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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 22 de junho de 2024

Sindicalização negativa.

Motivos da baixa:

“(...) Os custos de produção são menores, pelo menos para as empresas. Porém, com essa maior flexibilidade, talvez tenham menos direitos trabalhistas reconhecidos. É algo que talvez permita às pessoas serem mais produtivas, embora talvez mais desprotegidas em termos trabalhistas”.

- a criação de modelos de trabalho mais flexíveis;

- o uso crescente de contratos temporários na administração pública, sobretudo saúde e educação;

- a não obrigatoriedade da contribuição sindical;

- alguns setores muito sindicalizados perderam espaço na economia, como a indústria. Em tempos de economia digitalizada, não mais se busca tanto esse mundo fordista, industrial;

- a queda mais acentuada de trabalhadores sindicalizados foi na faixa etária de 18 a 24 anos, pois a população mais jovem já se insere no mercado de trabalho através de vínculos mais frágeis, muitas vezes na informalidade ou em trabalhos intermitentes, com maior rotatividade e uberização;

- a cultura de sindicalização não é mais tão forte, uma tendência internacional. O novo mundo do trabalho já não é mais como o de algumas décadas atrás, agora com atividades feitas a partir de plataformas, pessoas trabalhando de uma maneira mais avulsa e menos direitos trabalhistas.

- o trabalho remoto, visando mais produtividade e menos custos trabalhistas, que em 2012 era realizado por 3,6% dos ocupados, foi obrigado pela pandemia e saltou para 8,3%;

- a concorrência e a competição acirrada não abrem espaço para a busca de muitos direitos. Se exigir muito, talvez não consiga um emprego.

Enfim, (des)Reforma Trabalhista de 2017.


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