Intelectuais são pessoas que têm como função defender os valores eternos e desinteressados, como a justiça e a razão. Onde eles estão? Foram-se! Traíram essa função em proveito de interesses práticos. Na história moral da humanidade, nosso século terá sido propriamente o século da organização intelectual dos ódios políticos e das modas filosóficas. Foi o fim da picada essa adesão dos intelectuais às paixões políticas (sejam elas de raça, de partido, de classe ou de nação).
Enfim,
nesse abismo caiu o Brasil há bastante tempo, que só conhece um tipo de
intelectual: o defensor dos interesses práticos de uma coletividade, adepto dos
modismos e das paixões políticas, sem qualquer compromisso com os valores superiores da verdade,
da razão
ou da justiça.
Intelectuais eurocêntricos entopem-se de livros e depois querem difundir o bem sem ter a mínima noção da vida real. No outro extremo, estão os Prolixos, entupindo a seção de comentários nas mídias de forma rasa. Enfim, a intelectualidade não pode ser arrogante e esnobe. O discurso dos intelectuais precisa dialogar com as massa.
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