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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Refinarias e o futuro.

 

Política de otimização e adaptação das atuais refinarias, sem comprometer seus potenciais. Desafio!

Ainda que, gradativamente, no futuro haverá menor demanda por combustíveis fósseis. Logo, as refinarias precisarão estar mais integradas com a indústria petroquímica para produzir, também, produtos como olefinas, aromáticos, hidrogênio e metanol, que continuarão a ter grande demanda.

Algum resquício de bom-senso ocorreu na Cúpula do Clima da ONU (COP-28), finalizada em dezembro nos Emirados Árabes Unidos. Quase 300 países decidiram colocar em marcha a transição entre combustíveis fósseis e combustíveis limpos. A questão é que não foi fixado prazo para essa transição nem punição para eventuais transgressões. Mas...

Por causa dos efeitos cada vez mais chocantes das mudanças climáticas, por toda a parte, os movimentos ambientalistas ganharam força para pressionar seus respectivos governos para apressar o desmonte da indústria do petróleo. Este fator impõe importantes mudanças nos negócios das refinarias. Os parques atuais deverão ser submetidos a amplos processos de modernização, de maneira a consumir menos recursos energéticos e poder processar bioprodutos, entre eles os biocombustíveis.

Não se trata em acabar de vez com o modelo atual das refinarias. Seria estupidez econômica e social. Porém, algum resquício de inteligência ambiental exige que, enquanto a demanda por petróleo permanecer elevada, esses empreendimentos precisarão se adequar para reduzir e mitigar as emissões de carbono no processamento de petróleo bruto, até que se tornem unidades dedicadas de biorrefino.

Sendo assim, o governo Lula deseja, acertadamente, aumentar a capacidade de refino, pois o Brasil está exportando petróleo bruto e não se beneficia com os melhores preços dos produtos refinados. O desafio é modernizar as refinarias, algumas entregues abaixo do preço ao capital estrangeiro no governo do inelegível.

Refinaria é um bem precioso e estratégico. As convencionais levam entre 5 e 7 anos para serem construídas e mais de 30 para se pagarem. Geram muito lucros e são visadas pelo mercado mundial que teme enfrentar o ócio das que existem. Cabe o mercado interno saber proteger e investir nas suas.

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