Militares candidatos, 2024.
Eleições municipais têm 6.649 militares ou policiais candidatos (declaram uma profissão militar ou policial ou têm nome de urna que faz referência a forças de segurança). 40% deles são policiais militares (2.788) e 17% são militares reformados ou afastados do serviço (1.163). Porém, o valor é 23% menor que o registrado em 2020 (foram 8.73). 01 em cada 06 deles flerta com partidos à direita. Já os partidos que tiveram menos representantes são de esquerda (PSTU, PCB e UP, por exemplo, não tiveram nenhum candidato). Nestas eleições, o PL buscou dar protagonismo a policiais militares, delegados, militares e até guardas municipais na formação das chapas que vão concorrer às prefeituras. Os estados do Sudeste e Sul são os que têm mais representantes: SP (1.263); MG (884); RJ (582); PR (403) e RS (391). Por exemplo, em SP, maior colégio eleitoral do país, o coronel da reserva da PM Ricardo Mello Araújo (PL) foi indicado para vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.
Enfim, tramita no Senado uma PEC
apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que busca criar regras para
proibir que militares da ativa das Forças Armadas disputem eleições ou ocupem
cargos no primeiro escalão do Executivo. A proposta do governo Lula também
estabelece que o militar que deseja disputar o pleito seja transferido para a
reserva no ato do registro de sua candidatura, sem chance de voltar à carreira.
Além disso, o texto propõe o fim da remuneração a quem tem direito, a menos que
já tenha cumprido 35 anos de serviço.
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