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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 16 de dezembro de 2023

Essas e outras...

 

·       Benefícios fiscais. Haddad tem meta de arrecadar R$ 35 bilhões em 2024, com o objetivo de elevar receita. MP das subvenções passa na Câmara. Empresários contestam medida.

·       Auxílio-moradia de procuradores sobe e pode ser de até R$ 10 mil. Chefe interina da PGR, Elizeta Ramos, elevou benefício para 25% da remuneração dos integrantes do MPU.

·       Redes cordiais. Influenciadores (criadores de conteúdo, artistas e personalidades) se juntam por debate político menos tóxico. É preciso estimular discussões democráticas, isto é, enfrentar a polarização política, discurso de ódio e desinformação. É preciso aprender sobre segurança pública, agências de checagem, combate a fake news, educação midiática, “furar bolhas”, debate saudável e democrático. Afinal, a maior angústia é lidar com representantes da direita bolsonarista que se recusam a conversar com base em argumentos, interditando debates, além dos ataques dos “haters” (detratores) que corroem  a saúde mental dos alvos. É preciso tentar sentir a dor do outro, praticando a tão falada empatia, mas também admitir as próprias limitações, para não sofrer tentando salvar o mundo. E fugir da armadilha de ostentar uma pretensa superioridade moral. Enfim, é preciso pensar duas vezes antes de comporatilhar as coisas. Por uma “influência responsável”.

·       Lula estreia como cabo eleitoral de Boulos (PSOL) em SP. A reconquista da cidade, mesmo sem o PT na cabeça de chapa, é prioridade do Planalto.

·       Tensão é a marca da alinaça entre Lira e o Planalto. As derrotas que Lula sofreu na Câmara, presidida por Arthur Lira (PP-AL), contrastam com a base formal de 370 dos 513 deputados. Centrão aponta descumprimento de acordos. Já petistas sugerem que o bloco quer retomar modelo sob Bolsonaro.

·       Influenciadores se unem para baixar polarização política.

·       PEC da reforma tributária foi aprovada pela Câmara, encerrando sua tramitação no Congresso, agora vai a promulgação. Maior reforma tributária desde a ditadura (a última ocorreu há 60 anos, quando foram criados o ICMS e o ISS) passa no Congresso. Três novos tributos absorvem os antigos; regime valerá em 2026 (período de teste) e terá vigência integral em 2033. O texto final cria 3 novos tributos:

- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): substituindo o ICMS dos Estados e o ISS dos municípios;

- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): substitui PIS, Cofins e o IPI, que são federais;

- Imposto Seletivo: incidirá sobre produtos danosos à saúde e ao meio ambiente.


·       Governo minimiza derrotas em vetos: o Congresso derrubou vetos de Lula no Marco Temporal e na Desoneração da Folha de Pagamentos.

- por acordo com o Congresso, o Planalto engoliu o “golpe”, até porque espera reverter a derrubada dos vetos no STF.

- em troca, combinou a aprovação de 2 projetos fundamentais para a equipe econômica: 1) a medida provisória (MP) da subvenção do ICMS e 2) a Reforma Tributária.

- Foca acordo para aprovar medida da subvenção:

·       Parecer do Ministério Público Eleitoral pela cassação do senador Sérgio Moro (União). Quem ocupará a cadeira? Zeca Dirceu? Gleisi Hoffmann?

·       Autorização para a vingança. Decisão da Justiça que dispensa câmeras em operações policiais escancara tolerância com as condições que propiciam a violência estatal. Controle da polícia é ponto essencial da democracia. A decisão veio do TJSP (a mais alta cúpula do judiciário paulista): PMs não são obrigados a utilizar câmeras corporais em operações realizadas em resposta a ataques a agentes das forças de segurança do Estado (mesmo diante das evidências da violência policial, de ações que extrapolam os limites da lei, de medidas que violam direitos básicos da população). O argumento do tribunal foi o de que a obrigatoriedade das câmeras poderia levar a um “aumento das agressões aos agentes públicos, com grave lesão à segurança pública”. A decisão diz respeito à Operação Escudo, deflagrada no litoral paulista e que deixou um rastro de 28 mortos em 40 dias, tornando-se a ação policial mais letal em São Paulo desde o massacre do Carandiru. A câmera nos uniformes policiais é uma forma de controle de suas atividades para que não contem com opacidade em ações que, sem monitoramento algum, se assemelham a pura e simples vingança. A compreensão do Direito nessa perspectiva é indiferente ao princípio da igualdade de todos perante a lei, enquanto cuida zelosamente dos interesses do poder estatal. Eis a razão porque a violência de Estado segue impune quando as vítimas vivem em regiões pobres das cidades. Enfim, no País existe direito à vida e não há pena de morte nem julgamento sumário: a Justiça deve servir à lei e ao direito, não à barbárie.

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