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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

15. A chegada de Trump.

·       Efeito Trump: tira EUA de acordos internacionais e impacta saúde global e emergência climática.

- Trump corta recursos da saúde global e já afeta COP brasileira. Brasil estima impacto significativo na cúpula de Belém. É um baque para a conferência (embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, Belém).

- OMS perderá maior financiador (22% de seu orçamento – doações de governo e voluntárias) e vê ameaça à prevenção de doenças e a vacinas. Vai afetar no curto prazo programas de desenvolvimento de vacinas e a rede internacional de vigilância de doenças.

- Trump anuncia megaprojeto (supercentro) de IA no Texas de meio trilhão de dólares: ao lado dos CEOs das bigtechs: OpenAI e Oracle e do Soft Bank.

·       Proeminência ou lugar de destaque dos donos das BigTachs: é um grande investimento privado em inteligência artificial (IA). Essas 03 grandes empresas de tecnologia vão criar uma nova companhia chamada StarGayte, ou “O Portão das Estrelas”, para desenvolver a estrutura de inteligência artificial (IA) nos EUA. É o maior projeto de infraestrutura de inteligência artificial da história. As empresas investirão US$ 100 bilhões no Projeto, inicialmente, com planos depois de ir para US$ 500 bilhões nos próximos 04 anos. O projeto deverá criar 100 mil empregos nos EUA.

·       Ameaças expansionistas. Panamá, Groelândia,

·       Posição surpresa da China: defensora do combate às mudanças climáticas, do multilateralismo e do livre-comércio. Globalização não é um jogo que você perde e eu ganho, mas um processo de benefício mútuo e progresso compartilhado.

·       O mundo não precisa entrar em debates existenciais a cada ato de Trump.

·       Proteger a Natureza e combater o Aquecimento Global. 

·       Trump fará mal ao Planeta: “As turbulências jurídicas e políticas do primeiro mandato de Trump poderão parecer pequenas ante o que está por vir”.

- efeitos nefastos se estenderão do clima à geopolítica, da economia à regulação da tecnologia.

- a colonização de Marte prometida por Trump é para lá de incerta, mas o Planeta Terra certamente ficará pior com ele no poder.

- qual Trump prevalecerá, o bélico ou pacífico? (um para cada ocasião). No trato com a China, por exemplo, ele falta em investir nas Forças Armadas mais fortes de que o mundo tem notícia.

- Trump abraçou a agenda mercantilista (que tenta proteger a indústria local por meio de tarifas), enxerga déficits externos como problemas e considera o comércio internacional um jogo de soma zero. De promessas populistas (como a revisão no sistema tarifário para beneficiar famílias americanas ou exigir das agências federais que trabalhem para derrotar a inflação).

- Sob o pretexto de preservar empregos americanos (justificar um mal com um bem), Trump pretende dar à exploração de petróleo e gás e á indústria baseada no moto a combustão. O corte dos estímulos à transição energética introduzidos por Joe Biden e a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris representam um recuo na agenda ambiental de consequências gravíssimas. Sem o compromisso do governo americano para reduzir emissões dos gases de efeito estufa, os danos das mudanças climáticas já em curso se agravarão (além de estimular mais países no mesmo caminho, causando uma debandada).

- Outro retrocesso se dará na regulação das redes sociais. Trump cedeu aos disfarçados de defensores da liberdade de expressão e da inovação, mas que se recusam a assumir responsabilidades pelos danos que causam. O primeiro sinal nessa direção foi revogar o decreto de Biden sobre as precauções com a inteligência artificial.

- Absurdo oportunista o perdão aos insurretos que invadiram o Capitólio para tentar mantê-lo no poder.

- Um recuo civilizatório as medidas para desmantelar políticas de diversidade e inclusão.

- Concentrou energia nas medidas de restrição à imigração ilegal. 

·       As primeiras decisões de Trump produzem reações dentro e fora das fronteiras dos EUA.

- A Justiça liberta invasores do Congresso Americano que ele perdoou (janeiro, 2021). O decreto de Trump retira as acusações de 1.600 seguidores do presidente. 5 mortes e 174 policiais feridos. 6 de janeiro: dia de amor.

- Três gigantes do setor de informática planejam um investimento de US$ 500 bilhões na infraestrutura de inteligência artificial. Star Gate é a empresa mãe dessas três associações. Trump vai usar decretos para ajudar na fusão e operação.

- Como os EUA vão se posicionar frente a problemas globais?

ONU: fazer levantamentos, promover estratégias, regulações globais, coordenar o combate a epidemias, promover a vacinação, compartilha informações, leva remédios e mantimentos até zonas de guerra,

- Os EUA são o país que mais financia a OMS. Nos últimos dois anos foram quase US$ 1,3 bilhão. Ontem, Trump retirou os EUA da OMS (os americanos não farão mais parte de um esforço global). É um erro estratégico grave, uma ameaça à saúde global.

- Vai isolar os EUA no campo do comércio. De que países os EUA compram mais do que vendem? O Brasil não está nessa lista, mas Trump vai taxar em 100% as importações vindas dos Brics se o grupo adotar outra moeda no lugar do dólar para fazer negócio. Medidas mais imediatas contra os seus vizinhos.

- Trump vai diminuir os impostos pagos pelos americanos e substituir por tarifas sobre importações. Afinal, os EUA importam US$ 4 trilhões em produtos por ano.

- Trump quer retomar o controle do canal do Panamá. Anexar a Groelândia (local necessário para a segurança nacional, porque há navios chineses por todos os lados).

- O governo Trump está ciente das mudanças climáticas, mesmo assim, mas vai navegar economicamente nelas a seu favor.

- O governo não deve atuar de forma humanitária?

- Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, visa frear a emissão de GEE. Foi assinado por Obama, mas retirado por Trump. China e EUA são os maiores emissores. Trump quer ampliar a exploração de petróleo e gás. Perfure, baby. Perfure!

- Seja republicano ou democrata, o objetivo nunca muda: ser mais forte do que o adversário.

- China: defendeu o multilateralismo, o combate às mudanças climáticas e do livre comércio. “Protecionismo não leva a nada, não há vencedores numa guerra comercial”. O mundo não precisa entrar em debates existenciais, com cada declaração feita nos EUA. O livre isolamento tem um preço. Negociar de forma pragmática, mas mantendo seus princípios. O acordo do clima de Paris continua sendo a melhor esperança para a humanidade (e não Marte).

- Debater, discutir soluções para a Natureza.

- Trump já cortou o dinheiro que ajudará a financiar as mudanças climáticas. O maior risco é a debandada, e vários outros países seguirem a linha de Trump, e largarem também o acordo.

- Os países mais pobres e vulneráveis desejam que os mais ricos se comprometessem a investir US$ 1 trilhão por ano em medidas de combate às mudanças climáticas. Mas, o acerto ficou em US$ 300 bilhões. O encontro deste ano no Brasil (COP-30) deverá acertar essa diferença e dizer de onde virá o dinheiro.

- Estados vão aos tribunais pelo direito à cidadania para filhos de imigrantes ilegais.

- Os EUA não precisam do Brasil. Declaração nada diplomática. Decreto: é um ato que o presidente pode tomar sozinho, com força de Lei, mas sem poder criar, modificar ou acabar com direitos que dependem da aprovação do Congresso. Logo, o ato tem força de Lei que não precisa passar pelo Congresso porque determina a operação do próprio Governo ou de Agências e Secretarias. É preciso trabalhar as convergências, não as divergências entre os dois países (EUA x Brasil). Uma avalanche de informações e de ações executivas das primeiras horas de Governo Trump (quase 100 decretos): ordens para facilitar a exploração de petróleo, pausa de programas que priorizavam a equidade racial e a diversidade, conter a imigração nos EUA. Tropas militares para a fronteira com o México. Carteis mexicanos envolvidos com drogas são grupos terroristas. Querem legalizar a ideia de imigrantes como invasores. No 1º mandato, Trump deportou quase 400 mil imigrantes ilegais a mais de Biden. Há brasileiros. A maioria não possui antecedentes criminais, vão trabalhar... “Não foi muito emocionante, poderia ter sido melhor”.

- Primeiro ministro do Canadá promete retaliação se os americanos aplicarem imposto sobre produtos que importaram.

- Questões tarifárias, ambientais, de diversidade de gênero, de saúde, de imigração.

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