combustível). Isso atrai 05 grandes grupos de Capital Privado, criando um mercado de disputa de pesos pesados nessa área. São elas:

1.     Eneva (da BTG, de André Esteves);

2.     Âmbar (da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista);

3.     Cosan (da Compass e Commit, de Rubens Ometto);

4.     Energisa (da família Botelho);

5.     Termogás (de Carlos Suarez).

- Essas companhias não atuam apenas nos negócios, mas nos bastidores da política – já que a disputa envolve concessões públicas;

- Elas aplicaram, juntas, mais de R$ 35 bilhões na área na última década;

- Estão no radar delas projetos de biometano, produzido a partir de resíduos;

- Embora seja uma fonte de energia fóssil, é encarada como opção menos poluente e uma aliada na segurança energética, à medida que o país passa a depender de fontes renováveis, cuja geração oscila. 

6.     Só o Estado de SP arrecada recorde de R$ 275 bi em 2024. O resultado foi puxado pela atividade econômica, pelo parcelamento do ICMS e pelo imposto sobre heranças. 

7.  850 mil presos: prisões abarrotadas (a 3ª maior do mundo! Só em 2023, foram 3091 mortes nos presídios brasileiros, 703 por homicídio). 

- Pena Justa: as pessoas que ingressam nesse sistema, se o Estado for omisso e não acolher com o mínimo de dignidade, elas serão acolhidas pelas facções e o sistema penitenciário passa a alimentar as facções criminosas no país (quando deveria inibi-las). Se não trabalhar para o preso voltar melhor do que entrou, sairá pior. 

·       STF dá poder de polícia a Guardas Municipais de todo o país (criadas desde 1986, SP) – polícia metropolitana ou polícia urbana. Possibilidade de atuar em ações de policiamento ostensivo, comunitário, prisões em flagrante, desde que os municípios estabeleçam leis para isso. Atuar em cooperação com a Civil e a Militar, não terão poder de investigação. Os municípios têm competência para legislar sobre a atuação das polícias. 8 Ministros + relator. As forças podem ajudar na crise de segurança pública. RJ (quer armas de fogo, porte e uso em serviço, e coibir roubos de rua – força estruturada para agir na coibição de pequenos delitos, resolução consensual de conflitos e proteção do patrimônio público municipal). Elo entre as forças de segurança Estadual-Federal.

·       Cid passou US$ 86 mil a JB de venda d joias. Direito ao contraditório e da ampla defesa. Falsear a verdade para se beneficiar e beneficiar a família.

·       Representante legal no Brasil. Cometeu reiterados, conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais, tentou não se submeter ao ordenamento jurídico e poder judiciário brasileiros, instituiu um ambiente de total impunidade e terra sem lei nas redes sociais brasileiras.

·       Terceiro voo chega ao Brasil com deportados dos EUA. 94 imigrantes ilegais (total: 293 até agora), deportados dos EUA. Repatriados na administração Trump. Alta no preço do ovo (39,4% neste ano ou 19,9% comparado a fevereiro do ano passado). Temperaturas mais altas e impactos na produtividade das aves, mais energia, preço da ração subiu 30%, embalagens dobraram de preço. A oferta do produto deve diminuir com as vendas para fora do país. Em Janeiro, os EUA aumentaram em +62% a importação de ovos brasileiros. As exportações representam 1% da produção nacional. “Quando a nossa moeda desvaloriza frente ao dólar, o produto brasileiro entra em promoção – a gente vende/exporta mais, um desafio para a inflação, porque desabastecemos o mercado brasileiro, nem período em que a demanda é um pouco maior”. Isso joga um fôlego extra para novos aumentos de preços. A volta às aulas (produto incluído na merenda) e a quaresma, muitos cristão deixam de comer carne. Nos EUA, um surto de gripe aviária está causando a crise nos ovos nos EUA (nova variante vírus H5N1). Como imunizar 300 milhões de aves em todo o país? Turquia também vai exportar 15 milhões de toneladas de ovos para os EUA até julho.

·       Novidade tecnológicas para a agricultura.

·       Francisco corre perigo. Afinal, como está o papo. Mas, não corro o risco imediato de morte. Peneomia dupla, infecção respiratória por vírus e bactérias. Bronquite crônica. 

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