A transição para o novo sistema só vai começar em 2026. Primeiro, é necessário a aprovação do Congresso (Lira, PP). Num país em que o partido do presidente só tem 70 deputados em 513; só tem 9 senadores em 81.
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As
pessoas saberão quanto estão pagando de imposto quando estiverem comprando
qualquer mercadoria ou serviço (a verdade é que não sabemos disso);
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O
Congresso promulgou essa reforma no ano passado (2023), agora vai analisar as
regras;
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Com
as regras, 5 tributos que existem hoje (ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS), vão
virar apenas 2 Impostos Valor Agregado (IVA): um gerenciado por Estados e
Municípios (IBS, com alíquota que pode ficar em 17,7%) e outro pelo Governo
Federal (CBS, com alíquota que pode ficar em 8,8%). Ou seja, a alíquota padrão,
somando os dois IVA, fique em 26,5%. E eles passam a ser cobrados somente no
fim da cadeia de produção;
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O
novo sistema elimina o acúmulo de alguns impostos durante as etapas de produção
(princípio da não cumulatividade);
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Todo
tributo pago com material, contas de energia, serviços terceirizados, será
abatido;
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A
reforma prevê uma alíquota padrão, ou cheia, que será aplicada aos bens e
serviços em geral (mas alguns itens poderão ter alíquotas reduzidas ou até
alíquota zero);
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A
proposta prevê a redução (de 30%) das futuras alíquotas dos impostos sobre a
prestação de serviços de 18 categorias de profissionais liberais (entre eles,
advogados, engenheiros e técnicos agrícolas);
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O
governo Lula propõe que os impostos em saúde (27 tipos de serviços de saúde e
850 tipos de medicamentos) tenham redução de 60% (de desconto naquela alíquota
padrão = 26,5%);
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Na
outra mão, a reforma criou o “imposto do pecado” sobre bens e serviços nocivos
à saúde a ao meio ambiente. O governo propôs que tributos sejam cobrados sobre
cigarros, bebidas alcóolicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes e sobre a
extração de minério de ferro, petróleo e gás natural;
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As
compras de até US$ 50,00 no exterior, em sites, poderão ser tributadas pelos
futuros impostos (hoje estão isentas);
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O
governo propõe devolver aos mais pobres, impostos e serviços, como o de energia
elétrica e uma cesta básica com 15 produtos livres de tributos, hoje com média
de 8% de impostos (com prioridade de 15 alimentos
consumidos pela população mais pobre, zerados de impostos: arroz, leites,
manteiga, margarina, feijões, raízes e tubérculos, cocos, café, óleo de soja,
farinha de mandioca, farinha de milho, farinha de trigo, açúcar, massas e pão).
O Brasil terá uma “Nova Cesta Básica Nacional”.
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O
Governo ainda propõe que outros alimentos fora da Cesta Básica Nacional também
tenham impostos zerados, como ovos, frutas e produtos
hortícolas. E outros 14 produtos, que não estão
nessa cesta, tenham impostos reduzidos (descontos de 60%)!!! Entre eles,
carnes de boi, porco, ovelha, cabra e aves; peixes,
queijos, crustáceos, leite fermentado e bebidas lácteas, mel, tapioca, mate,
farinha de cereais, óleos vegetais, alguns tipos de massas, sal, cucos naturais
e polpas de frutas (hoje esses produtos têm em média 15,8% de impostos,
a proposta é cair para 10,6% e com outros benefícios cair ainda mais: 8,5%).
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Havia
a expectativa de que as carnes tivessem os impostos zerados (a alíquota padrão
cairia dos 26,5% para 21,5%);
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A
reforma tributária criou ainda o cashback,
um sistema que devolve parte dos impostos para famílias mais pobres (renda
por pessoa de até meio salário mínimo: 73 milhões de pessoas).
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