1.
Mito: explica o
presente através de um passado imemorial maluco.
Filosofia: explica o presente, o passado e o
futuro em sua totalidade lúcida.
2.
Mito: é feito com narrativas
de origem pautadas em rivalidades ou alianças entre forças divinas
sobrenaturais e personalizadas, pessoais.
Filosofia: é feita com explicação e produção
natural das coisas por 04 elementos naturais primordiais e impessoais (água/úmido,
fogo/quente, terra/seco, ar/frio), e seus movimentos de combinação, composição
e separação.
3.
Mito: não se importa
nem um pouco com contradições, incompreensões e fabulações – vale tudo, o plano
é lunático (Kkkk). Afinal, a confiança e a crença vêm da autoridade do perfil
do narrador (quem fala, não o que fala).
Filosofia: não admite nada disso, mas exige que a
explicação seja coerente, lógica e racional. A confiança e a crença brotam da
autoridade da explicação (não na pessoa, mas na razão, que é a mesma em todos
os seres humanos).
4.
Mito: é infantil, inocente,
no sentido de jogar com o poder da imaginação/encantamento e criar mundos
paralelos à realidade (encantamentos e certezas).
Filosofia: é adulto, maduro, no sentido de se
infiltrar na realidade para conhecer, não acreditar (incertezas e desafios).
5.
Mito: presença de
pais, físicos ou divinos, que preenchem e satisfazem a existência (sobre a
morte, por exemplo).
Filosofia: vazio ou ausência de figuras terceirizadas, tem que lidar com as incertezas reais da existência.
Enfim, qual deles é mais confortável,
meu povão?
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