Número de médicos aumentou pelo país, mas sua distribuição ainda é desigual. 49,92% desses profissionais em atuação são mulheres (neste ano, devem se tornar maioria).
O aumento é resultado da interação de diversos fatores, entre eles: as crescentes necessidades de saúde da população, mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, a garantia de direitos sociais, a incorporação contínua de novas tecnologias médicas e o envelhecimento progressivo da população. E, também, das novas políticas de educação médica implementadas, especialmente, nos governos Lula.
A concentração de médicos nos principais centros urbanos também chama a atenção (devido às condições de trabalho oferecidas). Enquanto as capitais somadas têm só ¼ da população do país, elas concentram mais da metade dos médicos. No interior, onde faltam investimentos em saúde e perspectivas, mas sobram vínculos precários de emprego, essa questão se inverte.
Enfim, a mudança desse cenário depende de investimentos que tornem as cidades remotas mais atrativas para os médicos. São ações necessárias também: políticas públicas focadas na redistribuição de médicos pelo território nacional, desenvolvimento de uma política de recursos humanos robusta para a assistência ao SUS e criação de incentivos atrativos aos profissionais para sua fixação em regiões com maior dificuldade de provimento.
Tudo com o objetivo de minimizar as desigualdades regionais no acesso à saúde.
Mesmo assim, a fila andou!
O Governo Lula criou a Fila Nacional de Cirurgias Eletivas, o acordo selado pelo Ministério da Saúde e os 26 estados para promover cirurgias eletivas. Até janeiro/2024 já foram realizadas 648.729 cirurgias agendadas. O aumento foi de 19%!
Enfim, os desafios persistem. Ainda
existem 1.283,937 pessoas aguardando a vez. A falta de médicos especialistas
(anestesistas, cardiologias e oncologistas) é mais crítica em alguns estados
por causa da má distribuição dos profissionais pelo país.
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