Paz e reconstrução de laços.
O Brasil continua marcado pela polarização que, alguma pode até ser saudável quando diferencia projetos, energiza militantes e nutre a rejeição a opositores. Porém, é preciso dialogar com “quem não votou no Lula”. Afinal, é preciso reduzir essa tensão para ampliar o alcance de ações.
Cobranças moralistas e baixa qualidade argumentativa... O constrangimento público de autoridades ganhou contornos destrutivos com o caos das redes sociais. O jogo está mais perigoso!
Em uma era de intensas e rápidas transformações sociais, econômicas e
tecnológicas, como a que estamos vivendo, e na qual o constitucionalismo democrático vem
sendo objeto de crescente desconfiança e de ataques em diversas partes do mundo,
o futuro da Constituição está diretamente associado à
sua resiliência, que significa capacidade de articular rigidez e flexibilidade.
Rigidez na proteção das
regras do jogo democrático, do império da lei e dos direitos fundamentais,
que habilitam a própria democracia; e flexibilidade em relação a um mundo em
constante fluxo, que demanda sucessivas correções de rumo no plano
institucional, para atender às próprias promessas de dignidade, justiça e
bem-estar, que levam à adesão dos mais diversos setores da sociedade ao pacto
constitucional.
Enfim, existem antipetistas incapazes de conversão. São perigosos e não
podemos ignorá-los. E ainda tem a mídia estimulando profundamente a
polarização. O drama é que, sem uma substantiva melhoria do bem-estar da população, novos oportunistas estarão à espreita para assaltar nossas instituições.
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