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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Arapongagem da Abin do Bozo.

Uma Abin paralela de Bolsonaro.

“Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem” (Jair Bolsonaro).

Na gestão Bolsonaro, a Abin foi transformada numa máquina operada por homens de confiança do diretor-geral, Alexandre Ramagem, para bisbilhotar rivais e buscar informações para proteger a família do presidente. Um particula “sistema de informações” instalado dentro do governo, financiado pelo contribuinte, para xeretar opositores e blindar seu grupo político.

A máquina usou software espião FirstMile para explorar estruturas, recursos humanos e dinheiro público para monitorar sujeitos sem qualquer pertinência com as suas reais atribuições institucionais.

Obviamente, não foi de graça. A trama envolveu delegados, agentes da PF, servidores e um sistema comprado por R$ 5 milhões. A máquina escolheu alvos políticos: monitorou um jantar do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mandou um drone para a vizinhança do então goverandor do Ceará, Camilo Santana, e buscou elos de ministros do STF com o PCC. Também trabalhou para ajudar o clã Bolsonaro a fugir da polícia. Um grupo levantou informações contra auditores da Receita para anular a investigação da rachadinha de Flávio. Outro servidor recebeu ordens para buscar provas que pudessem salvar Jair Renan de suspeitas de tráfico de influência. E por aí foi...

Enfim, os podres vindos mais à superfície. Afinal, foi a suposta “qualidade” do serviço que parece ter levado a PF a usar a palavra “inteligência” entre aspas no relatório do caso.

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