“Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, não é moço? Um descanso na loucura...”
Quando a paixão é um estado de revolução e de ampliação de limites, é mara! Felino é um personagem rico de sentimentos. Parece que ele sente tudo, sofre tudo. Mas, o amor dele tem uma estrutura trágica [porque ele é livre, e não abre mão disso]. É um sentimento tão forte, tão violento, que vai transformando aquele gato ignorante num homem aberto e sensível. Mas já é tarde: ele está envolvido com o mundo, sua guerra e a liberdade. GG hesitou tanto que perdeu o grande amor da vida dele devido aos preconceitos e medos.
Antes da sexualidade vem o afeto, que não tem gênero. Antes de sermos homem ou mulher, somos humanos, somos uma essência. Existe um embate entre o que é da natureza e o que é cultural. Agora começamos a perceber muitas possibilidades para além de dois únicos gêneros. A gente está rompendo com tudo isso. Para mim, amor é revolução. Quando você está apaixonado, está em estado de revolução, e isso significa ampliar limites.
Enfim,
é muito bonito esse lugar de fala onde todo mundo poder ser tudo. Essas
liberdades precisam ser celebradas, e transferidas da arte para a vida. Felino
está dentro da gente, no meio dessa natureza arisca. Já tinha imaginado em
quanto milhões de possibilidade uma história [de amor] pode se desdobrar?
“Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, não é moço? Um descanso na loucura...”
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