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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Créditos para 2024...

 

·       As eleições municipais são sempre um estímulo adicional para a aprovação de gastos sem qualidade;

·       Os sinais de desaceleração da economia têm encorajado os defensores do gasto público a retomar a carga por medidas do passado, a reeditar tentativas de driblar a regra fiscal e apostar em estatais como motor de desenvolvimento;

·       No exterior, os conflitos entre Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas continuarão a dominar o cenário internacional, bem como as incertezas sobre a economia nos EUA, Europa e China.

·       O mundo assiste incrédulo às preparações para as eleições americanas. Se Trump vencer e voltar ao poder, acontecerá um impacto profundo tanto na democracia americana quanto na ordem mundial.

·       No mundo, uma revolução tecnológica – que inclui internet, redes sociais, smartphones e inteligência artificial – dá mais poder aos indivíduos e, portanto, dificulta a vida de qualquer instituição cujo trabalho inclui controlá-los. As energias sociais que estavam adormecidas e foram liberadas nos ameaçam com o caos (adeus consenso moral, tchau certeza no progresso, descrença na bondade do homem e na democracia).

·       A loucura pode estar só começando em 2024: as pessoas não veem mais os mesmos programas de TV, nem estudam mais o mesmo currículo e pouco menos votam nos mesmos partidos. O novo normal acabou com os bons e velhos tempos. A divisão se impõe o tempo todo e, junto com ela, o populismo.

·       A “loucura” está aí, não irá embora e não dá para proibi-la. É preciso mergulhar de vez nas novas águas e aprender a jogar o jogo do debate público, alargando nossa concepção do que é aceitável.

·       Será impossível acabar com as fake news, mas será necessário entender porque tanta gente está tão ávida por acreditar nelas e aprender a conquistar  a confiança do público.

·      A tecnologia não retrocederá. O controle da opinião e da informação não é mais possível. A casta dos especialistas não mais será tão boa assim. O ressentimento explodiu, porque a maioria das pessoas não está mais excluída do poder. Não aposte no sufocamento. Técnicos e instituições não dão mais conta de todo problema social. A própria noção de verdade entrou em xeque. O que voltou a existir é a política, ou seja, o conflito irremediável entre diferentes grupos humanos e diferentes visões de mundo, que jamais serão resolvidos pela pura discussão técnica.

·       Enfim, agora só resta correr em pânico, numa fuga desesperada, porque tudo é catástrofe, com subtexto político?

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