“Tratarei
Segurança com firmeza, sem violar direitos”.
O Novo Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, tem o seguinte perfil: projeto mais rígido na área, coordenação com polícias estaduais, Federal e ministérios públicos contra o crime organizado e políticas de saída temporárias de presos, mas evitando falhas pontuais, e de câmeras nas fardas policiais.
Outros detalhes:
-
revela foco no combate ao crime organizado;
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distância saudável da ideologia;
-
a escolha deu fim a temores de indicação de acadêmicos
ou políticos sem experiência em uma área crítica;
-
as redes criminosas têm atuado e se espalhado por diferentes estados ou mesmo
países. É preciso evitar a pulverização dos dados de inteligência por
diferentes silos e investigações isoladas.
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Lewandowski demonstrou não se deixar guiar por inclinações ideológicas. Ele
sempre foi um defensor dos ritos jurídicos, do devido processo legal e um
crítico contumaz dos abusos.
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o papel do governo federal na coordenação da prevenção e do combate ao crime.
-
dentro do Planalto há quem argumente que segurança pública é responsabilidade
constitucional dos estados e, ao intervir na área, a União corre o risco de
queimar a própria imagem assumindo crises que não são de sua alçada.
- A principal missão de Lewandowski será enfraquecer as estruturas do crime organizado, além de prevenir e reduzir os crimes violentos.
A expansão das facções criminosas no Brasil:
1.
oferta de drogas ilícitas nas ruas;
2.
situação caótica dos presídios;
3.
nos casos de corrupção de agentes públicos;
4.
no domínio de extensas áreas nas grandes cidades por traficantes e milicianos;
5.
os assassinatos continuam em 22,4 por 100 mil habitantes, patamar altíssimo
para os padrões internacionais;
6.
O PCC, que ameaça todo o país, foi fundado em SP na década de 1990 e tinha
cerca de 3 mil integrantes em 2014. Hoje conta com dezenas de milhares.
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