Concentrar esforços onde há chances de
vitória.
Há quatro anos, o PT concorreu em 21 capitais, mas não conquistou nenhum. Naquele ano de 2020, a estratégia era ter candidatura onde fosse possível para denunciar a perseguição ao PT, ao presidente Lula e para reafirmar o projeto do partido que estava sofrendo um ataque muito forte – o antipetismo. Agora, Lula venceu as eleições de 2022 após articular uma frente ampla de partidos. Qual tática tomar a partir desses resultados?
A previsão é de lançar nomes próprios a prefeito em apenas 16 dos 26 estados onde haverá disputa. Isso significa que o PT deve ceder espaço a aliados nessas eleições municipais e registrar o menor número de candidatos em capitais dos últimos 32 anos! Entre elas, estão 3 dos 4 maiores colégios eleitorais do país: SP, RJ e Salvador. Na capital paulista, será a primeira vez que o partido abriu mão de aparecer como cabeça de chapa nas urnas desde a sua fundação, na década de 1980!
Há uma
preocupação do PT em dialogar com partidos que fazem parte da aliança com o
governo federal (compor chapas com aliados), apoiar candidaturas com mais
chances e condições do nosso campo e que sejam mais fortes que a candidatura do
PT e de uma participação mais qualificada. Em algumas capitais o PT deverá ser
adversário de partidos que integram a base (BH) e, em nenhuma capita, há acordo para apoio ao
União Brasil (DEM + PSL).
Nenhum comentário:
Postar um comentário