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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Brasil inflamado.

 As intenções parecem louváveis. O problema está nos detalhes – onde mora o diabo.

Divisões foram instaladas no País – e suas feridas não cicatrizadas ainda incomodam a população. Causadas pela extrema direita como resposta à luta de classes promovida pela esquerda e encabeçada pelo PT, a polarização, a radicalização e a chama do ódio de todos contra todos visam desidratar a democracia e cultuar a volta do regime militar no país.

Essa anomalia foi implantada nos debates políticos e partidários e divulgada pela mídia e pelas redes sociais, contaminando as rodas de conversa, os grupos de WhatsApp e os jantares familiares, influenciando as decisões dos cidadãos em todos os níveis de relacionamento.

É preciso diminuir o ambiente de intolerância e arrefecer os ânimos. Pacificar o Brasil é uma questão cívica, o que implica não aceitar provocações, não ter medo e nem deixar de dá uma resposta equilibrada, racional e fundamentada. Que essa campanha seja uma carta de intenções em favor da união dos brasileiros, da construção de pontes e da promoção do entendimento. Por uma comunicação que melhore o debate, estimule diálogos e efetivamente pacifique o País.

A direita distorce tudo isso, dizendo:

·       “Pacificar” o Brasil deixou de ser um objetivo cívico para se tornar mote eleitoral petista: o País deve se unir, sim, mas em torno de Lula.

·       Outro interesse crucial de Lula é a aproximação com os evangélicos, fatia da população que tem se inclinado à direita nos últimos tempos e que, em larga medida, se alinhou ao bolsonarismo, sobretudo quando se trata de temas como aborto, drogas e família.

Enfim, a pacificação nacional é condição para o fortalecimento democrático (mas, a direita está chamando a isso de interesses eleitorais do lulopetismo). O ódio precisa ser substituído pelo diálogo, os xingamentos pelos argumentos. Que vigorem as mensagens de paz, reconstrução de laços e o reforço das relações familiares e de amizade.

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