Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

PNE/Conae: a arena da educação.

 

Diversidade e direitos humanos sofrem ataques violentos de forças midiáticas, parlamentares, ruralistas, políticas, jurídicas e conservadoras, assim como o machismo, racismo e sexismo são norma de projetos do Congresso. O impeachment de Dilma foi, sim, Golpe! Todas essas políticas educacionais de base ultraconservadora precisam ser denunciadas e combatidas!

A educação se tornou nos últimos anos arena inevitável para embates ideológicos no ambiente polarizado da política brasileira. É uma falácia dizer que o papel de professores, gestores e parlamentares ao debater políticas públicas seja fazê-lo com puro método e evidências. O conflito é inevitável e, o confronto, poderá acontecer.

O PNE decenal em vigor, com 178 páginas, aprovado em Dilma, encerra e será atualizado na Conae entre 28 e 30 de janeiro/2024. No geral, o texto oficial é sóbrio, mas há trechos que de fato descambam para o confronto político – um cavalo de batalhas para ataques sensacionalistas do bolsonarismo. A Conferência Nacional de Educação organiza políticas para o ensino em articulação com os entes federativos. Tinha a meta irrealizável de elevar o gasto público no ensino a 10% do PIB.

Como se já não enfrentasse problemas suficientes, mais esse. Parlamentares ligados a setores conservadores, como as bancadas ruralistas e evangélicas, pedem o adiamento da conferência, alegando que o documento oficial que a apresenta tem viés político. As referências-alvos de críticas são os temas da diversidade de gênero e religião, pessoas LGBTQIA+ e meio ambiente. Também são polêmicas as pautas da militarização de escolas e “homeschooling” (ensino em casa).

Enfim, o ano também não será fácil para a Educação. Afinal, o PNE precisa ser votado por um Congresso onde não dispõe de maioria confortável nem cenário em que direitos e oportunidades das minorias são gritantes. As disputas políticas serão acirradas e inevitáveis. A contradição é inafastável!

Nenhum comentário:

Postar um comentário