‘Não é porque ele tem dinheiro que pode fazer o que quiser’ (Lula).
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Há uma preocupação real com o potencial de influência que as redes
têm sobre os cidadãos, sem que haja regulamentação que limite suas atividades.
Em vez de criticar a Corte, inibindo-a com pressões políticas, é preciso ajudar os juízes de primeira instância e os ministros a desafogar processos parados. Só de janeiro a julho deste ano, chegaram à Corte 169.709 novos processos, além de 48.054 pedidos de liminares. Ou seja, com a escalada do extremismo, as coisas não estão nada boas para a barreira judiciária do país.
“Quando tentamos nos defender no tribunal, o ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo” (o bilionário Elon Musk, plantando discórdias, caos e semeando tempestades).
Ao desrespeitar a Justiça, o empresário Elon Musk e sua empresa X, tentou instituir um ambiente de total impunidade, uma terra sem Lei nas Redes Sociais Brasileiras, inclusive durante as Eleições Municipais. Enfim, toda decisão judicial pode até ser questionada, mas nunca descumprida. É a soberania nacional que está em jogo, ultrapassando a linha para o plano político. O empresário vem atacando autoridades de outros países, além do Xandão. Recentemente ele postou uma mensagem com um palavrão, xingando um comissário da União Europeia, que advertiu Musk da veiculação de desinformação na Plataforma X.
“Não se confunde liberdade de expressão com impunidade para agressão” (Moraes).
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O fechamento do escritório da plataforma no
País, às vésperas das eleições municipais, seria uma estratégia velada para
permitir a divulgação de fake news sem correr o risco de responder pelas
transgressões. O objetivo, destaca a decisão, seria favorecer grupos populistas
extremistas. “A tentativa em colocar-se à margem da lei brasileira demonstra a
instrumentalização das redes sociais, com a massiva divulgação de desinformação
e a possibilidade da nociva e ilícita utilização da tecnologia e inteligência
artificial para direcionar, clandestinamente, a vontade do eleitorado”.
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Existe
uma instrumentalização das redes sociais para atacar a democracia, o estado de
direito;
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Instituições
e legislações pelo mundo estão aprendendo a lidar com a nova realidade das
redes sociais;
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Uma
instrumentalização por parte de alguns. Uma instrumentalização ilícita,
irregular, de um instrumento muito bom.
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Por
que houve uma instrumentalização das redes para atacar a democracia? No Brasil
houve um planejamento político extremista! E, por qual motivo não há uma regulamentação
das redes sociais?
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A
regulamentação das redes sociais não é censura pois, uma mentira repetida
milhares de vezes, vira verdade, isso se aplicaria neste caso.
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Todo
e qualquer cidadão está subordinado à Constituição e às leis brasileiras;
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Dois
artigos resolveriam o problema:
1) liberdade deve ser exercida com
responsabilidade e;
2) tudo que não pode ser feito no mundo real, também não pode no mundo virtual.
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A
expectativa, agora, é que Alexandre de Moraes determine a suspensão do X, como
indicado na intimação inicial. Moraes também decidiu bloquear as contas da
empresa Starlink, de Musk, no Brasil, como uma forma de cobrar multas aplicadas
contra o X por descumprir decisão judicial.
· A decisão de Moraes aconteceu após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.
Enfim, na Semana Jurídica do Mackenzie, o
tema é “O direito eleitoral e o novo populismo digital extremista — liberdade
de escolha do eleitor e a promoção da democracia”.
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Alegando descumprimento de ordem judicial, em decisão
monocrática, determinou o bloqueio da rede social X no Brasil, depois de ter bloqueado
também as contas da Starlink, empresa fundada pelo bilionário
sul-africano, dono do X, Elon Musk.
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