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Exceções à regra fiscal aceleram crescimento da dívida pública.
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Projeções compiladas pelo BC apontam para patamar de 90% do PIB em 8 anos.
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Contas em expansão: o aumento dos gastos públicos fora da regra do arcabouço
fiscal tem pressionado a dívida pública brasileira;
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É projetada uma curva ascendente que possa chegar até a 89,7% do PIB em 2032 (deve fechar 2024 em 78,2% do
PIB).
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O cenário é agravado pela taxa de juros em patamar alto.
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Situações emergenciais propiciaram nos últimos meses que diversas despesas
fossem excluídas da regra do arcabouço, seja com aprovação do Congresso ou aval
do STF: a antecipação do pagamento de precatórios; os recursos extraordinários
para enfrentamento das queimadas e das enchentes no Sul; e ampliação de crédito
subsidiado.
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A dívida do governo cresceu muito durante a Pandemia (chegou a 87,7% do PIB). Regrediu
com a retomada da economia e o crescimento da arrecadação, mas subiu no início
do Lula.3 (78,6%). A dívida não cresce apenas pelo descompasso entre o que o
governo gasta e arrecada (pega mais dinheiro emprestado), mas também em relação
ao dólar (se o dólar sobe 1% a
dívida aumenta R$ 10,7 bi), a inflação
(a cada 1p.p = R$ 17,4 bi), Selic (1
p.p = R$ 50,3 bi). Tudo relacionado: se tiver descontrole fiscal, pressiona o
dólar, que leva à inflação e que força elevar a Selic. Tudo pressiona a dívida
que pressiona a condição fiscal do governo.
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