Já está no Congresso o Projeto que amplia a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil (terá que ser votado primeiro pelos Deputados e depois os Senadores, ainda este ano, para entrar em vigor no ano que vem). O Texto deve passar por Comissões da Câmara antes de ir para o Plenário (mas ainda não há qualquer previsão de data para que a proposta comece a tramitar). O Pacote também inclui um desconto para a faixa de renda entre R$ 5-7 mil. São medidas populares, mas o Governo vai enfrentar resistência.
Existe uma reação para não taxar os super ricos. O Congresso já indicou que, entre taxar e cortar gastos, vai optar por uma proposta de aperto fiscal. A proposta do Governo é isentar quem tem renda até R$ 5 mil e taxar quem tem renda a partir de R$ 50 mil/mês, que impactaria 141 mil pessoas e beneficiaria 20 milhões de brasileiros. O foco é aumentar a taxação de altas rendas para compensar a queda de arrecadação de mais de R$ 25 bilhões por conta da isenção do imposto para quem ganha até R$ 5 mil.
A proposta do Governo é
aumentar a taxação para quem ganha acima de R$ 50 mil/mês ou mais de R$ 600
mil/ano. A Receita Federal vai levar em consideração: salário, recebimento de
aluguéis, dividendos (lucros distribuídos a acionistas de uma empresa) e outros
rendimentos (já valores como herança e venda de bens, como carros e imóveis,
ficam de fora). E se a renda passar de R$ 600 mil/ano, aí o imposto será
progressivo, até chegar 10% dos rendimentos acima de R$ 1,2 milhão. Enfim, o
que se quer, é que as pessoas que têm altíssima renda no Brasil (+R$ 1 milhão),
colaborem com uma alíquota mínima. Isso vai afetar a vida de 100 mil
brasileiros para favorecer 20 milhões de pessoas. As medidas são justas e
precisam ser aprovadas logo, afinal, trata-se de dividir renda e fazer justiça
social.
·
Orçamento
do Governo. Congresso vota hoje:
- Relatório do
senador Ângelo (PSD): o volume fica próximo do ano passado: R$ 50 bilhões.
- enviou ofícios
para remanejar recursos e abrir espaço no orçamento para gastos com programas sociais:
vale gás, pé-de-meia, linhas de crédito para o Minha Casa Minha Vida, o pagamento
do reajuste do funcionalismo público...
Nenhum comentário:
Postar um comentário