O 8 de
Janeiro foi
planejado para desestabilizar o país e forçar a decretação de GLO (Garantia da
Lei e da Ordem), que, ao final, levaria os militares ao poder. O conjunto
evidencia que a violência não foi uma ocorrência fortuita, mas planejada e
vinculada ao plano de gerar instabilidade social no país para forçar a convocação
de um GLO que deveria, depois, levar à tomada do poder pelos militares. O 8 de
Janeiro não foi apenas uma manifestação pacífica de senhorinhas patriotas que
saiu do controle pela ação de infiltrados ou pelo excesso de alguns poucos
aloprados. Foi uma tentativa malograda de golpe de Estado.
“Duas torres
em Rondônia e uma no Paraná caíram depois que os parafusos das bases foram
cuidadosamente retirados e os cabos de sustentação cortados. O laudo não deixa
dúvidas de que foi sabotagem, e a semelhança do procedimento em pontos extremos
do país (Rondônia e Paraná) sugere planejamento cuidadoso e articulação
nacional. A data, mesmo dia da invasão da sede dos três Poderes, aponta
coordenação com o golpismo em curso em Brasília. Tudo sugere que, enquanto os
agitadores tomavam os três Poderes, outros grupos nos estados tentavam provocar
inquietação social com o corte de energia. A isso se somam ainda os bloqueios
de rodovias e o fechamento dos acessos às refinarias de petróleo”.
Enfim, sim, a intenção dos agitadores era insurrecional e golpista. Não
foi apenas “vandalismo”. O golpe foi planejado por Bolsonaro – por meio das
minutas e pelos esforços para conseguir apoio das Forças Armadas. Felizmente,
não fluiu!
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