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Benefícios fiscais. Haddad tem meta de arrecadar R$ 35
bilhões em 2024, com o objetivo de elevar receita. MP das subvenções passa na
Câmara. Empresários contestam medida.
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Auxílio-moradia de
procuradores sobe e pode ser de até R$ 10 mil. Chefe interina da PGR, Elizeta Ramos, elevou benefício
para 25% da remuneração dos integrantes do MPU.
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Redes cordiais. Influenciadores (criadores de conteúdo, artistas e
personalidades) se juntam por debate político menos tóxico. É preciso estimular
discussões democráticas, isto é, enfrentar a polarização política, discurso de
ódio e desinformação. É preciso aprender sobre segurança pública, agências de
checagem, combate a fake news, educação midiática, “furar bolhas”, debate
saudável e democrático. Afinal, a maior angústia é lidar com representantes da
direita bolsonarista que se recusam a conversar com base em argumentos,
interditando debates, além dos ataques dos “haters” (detratores) que
corroem a saúde mental dos alvos. É
preciso tentar sentir a dor do outro, praticando a tão falada empatia, mas
também admitir as próprias limitações, para não sofrer tentando salvar o mundo.
E fugir da armadilha de ostentar uma pretensa superioridade moral. Enfim, é
preciso pensar duas vezes antes de comporatilhar as coisas. Por uma “influência
responsável”.
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Lula estreia como
cabo eleitoral de Boulos (PSOL) em SP. A reconquista da cidade, mesmo sem o PT na cabeça de chapa, é prioridade
do Planalto.
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Tensão é a marca da
alinaça entre Lira e o Planalto. As derrotas que Lula sofreu na Câmara, presidida por Arthur Lira (PP-AL),
contrastam com a base formal de 370 dos 513 deputados. Centrão aponta
descumprimento de acordos. Já petistas sugerem que o bloco quer retomar modelo
sob Bolsonaro.
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Influenciadores se
unem para baixar polarização política.
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PEC da reforma tributária
foi aprovada pela Câmara, encerrando sua tramitação no Congresso, agora vai a
promulgação. Maior reforma tributária desde a
ditadura (a última ocorreu há 60 anos, quando foram criados o ICMS e o ISS)
passa no Congresso. Três novos tributos absorvem os antigos; regime valerá em
2026 (período de teste) e terá vigência integral em 2033. O texto final cria 3
novos tributos:
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços):
substituindo o ICMS dos Estados e o ISS dos municípios;
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços):
substitui PIS, Cofins e o IPI, que são federais;
- Imposto Seletivo: incidirá
sobre produtos danosos à saúde e ao meio ambiente.
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Governo minimiza derrotas em
vetos: o Congresso derrubou vetos de Lula no Marco Temporal e na Desoneração da
Folha de Pagamentos.
- por acordo com o Congresso, o Planalto engoliu o “golpe”,
até porque espera reverter a derrubada dos vetos no STF.
- em troca, combinou a aprovação de 2 projetos
fundamentais para a equipe econômica: 1) a medida provisória (MP) da subvenção
do ICMS e 2) a Reforma Tributária.
- Foca acordo para aprovar medida da subvenção:
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Parecer do Ministério Público
Eleitoral pela cassação do senador Sérgio Moro (União). Quem ocupará a cadeira?
Zeca Dirceu? Gleisi Hoffmann?
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Autorização para a
vingança. Decisão da Justiça que dispensa
câmeras em operações policiais escancara tolerância com as condições que
propiciam a violência estatal. Controle da polícia é
ponto essencial da democracia. A decisão veio do TJSP (a mais alta
cúpula do judiciário paulista): PMs não são obrigados a utilizar câmeras
corporais em operações realizadas em resposta a ataques a agentes das forças de
segurança do Estado (mesmo diante das evidências da violência policial, de
ações que extrapolam os limites da lei, de medidas que violam direitos básicos
da população). O argumento do tribunal foi o de que a obrigatoriedade das
câmeras poderia levar a um “aumento das agressões aos agentes públicos, com
grave lesão à segurança pública”. A decisão diz respeito à Operação Escudo,
deflagrada no litoral paulista e que deixou um rastro de 28 mortos em 40 dias, tornando-se
a ação policial mais letal em São Paulo desde o massacre do Carandiru. A câmera nos uniformes policiais é uma forma de controle de suas atividades para que não
contem com opacidade em ações que, sem monitoramento algum, se assemelham a
pura e simples vingança. A compreensão do Direito nessa perspectiva é
indiferente ao princípio da igualdade de todos perante a lei, enquanto cuida
zelosamente dos interesses do poder estatal. Eis a razão porque a violência de
Estado segue impune quando as vítimas vivem em regiões pobres das cidades. Enfim,
no País existe direito à vida e não há pena de morte nem julgamento sumário: a
Justiça deve servir à lei e ao direito, não à barbárie.
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