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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Reforma Tributária: revisão das regras.

A transição para o novo sistema só vai começar em 2026. Primeiro, é necessário a aprovação do Congresso (Lira, PP). Num país em que o partido do presidente só tem 70 deputados em 513; só tem 9 senadores em 81.

·       As pessoas saberão quanto estão pagando de imposto quando estiverem comprando qualquer mercadoria ou serviço (a verdade é que não sabemos disso);

·       O Congresso promulgou essa reforma no ano passado (2023), agora vai analisar as regras;

·       Com as regras, 5 tributos que existem hoje (ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS), vão virar apenas 2 Impostos Valor Agregado (IVA): um gerenciado por Estados e Municípios (IBS, com alíquota que pode ficar em 17,7%) e outro pelo Governo Federal (CBS, com alíquota que pode ficar em 8,8%). Ou seja, a alíquota padrão, somando os dois IVA, fique em 26,5%. E eles passam a ser cobrados somente no fim da cadeia de produção;

·       O novo sistema elimina o acúmulo de alguns impostos durante as etapas de produção (princípio da não cumulatividade);

·       Todo tributo pago com material, contas de energia, serviços terceirizados, será abatido;

·       A reforma prevê uma alíquota padrão, ou cheia, que será aplicada aos bens e serviços em geral (mas alguns itens poderão ter alíquotas reduzidas ou até alíquota zero);

·       A proposta prevê a redução (de 30%) das futuras alíquotas dos impostos sobre a prestação de serviços de 18 categorias de profissionais liberais (entre eles, advogados, engenheiros e técnicos agrícolas);

·       O governo Lula propõe que os impostos em saúde (27 tipos de serviços de saúde e 850 tipos de medicamentos) tenham redução de 60% (de desconto naquela alíquota padrão = 26,5%);

·       Na outra mão, a reforma criou o “imposto do pecado” sobre bens e serviços nocivos à saúde a ao meio ambiente. O governo propôs que tributos sejam cobrados sobre cigarros, bebidas alcóolicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes e sobre a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural;

·       As compras de até US$ 50,00 no exterior, em sites, poderão ser tributadas pelos futuros impostos (hoje estão isentas);

·       O governo propõe devolver aos mais pobres, impostos e serviços, como o de energia elétrica e uma cesta básica com 15 produtos livres de tributos, hoje com média de 8% de impostos (com prioridade de 15 alimentos consumidos pela população mais pobre, zerados de impostos: arroz, leites, manteiga, margarina, feijões, raízes e tubérculos, cocos, café, óleo de soja, farinha de mandioca, farinha de milho, farinha de trigo, açúcar, massas e pão). O Brasil terá uma “Nova Cesta Básica Nacional”.

·       O Governo ainda propõe que outros alimentos fora da Cesta Básica Nacional também tenham impostos zerados, como ovos, frutas e produtos hortícolas. E outros 14 produtos, que não estão nessa cesta, tenham impostos reduzidos (descontos de 60%)!!! Entre eles, carnes de boi, porco, ovelha, cabra e aves; peixes, queijos, crustáceos, leite fermentado e bebidas lácteas, mel, tapioca, mate, farinha de cereais, óleos vegetais, alguns tipos de massas, sal, cucos naturais e polpas de frutas (hoje esses produtos têm em média 15,8% de impostos, a proposta é cair para 10,6% e com outros benefícios cair ainda mais: 8,5%).

·       Havia a expectativa de que as carnes tivessem os impostos zerados (a alíquota padrão cairia dos 26,5% para 21,5%);

·       A reforma tributária criou ainda o cashback, um sistema que devolve parte dos impostos para famílias mais pobres (renda por pessoa de até meio salário mínimo: 73 milhões de pessoas).












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