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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 6 de maio de 2024

No topo da in(fam-i-a).

 Lula domina debate nas redes sociais. Mas, é uma estratégia disseminada por Bolsonaro. É preciso revelar o sentido do engajamento.

Dominar as discussões nas redes sociais nem sempre é sinônimo de privilégio ou algo de bom. Aliás, existe a fama de ser ruim. Indo direto ao ponto, a nova estratégia da oposição é colocar Lula no topo da agenda de pauta, mas como o grande desastre da hora.

Com as redes sociais, impactou ainda mais a baixa adesão dos eventos presenciais. Todavia, isso deixa de ser um fator limitante para que a mensagem consiga reverberar.

É claro que continua fazendo a diferença o tamanho do público presente. Logo, os esforços e estratégias de convocação são sempre válidos. Todavia, o tamanho do público presente influencia mais na demonstração de força e capacidade de mobilização do que na repercussão das falas – o que gera as discussões nas redes sociais.

O papel da imprensa não é causar o fato, mas fazer a sua cobertura. Logo, ela só fica na espreita, como a morte com a foice, esperando o desastre acontecer. Uma vez à tona, o processo está deflagrado e a imprensa entra em cena, com o dever de ouvir as diferentes partes envolvidas, que também irão se posicionar, alimentando a discussão.

A questão é que, quando o tema vira pauta, além da imprensa tradicional também há os blogs e redes sociais, que se aproveitam do destaque para surfar na onda de popularidade do assunto e despontam as posições apelativas. Está formado o olho do furacão: ao serem excessivamente expostas ao tema, as pessoas se sentem na obrigação de emitir opinião e, para isso, vão assistir aos vídeos originais, pesquisar sobre o assunto nas redes sociais ou consumir os conteúdos compartilhados no Zap e no telegrama que estejam relacionados à discussão (Nota: essa estratégia foi bastante utilizada por Bolsonaro e seu grupo político).

Enfim, não basta ser o mais falado. Deve haver dotes nos motivos da fala. E quando este assunto ganha engajamento dos adversários, melhor ainda, pois ocorre um processo circular de reafirmação do tópico. Porém, que a base não seja o ódio, a vaidade e a mentira. Enfim, encaminhado com frequência. 

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