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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Demografia médica: assistência desigual.

 Número de médicos aumentou pelo país, mas sua distribuição ainda é desigual. 49,92% desses profissionais em atuação são mulheres (neste ano, devem se tornar maioria). 

O aumento é resultado da interação de diversos fatores, entre eles: as crescentes necessidades de saúde da população, mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, a garantia de direitos sociais, a incorporação contínua de novas tecnologias médicas e o envelhecimento progressivo da população. E, também, das novas políticas de educação médica implementadas, especialmente, nos governos Lula. 


O Brasil tem atualmente 575.930 mil médicos(2,81 por 1000 habitantes). Enquanto o Sudeste, Centro-Oeste e Sul estão acima dessa média nacional, o Nordeste e o Norte estão abaixo. 


Reparem os Estados com piores e melhores índices. 

A concentração de médicos nos principais centros urbanos também chama a atenção (devido às condições de trabalho oferecidas). Enquanto as capitais somadas têm só ¼ da população do país, elas concentram mais da metade dos médicos. No interior, onde faltam investimentos em saúde e perspectivas, mas sobram vínculos precários de emprego, essa questão se inverte. 

Enfim, a mudança desse cenário depende de investimentos que tornem as cidades remotas mais atrativas para os médicos. São ações necessárias também: políticas públicas focadas na redistribuição de médicos pelo território nacional, desenvolvimento de uma política de recursos humanos robusta para a assistência ao SUS e criação de incentivos atrativos aos profissionais para sua fixação em regiões com maior dificuldade de provimento. 

Tudo com o objetivo de minimizar as desigualdades regionais no acesso à saúde.


Mesmo assim, a fila andou!

O Governo Lula criou a Fila Nacional de Cirurgias Eletivas, o acordo selado pelo Ministério da Saúde e os 26 estados para promover cirurgias eletivas. Até janeiro/2024 já foram realizadas 648.729 cirurgias agendadas. O aumento foi de 19%!

Enfim, os desafios persistem. Ainda existem 1.283,937 pessoas aguardando a vez. A falta de médicos especialistas (anestesistas, cardiologias e oncologistas) é mais crítica em alguns estados por causa da má distribuição dos profissionais pelo país.




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