Motivos da baixa:
“(...) Os custos de produção são menores, pelo menos para as empresas. Porém, com essa maior flexibilidade, talvez tenham menos direitos trabalhistas reconhecidos. É algo que talvez permita às pessoas serem mais produtivas, embora talvez mais desprotegidas em termos trabalhistas”.
- a criação de modelos de trabalho mais
flexíveis;
- o uso crescente de contratos temporários
na administração pública, sobretudo saúde e educação;
- a não obrigatoriedade da contribuição
sindical;
- alguns setores muito sindicalizados perderam
espaço na economia, como a indústria. Em tempos de economia digitalizada, não
mais se busca tanto esse mundo fordista, industrial;
- a queda mais acentuada de
trabalhadores sindicalizados foi na faixa etária de 18 a 24 anos, pois a
população mais jovem já se insere no mercado de trabalho através de vínculos
mais frágeis, muitas vezes na informalidade ou em trabalhos intermitentes, com
maior rotatividade e uberização;
- a cultura de sindicalização não é mais
tão forte, uma tendência internacional. O novo mundo do trabalho já não é mais
como o de algumas décadas atrás, agora com atividades feitas a partir de
plataformas, pessoas trabalhando de uma maneira mais avulsa e menos direitos
trabalhistas.
- o trabalho remoto, visando mais
produtividade e menos custos trabalhistas, que em 2012 era realizado por 3,6%
dos ocupados, foi obrigado pela pandemia e saltou para 8,3%;
- a concorrência e a competição acirrada não abrem espaço para a busca de muitos direitos. Se exigir muito, talvez não consiga um emprego.
Enfim, (des)Reforma Trabalhista de 2017.
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