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Efeito Trump: tira
EUA de acordos internacionais e impacta saúde global e emergência climática.
- Trump corta
recursos da saúde global e já afeta COP brasileira. Brasil estima impacto
significativo na cúpula de Belém. É um baque para a conferência (embaixador
André Corrêa do Lago, presidente da COP30, Belém).
- OMS
perderá maior financiador (22% de seu orçamento – doações de governo e
voluntárias) e vê ameaça à prevenção de doenças e a vacinas. Vai afetar no
curto prazo programas de desenvolvimento de vacinas e a rede internacional de
vigilância de doenças.
- Trump anuncia megaprojeto (supercentro) de IA no Texas de meio trilhão de dólares: ao lado dos CEOs das bigtechs: OpenAI e Oracle e do Soft Bank.
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Proeminência ou lugar de destaque dos donos das BigTachs: é um grande
investimento privado em inteligência artificial (IA). Essas 03 grandes empresas
de tecnologia vão criar uma nova companhia chamada StarGayte, ou “O Portão das
Estrelas”, para desenvolver a estrutura de inteligência artificial (IA) nos EUA.
É o maior projeto de infraestrutura de inteligência artificial da história. As
empresas investirão US$ 100 bilhões no Projeto, inicialmente, com planos depois
de ir para US$ 500 bilhões nos próximos 04 anos. O projeto deverá criar 100 mil
empregos nos EUA.
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Ameaças
expansionistas. Panamá, Groelândia,
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Posição
surpresa da China: defensora do combate às mudanças climáticas, do
multilateralismo e do livre-comércio. Globalização não é um jogo que você perde
e eu ganho, mas um processo de benefício mútuo e progresso compartilhado.
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O
mundo não precisa entrar em debates existenciais a cada ato de Trump.
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Proteger
a Natureza e combater o Aquecimento Global.
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Trump fará mal ao Planeta: “As turbulências jurídicas e
políticas do primeiro mandato de Trump poderão parecer pequenas ante o que está
por vir”.
- efeitos
nefastos se estenderão do clima à geopolítica, da economia à regulação da
tecnologia.
- a colonização
de Marte prometida por Trump é para lá de incerta, mas o Planeta Terra
certamente ficará pior com ele no poder.
- qual Trump
prevalecerá, o bélico ou pacífico? (um para cada ocasião). No trato com a
China, por exemplo, ele falta em investir nas Forças Armadas mais fortes de que
o mundo tem notícia.
- Trump abraçou
a agenda mercantilista (que tenta proteger a indústria local por meio de
tarifas), enxerga déficits externos como problemas e considera o comércio
internacional um jogo de soma zero. De promessas populistas (como a revisão no
sistema tarifário para beneficiar famílias americanas ou exigir das agências
federais que trabalhem para derrotar a inflação).
- Sob o pretexto
de preservar empregos americanos (justificar um mal com um bem), Trump pretende
dar à exploração de petróleo e gás e á indústria baseada no moto a combustão. O
corte dos estímulos à transição energética introduzidos por Joe Biden e a
retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris representam um recuo na agenda
ambiental de consequências gravíssimas. Sem o compromisso do governo americano
para reduzir emissões dos gases de efeito estufa, os danos das mudanças
climáticas já em curso se agravarão (além de estimular mais países no mesmo
caminho, causando uma debandada).
- Outro
retrocesso se dará na regulação das redes sociais. Trump cedeu aos disfarçados
de defensores da liberdade de expressão e da inovação, mas que se recusam a
assumir responsabilidades pelos danos que causam. O primeiro sinal nessa
direção foi revogar o decreto de Biden sobre as precauções com a inteligência
artificial.
- Absurdo
oportunista o perdão aos insurretos que invadiram o Capitólio para tentar
mantê-lo no poder.
- Um recuo
civilizatório as medidas para desmantelar políticas de diversidade e inclusão.
- Concentrou
energia nas medidas de restrição à imigração ilegal.
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As primeiras decisões de Trump produzem reações dentro e fora das
fronteiras dos EUA.
- A
Justiça liberta invasores do Congresso Americano que ele perdoou (janeiro,
2021). O decreto de Trump retira as acusações de 1.600 seguidores do
presidente. 5 mortes e 174 policiais feridos. 6 de janeiro: dia de amor.
- Três gigantes do setor de
informática planejam um investimento de US$ 500 bilhões na infraestrutura de
inteligência artificial. Star Gate é a empresa mãe dessas três associações.
Trump vai usar decretos para ajudar na fusão e operação.
- Como os EUA vão se posicionar frente a problemas
globais?
ONU: fazer levantamentos, promover estratégias, regulações
globais, coordenar o combate a epidemias, promover a vacinação, compartilha
informações, leva remédios e mantimentos até zonas de guerra,
- Os EUA são o país que mais financia a OMS. Nos últimos
dois anos foram quase US$ 1,3 bilhão. Ontem, Trump retirou os EUA da OMS (os
americanos não farão mais parte de um esforço global). É um erro estratégico
grave, uma ameaça à saúde global.
- Vai isolar os EUA no campo do comércio. De que países
os EUA compram mais do que vendem? O Brasil não está nessa lista, mas Trump vai
taxar em 100% as importações vindas dos Brics se o grupo adotar outra moeda no
lugar do dólar para fazer negócio. Medidas mais imediatas contra os seus
vizinhos.
- Trump vai diminuir os impostos pagos pelos americanos e
substituir por tarifas sobre importações. Afinal, os EUA importam US$ 4
trilhões em produtos por ano.
- Trump quer retomar o controle do canal do Panamá.
Anexar a Groelândia (local necessário para a segurança nacional, porque há
navios chineses por todos os lados).
- O governo Trump está ciente das mudanças climáticas,
mesmo assim, mas vai navegar economicamente nelas a seu favor.
- O governo não deve atuar de forma humanitária?
- Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, visa
frear a emissão de GEE. Foi assinado por Obama, mas retirado por Trump. China e
EUA são os maiores emissores. Trump quer ampliar a exploração de petróleo e
gás. Perfure, baby.
Perfure!
- Seja republicano ou democrata, o objetivo nunca muda:
ser mais forte do que o adversário.
- China: defendeu o multilateralismo, o combate às
mudanças climáticas e do livre comércio. “Protecionismo não leva a nada, não há
vencedores numa guerra comercial”. O mundo não precisa entrar em debates
existenciais, com cada declaração feita nos EUA. O livre isolamento tem um
preço. Negociar de forma pragmática, mas mantendo seus princípios. O acordo do
clima de Paris continua sendo a melhor esperança para a humanidade (e não
Marte).
- Debater, discutir soluções para a Natureza.
- Trump já cortou o dinheiro que ajudará a financiar as
mudanças climáticas. O maior risco é a debandada, e vários outros países
seguirem a linha de Trump, e largarem também o acordo.
- Os países mais
pobres e vulneráveis desejam que os mais ricos se comprometessem a investir US$
1 trilhão por ano em medidas de combate às mudanças climáticas. Mas, o acerto
ficou em US$ 300 bilhões. O encontro deste ano no Brasil (COP-30) deverá
acertar essa diferença e dizer de onde virá o dinheiro.
-
Estados vão aos tribunais pelo direito à cidadania para filhos de imigrantes
ilegais.
- Os
EUA não precisam do Brasil. Declaração nada diplomática. Decreto: é um ato que o
presidente pode tomar sozinho, com força de Lei, mas sem poder criar, modificar
ou acabar com direitos que dependem da aprovação do Congresso. Logo, o ato tem
força de Lei que não precisa passar pelo Congresso porque determina a operação
do próprio Governo ou de Agências e Secretarias. É preciso trabalhar as
convergências, não as divergências entre os dois países (EUA x Brasil). Uma
avalanche de informações e de ações executivas das primeiras horas de Governo
Trump (quase 100 decretos): ordens para facilitar a exploração de petróleo,
pausa de programas que priorizavam a equidade racial e a diversidade, conter a
imigração nos EUA. Tropas militares para a fronteira com o México. Carteis
mexicanos envolvidos com drogas são grupos terroristas. Querem legalizar a
ideia de imigrantes como invasores. No 1º mandato,
Trump deportou quase 400 mil imigrantes ilegais a mais de Biden. Há brasileiros.
A maioria não possui antecedentes criminais, vão trabalhar... “Não foi muito
emocionante, poderia ter sido melhor”.
-
Primeiro ministro do Canadá promete retaliação se os americanos aplicarem
imposto sobre produtos que importaram.
- Questões tarifárias, ambientais, de diversidade de gênero, de saúde, de imigração.
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