Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Traidores de funções.

Intelectuais são pessoas que têm como função defender os valores eternos e desinteressados, como a justiça e a razão. Onde eles estão? Foram-se! Traíram essa função em proveito de interesses práticos. Na história moral da humanidade, nosso século terá sido propriamente o século da organização intelectual dos ódios políticos e das modas filosóficas. Foi o fim da picada essa adesão dos intelectuais às paixões políticas (sejam elas de raça, de partido, de classe ou de nação).

Enfim, nesse abismo caiu o Brasil há bastante tempo, que só conhece um tipo de intelectual: o defensor dos interesses práticos de uma coletividade, adepto dos modismos e das paixões políticas, sem qualquer compromisso com os valores superiores da verdade, da razão ou da justiça.

 Intelectuais eurocêntricos entopem-se de livros e depois querem difundir o bem sem ter a mínima noção da vida real. No outro extremo, estão os Prolixos, entupindo a seção de comentários nas mídias de forma rasa. Enfim, a intelectualidade não pode ser arrogante e esnobe. O discurso dos intelectuais precisa dialogar com as massa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário