O objetivo de Lula e Bolsonaro é aumentar a quantidade de prefeituras e Câmaras controladas por aliados.
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Lula
e Bolsonaro (o inelegível até 2030) apostam na polarização
(2022 reeditado). Programam viagens como cabos eleitorais e focam candidaturas favoritas/competitivas ao 2º turno (cidades
onde as disputas têm chances de ir ao segundo turno);
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Um só povo, por Lula e pelo PT. Petismo quer, com campanha para
reconstruir laços, unificar o País em torno de Lula.
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Eleições
municipais viram teste de rejeição (vão colocar à prova suas rejeições),
testando a capacidade de articulação;
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Há
uma necessidade da esquerda se aproximar de importantes setores da sociedade,
hoje alinhados ao bolsonarismo: evangélicos (chega a quase 1/3 do eleitorado).
38% dessa fatia reprova Lula, contra 28% dos católicos;
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Lula
pede engajamento dos petistas e de seus ministros nas eleições;
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Após
encolher/desidratar nas duas últimas eleições municipais, Lula vê chance de
recuperar prefeituras ao menos em 12 capitais e mira vice em SP, RJ e Recife;
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O PT encolheu por dois pleitos seguidos: em 2016 e em 2020. Há 3 anos, o PT
saiu da disputa com 183 prefeitos e, pela primeira vez desde a
redemocratização, ficou sem o comando de nenhuma das 26 capitais brasileiras. O
resultado foi bem inferior aos de 2008 e 2012, quando a sigla chegou a ocupar
cerca de 600 prefeituras;
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A
orientação é fazer aliança com os outros partidos que estavam com Lula desde o
começo da corrida presidencial, como PSB,
Solidariedade, Rede, PSOL, PV e PCdoB – esses dois últimos federados com
o PT, portanto obrigados a seguir juntos no pleito municipal. Nessa lista,
também entra o PDT;
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Um
segundo grupo é formado por MDB, PSD e União Brasil, que se juntaram ao governo
federal após o resultado das urnas;
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Já
se esperam coalizões entre PT e PL em cidades do Nordeste, especialmente no
Ceará, na Bahia e em Pernambuco. Porém, alianças/coligações que só serão
possíveis onde o PL apoiou o presidente Lula. Candidaturas que flertam com o
bolsonarismo estão proibidas;
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Há
muito jogo de negociações. Por exemplo, o PT também vai pedir para ocupar a
vice em troca de apoio à reeleição dos prefeitos do RJ (Eduardo Paes, PSD) e do
Recife (João Campos, PSB).
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